Boa noite, quinta-feira, 21 de janeiro de 2021  


   Dicas Úteis

 
Curiosidades sobre Revestimentos Cerâmicos
 
Quais são as funções dos revestimentos?
O revestimento cerâmico tem as funções de:
1. Proteger os elementos estruturais
2. Auxiliar nas vedações no cumprimento de suas funções:
- isolamento térmico
- segurança ao fogo
- estanqueidade de água e gazes
3. Regularizar a superfície dos elementos de vedação
4. Constituir no acabamento final, cumprindo as exigências de:
- estética
- valorização econômica
- higiene
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Porque usar placa cerâmica no meu revestimento?
- Material adequado ao clima brasileiro;
- Facilidade de limpeza;
- Durável;
- Resistente;
- Antialérgico;
- Antiinflamável;
- Possibilidade de criar diferentes opções de decoração do ambiente.

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Como é produzida a placa cerâmica?
A produção da cerâmica se dá pelo seguinte processo: com uma pasta, sucessivamente secada e queimada em alta temperatura, que proporciona resistência e dureza ao material.
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Quando surgiu a cerâmica?
A origem da cerâmica é imprecisa, pois compreende um vasto grupo de produtos nascidos com a civilização primitiva.
O revestimento cerâmico é um produto muito antigo, o primeiro exemplo de seu uso para colorir e decorar superfícies, data da civilização babilônica, isto é, do século 6 A.C..

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A história da evolução das cerâmicas?
A história dos revestimentos cerâmicos remonta há séculos, tendo sua origem perdida entre o oriente (China) e oriente médio (Turquia), quando apesar da tecnologia em decoração avançada para a época, sua produção era artesanal.
Por muitos séculos o revestimento cerâmico foi sinônimo de produto luxuoso, usado no piso e parede das casas de pessoas ricas. Após a II Guerra Mundial, a produção de cerâmica (lajotas e azulejos) apresentou um desenvolvimento industrial considerável com o advento das técnicas de produção. A possibilidade de produzir em escala industrial baixou os preços e os tornou acessível à grande parte da população.
Na fase inicial deste período, os revestimento cerâmicos foram usados principalmente para satisfazer necessidades funcionais, tais como higiene e facilidade de limpeza e, desse modo, empregado em banheiros e cozinhas. A indústria cerâmica evoluiu com rapidez, desenvolvendo novos materiais que ampliaram consideravelmente as opções e tipos de revestimento disponíveis.
Como resultado, a cerâmica gradualmente passou a ser uma opção para outros ambientes domésticos, como salas de estar, halls de entrada e quartos de dormir, bem como um material a ser usado em ambientes públicos e industriais e em áreas externas e internas.

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Quando surgiu o porcelanato (porcelain tale)?
É na década de 90 que acompanhamos o surgimento e desenvolvimento dos porcelanatos. Com peças melhores e linhas de produção mais rápidas, surgiu uma maior exigência na qualidade e inovação de produtos.
Já quase atravessando o milênio, nasceram os formatos ainda maiores, como 45x45 cm, 60x120cm.

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Como é o processo de produção do porcelanato (porcelain tale)?
O porcelanato é obtido a partir de matérias-primas de grande pureza, submetidas a pressões de compactação acima da utilizada nos materiais cerâmicos convencionais, e também um tratamento térmico. Como resultado, temos um produto compacto, homogêneo, denso e totalmente vitrificado.
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CARACTERÍSTICAS  TÉCNICAS


O que é ABSORÇÃO DE ÁGUA?
Todo revestimento cerâmico tem uma certa porosidade, isto é, tem espaços vazios em sua base (massa).
Quanto menor a porosidade de um revestimento, menor a quantidade de água que ele pode absorver e melhores serão as suas características técnicas. Esta característica é utilizada para a classificação dos revestimentos cerâmicos.
A Norma NBR 13.817/1997, baseada na ISO 13.006/1995, classifica os revestimentos cerâmicos de acordo com sua absorção de água:

O que é Carga de Ruptura e Módulo de Resistência a Flexão?
Representam a resistência da peça cerâmica quando submetida a uma força aplicada linearmente em sua região central, com intensidade progressiva e de velocidade constante. O apoio da respectiva peça é realizado a 1cm de ambos os seus extremos, também de forma linear.
A Carga de Ruptura considera a espessura do revestimento cerâmico e é expressa em Newtons (N). Assim, para um mesmo revestimento cerâmico com espessura maior que outro, apresenta uma Carga de Ruptura maior.
O Módulo de Resistência à Flexão (MRF) expressa em Kgf/cm², não considera a espessura do revestimento cerâmico.
Deve-se ressaltar que a resistência do pavimento como um todo depende fortemente das condições de assentamento, da existência ou não de desníveis ou cavidade entre a peça a base.
Para um mesmo material a resistência a flexão está relacionada ao nível de absorção de acordo com a Norma NBR 13.817/1997, baseada na ISO 13.006/1995.

Tipologia de ProdutoMódulo e Resistência a Flexão
Porcelanatomaior que 350 kgf / cm²
Grésmaior que 300 kgf / cm²
Semi -grésmaior que 220 kgf / cm²
Semi - porosomaior que 180 kgf / cm²
Porosomaior que 150 kgf / cm²

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O que é RESISTÊNCIA À ABRASÃO (PEI)?
O desgaste por abrasão é causado pelo atrito das solas dos calçados (ou pneus) em contato com sujeiras abrasivas (como areia, areião, terra, etc.) sobre a superfície esmaltada da cerâmica.
Com o passar do tempo, este desgaste pode ser tão acentuado a ponto de alterar completamente as características do esmalte (podendo manchar).
A resistência à abrasão é muito importante para pisos onde existe a circulação de pessoas e veículos. Para paredes não é importante, já que o revestimento cerâmico não sofrerá solicitação desta natureza.

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Como se verifica o desgaste por abrasão de um revestimento em laboratório?
O método mais utilizado e reconhecido é o do Porcelain Enamel Institute (PEI), que é um ensaio de "variação de aspecto com o desgaste", ou apenas variação de aspecto. Não é um ensaio de resistência ao risco.
Neste método, coloca-se um copo cheio de esferas abrasivas sobre um revestimento cerâmico. O copo é girado, fazendo com que as esferas desgastem o esmalte do revestimento.
Após um certo número de giros, o revestimento é lavado e comparado a um revestimento intacto.
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Como se classificam os revestimentos cerâmicos quanto ao PEI?
A classe PEI vai de 0 a 5. A Norma NBR 13.817/1997, baseada na ISO 13.006/1995, classifica os revestimentos conforme a alteração de aspecto da superfície, como mostra a tabela a seguir:

Estágio de Abrasão
N° de ciclos para visualização
Aspecto SuperfícieClasse de Abrasão
100Altera PEI 0
150AlteraPEI 1
600Altera PEI 2
750, 1500AlteraPEI 3
2100, 6000, 12000AlteraPEI 4
acima de 12000*Não Altera PEI 5

* A Classe PEI 5 abrange simultaneamente a resistência a abrasão a 12000 ciclos e a resistência ao manchamento.
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Qual a importância da RESISTÊNCIA À ABRASÃO na prática?
É uma das características mais importantes na hora de especificar um produto.
Dela vai depender a durabilidade de um produto em condições normais de uso.
A escolha do PEI adequado pode proporcionar beleza e vida ao piso por muitos e muitos anos.
Do contrário, a escolha inadequada do PEI pode condenar um produto de alta qualidade a uma vida muito curta.
A Ribeiro Representações relaciona os PEI's adequados dos revestimentos com o local de uso ideal, como na tabela abaixo:

Classe de AbrasãoLocal de uso Recomendado pela Ribeiro Representações
PEI 0Uso em: Paredes
PEI 1 Uso em: Banheiros e quartos residenciais
PEI 2Uso em: Dependências residenciais sem comunicação para o exterior
PEI 3Uso em: Todas as dependências residenciais
PEI 4Uso em: Todas as dependências residenciais e ambientes comerciais de tráfego médio
PEI 5 Uso em: Todas as dependências residenciais e ambientes comerciais de tráfego intenso

*OBS:. Para o porcellanato e/ou produtos não esmaltados deve-se considerar a Resistência à Abrasão Profunda.
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O que é EXPANSÃO POR UMIDADE (EPU)?
As cerâmicas porosas absorvem água (hidratação). Ao absorvê-la e com o passar do tempo, elas sofrem um aumento de volume (expansão).
É uma característica muito importante pois, ao absorver água e expandir seu volume, o revestimento tende a descolar da argamassa. Isso piora quanto menores forem as juntas de assentamento e quanto maior for a dureza do rejunte. Além disso, revestimentos que expandem muito por umidade tendem a sofrer trincas no seu esmalte, que não acompanham o aumento de volume da base cerâmica.
A maioria das placas cerâmicas, esmaltadas ou não, tem expansão por umidade negligenciável, a qual não contribui para os problemas dos revestimentos cerâmicos quando são corretamente fixados (instalados), porém com práticas de assentamento insatisfatórias ou em certas condições climáticas, a expansão por umidade acima de 0,6 mm/m pode contribuir para o descolamento do revestimento cerâmico.

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Quais os cuidados que devo ter para evitar que pisos brilhantes venham a riscar?
Produtos cerâmicos de superfície brilhante, inclusive os porcelanatos polidos, são suscetíveis à riscos, portanto, recursos de proteção devem ser utilizados durante o assentamento. Mantenha a obra sempre limpa, livre de materiais abrasivos e proteja o revestimento para concluir as demais etapas da obra. Durante o uso, dispositivos de limpeza para remoção de resíduos de areia do solado de sapatos devem ser adotados, como grades e capachos, entre outros.
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O que é RESISTÊNCIA À MANCHAS?
Esta característica está relacionada com a facilidade de limpeza de um revestimento cerâmico. Depende do tipo de esmalte utilizado.
A Norma NBR 13.817/1997, baseada na ISO 13.006/1995, classifica os revestimentos cerâmicos de acordo com a sua facilidade de limpeza, conforme a tabela:

ClassePode ser Limpo com:
5Água quente
4Detergente comum* mais água
3Detergente fortes** mais água
2Produtos especiais
1Não é possível Limpar

* pH entre 6,5 e 7,5.
** pH entre 9,0 e 10,0.

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Qual a importância da RESISTÊNCIA A MANCHAS na prática?
Esta característica é muito importante para ambientes domésticos, hospitalares e industriais, onde a facilidade de limpeza e a higiene são as necessidades. Além disso, a estética não pode ser esquecida, pois um revestimento manchado tira a beleza do ambiente.
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O que é RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO?
No dia-a-dia, os produtos cerâmicos estão em contato com os mais variados produtos químicos, como produtos de limpeza e outros. Por isso, eles devem ter resistência contra a ação destes reagentes.
A resistência ao ataque químico está diretamente ligada à composição dos esmaltes, à temperatura e ao tempo de queima no forno. Os revestimentos cerâmicos para uso residencial e comercial apresentam resistência ao ataque químico de ácidos e base com baixa concentração.
A Norma NBR 13.817/1997, baseada na ISO 13.006/1995, classifica os revestimentos nas seguintes classes de resistência ao ataque químico:

ClasseResistência ao Ataque Químico
AResistência química alta
BResistência química média
CResistência química baixa

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Tipologia de ProdutoGruposAbsorção de água (%)
PorcelanatoBIa0 a 0,5
GrésBIb0,5 a 3,0
Semi -grésBIia 3,0 a 6,0
Semi - porosoBIib6,0 a 10,0
Poroso BIIIacima de 10,0

Quanto menor a quantidade de água absorvida, maior será a resistência do revestimento.
Exemplos: cozinhas, garagens, mercados, lojas, etc.
Em locais muito úmidos e quentes também é importante, pois o descolamento é evitado.

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Qual a importância da RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO na prática?

Ao indicarmos um revestimento cerâmico para determinado local, devemos sempre levar em conta a que tipo de produtos químicos o mesmo estará sujeito, sob pena do revestimento ser danificado ou corroído.
Exemplo: revestimento industrial deve ter uma elevada resistência ao ataque químico.
OBS.: para limpeza de revestimentos cerâmicos, não se deve utilizar produtos de limpeza que contenham ácido.

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O que é COEFICIENTE DE ATRITO?
A resistência ao atrito é representada pela medida do coeficiente de atrito, que é a razão inversa entre a carga normal aplicada por um elemento deslizante sobre a superfície ou um piso, é a força tangencial resultante.
Esta propriedade está relacionada à capacidade de uma superfície de referência resistir ao deslizamento de uma outra superfície oposta, que se movimenta sobre a primeira.
Do ponto de vista do revestimento cerâmico, é a resistência que a superfície da placa cerâmica exerce em relação ao deslizamento/escorregamento de um transeunte que caminha sobre o piso cerâmico.

Coeficiente de AtritoUso
Menor que 0,40Satisfatório para instalações normais
Maior ou igual a 0,40Recomendado para uso onde se requer resistência ao escorregamento

Classificação do "Transport Road Research Laboratory" que se encontra na Norma NBR
13.818/1997, anexo N, baseada na ISO 13.006/1995.

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Qual a importância do COEFICIENTE DE ATRITO na prática?
A determinação do coeficiente de atrito da superfície das placas cerâmicas define a utilização destas, para pisos onde existe a exigência anti-derrapantes.
Exemplos: escadarias, calçadas, pisos inclinados, saídas de emergência, decks de piscinas, etc.
OBS.: lembramos que produtos considerados anti-derrapantes, quanto maior o índice do coeficiente de atrito, maior será a dificuldade de limpeza.

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O que é Resistência à Abrasão Profunda?
É o método de ensaio utilizado para verificar a resistência à abrasão de peças não esmaltadas, como exemplo o porcellanato. O ensaio procede conforme a NBR 13818/1997, anexo E, baseado na ISO 13006/1995. Neste método coloca-se a peça de encontro com um disco rotativo de aço a uma velocidade constante, escoando entre a peça e o disco, um pó fino de alumina para provocar o desgaste da peça (corpo de prova). A quantidade de material removida da superfície será parâmetro para a avaliação da Abrasão Profunda.
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O que é TONALIDADE?
São variações de cores, nuances, brilhos e texturas existentes em um produto em função de fatores relacionados com matéria prima e variações que ocorrem durante o processo de fabricação.
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O que é destonalização?
É a variação de tonalidade de um produto realizada de forma intencional, contínua, controlada e padronizada.
Intencional porque não é fruto do acaso, não é o resultado de variáveis fora de controle, é sim uma variação deliberada e cuidadosamente planejada e provocada.
Contínua porque não é a sucessão de grupos de tonalidades diferentes, não é a variação de tonalidade entre lotes, é sim uma variação ininterrupta de tom, de tal forma que qualquer amostra aleatória do produto possua em seu interior todas as tonalidades previstas.
Controlada porque não é uma variação aleatória, é sim a produção de uma sequência ordenada de variações que devem ocorrer dentro de limites precisos.
Padronizada porque as variações não variam com o tempo, são sempre as mesmas variações que devem ocorrer. Um conjunto de tons deve ser definido e padronizado para cada produto destonalizado.

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Por que os produtos são classificados por CÓDIGOS DE TONALIDADE?
As cores cerâmicas são classificadas em faixas de tonalidade próximas (nuanças), identificadas com códigos numéricos nas embalagens.
Exemplos: 5010, 5011, 5012, 5013.
Cada conjunto de caixa identificado com o mesmo número de tonalidade, forma um lote de produção para um determinado produto.

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Qual a importância da TONALIDADE na prática?
Num mesmo ambiente deve-se utilizar caixas do produto identificado com o mesmo número de tonalidade. Então, na obra, o proprietário deve verificar se as embalagens estão rigorosamente separadas por códigos, formando pilhas uniformes, e se essas pilhas estão com os códigos todos para frente. Assim não terá problemas futuros de "caixas intrusas", ou seja, poderá haver uma diferença muito grande entre as tonalidades das diferentes caixas.
Antes de assentar confira se todas as caixas têm a mesma identificação de qualidade, tamanho, bitola e tonalidade. Retire o material de 3 ou 4 caixas, faça um painel e verifique se o conjunto fica harmonioso. Este procedimento permite ao cliente verificar se gosta ou não do efeito conseguido.

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O que é BITOLA?
São os limites de variações nos tamanhos das peças, que ocorrem por causa de pequenas diferenças de temperatura do forno e pequenas variações de granulometria do material. Estes limites são precisos entre um mínimo e um máximo, previstos na Norma NBR 13.818/1997 anexo X, baseado na ISO 13.006/1995.
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Qual a variação da mesma BITOLA?
Entre as peças cerâmicas existem variações de tamanho que são inerentes ao processo produtivo, por isso a Norma permite uma variação de tamanho de até 0,6%. Para alguns formatos esta variação é muito grande, por isso a Ribeiro Representações resolveu dividir esta variação de tamanhos em bitolas. Bitola 4 – Pequeno, Bitola 5 – Médio, Bitola 6 – Grande. Com o desenvolvimento da tecnologia e o constante aprimoramento da Ribeiro Representações, atualmente podemos dizer que a Ribeiro Representações diminui esta variação e classifica seus revestimentos em apenas duas bitolas, inclusive nos produtos retificados.
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Qual a importância da BITOLA na prática?
Uniformidade das Juntas - Facilidade de Alinhamento - Não se pode assentar produtos de diferentes bitolas num mesmo local, pois as juntas não ficarão com um alinhamento adequado, e como conseqüência teremos um revestimento não uniforme e cheio de falhas.
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O que é a MODULARIDADE?
Consideramos uma peça modular quando o tamanho de fabricação da peça, somado com a largura da junta é múltiplo ou submúltiplo do módulo M que é igual a 100mm. Para identificar uma peça modular coloca-se um M antes do formato, por exemplo: M45x45cm, M30x30cm. Conforme a norma NBR 13818/1997, as juntas para azulejos devem variar 1,5mm à 5mm e para pisos 2mm à 5mm em peças modulares.
Por exemplo o piso M45x45cm é submúltiplo de 900mm pois, (900/2=450mm) e 900 é múltiplo de M (9xM=900mm). O tamanho de fabricação deve variar conforme a norma, entre 445,0 à 448,0mm, a Ribeiro Representações escolheu 445,0mm. O formato modular permite uma componibilidade entre os produtos e conseqüentemente reduz custos, pois eliminam cortes.

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O que é a PAGINAÇÃO?
A arte de jogar com formatos componíveis formando desenhos de juntas (paginações de juntas) chama-se paginação. Com a paginação podemos criar ambientes, fachadas, prédios diferentes e únicos. A Ribeiro Representações tem diferentes produtos adequados para a paginação, como tozetos, listelli, mosaicos, entre outros. Recomendamos fazer um painel no chão antes de assentar para verificar se existe harmonia na paginação, além de consultar arquitetos e decoradores especializados.

OBS.: Não esqueça que as placas devem ter a mesma bitola.

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O que é um PRODUTO RETIFICADO?
É uma peça que passa entre rebolos que garantem dimensões finais precisas.
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O que é um PRODUTO BISOTADO?
É uma peça com as bordas chanfradas a 45 graus, para dar um melhor acabamento do que o de uma pedra natural.
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O que é um PRODUTO LAPADO?
Produto LAPADO é um produto que recebe um polimento especial.

Esse polimento especial...
1- Abre um brilho de média intensidade.
2- Acompanha os relevos da superfície, portanto é um polimento que "ondula com a superfície".
3- Não é um polimento contínuo, ou seja, há regiões sobre a peça que brilham e outras que não brilham, essas regiões se mesclam entre si e se distribuem por toda a peça.

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O que é DILATAÇÃO TÉRMICA LINEAR?
É a variação dimensional exibida pelas peças cerâmicas como resultado de mudanças de temperaturas. Esta dilatação é um fenômeno reversível, e todos os produtos da natureza apresentam, diferenciando apenas o grau de variação. Nas peças cerâmicas, a dilatação varia de 4 a 8 milésimos de milímetros por metro de comprimento inicial a cada 1ºC de aumento de temperatura.
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Qual a importância da DILATAÇÃO TÉRMICA LINEAR na prática?
É importante conhecer a dilatação térmica da placa para sabermos se ela resiste à altas temperaturas. Exemplos: Lareiras, saunas e semelhantes.
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Qual a importância da RESISTÊNCIA AO GELO na prática?
A água que penetra na cerâmica, ao congelar, aumenta o volume, danificando a placa. È mais uma característica que depende praticamente da baixa absorção d'água e, consequentemente, da baixa porosidade.
Exemplos: câmaras frigoríficas e regiões frias (neve).
O porcellanato e o Porcellanato Rústico  são considerados anti-gelívolos.

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ASSENTAMENTO E REJUNTAMENTO


Os 10 mandamentos para se iniciar um ASSENTAMENTO ideal.
A prática vem demonstrando que a quase totalidade dos problemas ocorridos se deve ao assentamento, e não às características ou ao processo de fabricação da cerâmica.
Deve-se seguir alguns cuidados para iniciar um assentamento, este procedimento evitará possíveis problemas e tornará o serviço mais rápido e bem feito.

1. Verifique se o revestimento é indicado para o uso no local a ser assentado, conforme especificação e características técnicas.
2. O consumidor tem obrigação de ler as instruções escritas na embalagem e pedir informações antes de assentar. Verifique se a referência, a bitola, a tonalidade e a qualidade indicadas nas embalagens são iguais.
3. A cada embalagem aberta, verificar se existem peças com algum tipo de defeito. Separá-las para os recortes.
4. Antes de assentar, aconselha-se montar um painel no chão com os revestimentos, utilizando peças de 3 ou 4 caixas. Pode-se, desta maneira, visualizar como ficará o ambiente após o assentamento.
5. Planeje a melhor distribuição das peças para facilitar o serviço, evitando recortes ganhando tempo e economizando materiais.
6. Verifique a qualidade dos serviços anteriores do assentador, se ele usa juntas, assenta com bom alinhamento e se todas as ferramentas necessárias estão em bom estado.
7. Adquira no mínimo 10% a mais dos produtos para quebras, recortes e reserva técnica.
8. Antes de iniciar o assentamento, as instalações hidráulicas e elétricas devem estar concluídas e testadas.
9. O assentamento deve ser executado em condições climáticas adequadas. Recomenda-se temperatura ambiente e dos materiais maior ou igual a 5ºC.
10. Verifique se as argamassas de assentamento e rejuntamento são as recomendadas para o ambiente e para o produto que será assentado e é aconselhável, em caso de dúvidas, consulte o fabricante de argamassas.

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Quais os tipos de ARGAMASSA?
Basicamente existem dois tipos de argamassas:
1) Feitas na obra (a base de cimento);
2) Industrializadas.
Aconselhamos o uso de argamassas industrializadas, também são a base de cimento, mas possuem aditivos que melhoram o seu desempenho, tornando-as impermeáveis, anti-fungos e etc.
Argamassas simples de cimento são de baixa porosidade, impermeáveis e bastante resistentes, mas com retração de secagem elevada e tendência a fissuração. Secam rapidamente, permitindo a aplicação da camada seguinte em curto espaço de tempo. Apresentam baixa plasticidade e retentividade sendo, portanto, pouco trabalháveis.
Argamassa simples de cal são pouco utilizadas atualmente, embora tenham sido a solução construtiva tradicional. Com a difusão do uso cimento portland como material de construção com suas propriedades de rápido endurecimento e resistência mecânicas elevadas fizeram com que se substituísse o uso de argamassas simples de cal por argamassas mistas de cimento e cal.
Argamassa mista de cimento e cal. Reúnem vantagens dos dois materiais, obtidas através de um proporcionamento.
Argamassa colante (industrializadas). Fazendo uso de argamassa colante industrializada, podemos ter um perfeito assentamento de revestimentos para piso.

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Como executar o PISO TÉRREO?
Para um se ter um revestimento bonito e sem problemas, deve-se preocupar muito com a preparação do subsolo e contrapiso. Uma estrutura ideal seria constituída por várias camadas, dispostas da seguinte maneira:

Argamassa Colante  / Camada de Nivelamento  / Camada de Concreto  / Camada Impermeabilizante / Camada de Pedra Britada  / Camada de Areia  / Camada de Terra

Seção genérica da estrutura de um piso
1. Terra: retirar todos os restos da construção e materiais orgânicos (madeira, papel, raízes). Se o terreno for úmido, prever uma camada de pedrisco para drenagem de solo subterrâneo. E o solo deve estar perfeitamente compactado, evitando vazios.
2. Areia
3. Pedra Britada
4.Camada Impermeabilizante: debaixo do contrapiso, aplicar manta de Poliuretano (plástico preto), com as bordas voltadas para cima, em membrana equivalente.
5. Concreto. Esta camada varia de acordo com o tipo de estrutura. Dever ser previamente calculada pelo engenheiro civil / responsável técnico da obra.
6. Nivelamento: a camada deve ter no máximo 3cm. Se o contrapiso necessitar de nivelamento, utilize diversas camadas finas. Proteger a camada de nivelamento do sol e da evaporação, molhando-a pela manhã ou final da tarde.

Caso haja baldrame, aplique uma camada de piche para impermeabilizar.
OBS.: As juntas são indispensáveis e deve-se ter uma junta que acompanha todo o perímetro da habitação, para que o pavimento como um todo encoste desimpedido contra as paredes.

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Alguns cuidados com a execução do CONTRAPISO.
Caimentos corretos;
Endurecimento da película de nata de cimento antes da aplicação da argamassa de contrapiso (fazer por etapas);
Deslocamento de pessoas e carrinhos sobre pranchas enquanto o conrapiso estiver fresco;
Compactação;
Isolamento da área por no mínimo 3 dias, tráfego cuidadoso após esse período;
Cura do contrapiso: 28 dias.

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Como executar as estruturas de PAREDES?
Uma parede bem preparada é indispensável para um bom assentamento.
Assim, podemos evitar alguns problemas no futuro, como descolamentos, umidade e etc.
Verifique se não tem rebocos soltos, que devem ser retirados e refeitos.
Deve-se fazê-la como segue ou, se já estiver pronta, verificar se foi preparada desta maneira:
Base: Concreto, alvenaria, tijolo maciço ou furado, bloco de concreto, painéis de concreto celular, coluna (verificar se existe junta estrutural): devem estar previamente umedecidos, sem saturá-los. Verificar se a base está bem assentada, evitando empenamentos na parede.
Tela tipo Galinheiro: Para absorver as possíveis movimentações da estrutura e evitar o aparecimento de trincas, colocar uma tela galvanizada (evita ferrugem) na união entre a estrutura de concreto e alvenaria.
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Quais as CARACTERÍSTICAS mais importante da BASE?
Resistência Mecânica: deve ser maior que a do revestimento aplicado sobre ela. Este aspecto é muito importante quando são utilizadas argamassas ricas em cimento, pois isto restringe a fissuração da argamassa por secagem, reduzindo infiltração de água através de fissuras do revestimento e, consequentemente reduzindo a permeabilidade à água do conjunto base/revestimento.
Textura Superficial: a superfície deve apresentar-se bastante rugosa para possibilitar uma boa aderência do revestimento. Quando a base não possuir naturalmente esta característica, deve ser incluída no projeto a especificação do uso de chapisco, produção de ranhuras ou o apicoamento da base para a produção de macro-engastes mecânicos que contribuam para a aderência do revestimento à base.
Permeabilidade da Água: importante para a estanqueidade da edificação. Deve ser observada no sentido de se identificar a necessidade de dotar o revestimento de propriedades que assegurem a impermeabilidade do conjunto base/revestimento.
Absorção de água capilar e porosidade: Em bases com alta absorção deve ser evitada a especificação de revestimentos em argamassa pois, mesmo utilizando-se revestimentos de baixa absorção capilar, elas (bases) absorvem muita água do revestimento em períodos de chuva, a qual tem dificuldade de retornar ao exterior, uma vez cessada a precipitação. Na aplicação apresentam problemas pois absorvem rápido e intensamente a água das argamassas, impedindo uma boa aderência e prejudicando a hidratação do cimento. As bases com baixa sucção (absorção inicial), por outro lado, não conseguem succionar das argamassar a água que transporta os aglomerantes da argamassa e que, cristalizando-se nos poros da base, geram os micro-engastamentos necessários à ligação entre base e revestimento. Neste caso, deve ser especificado o uso de aditivo com propriedade colante na argamassa de revestimento para melhorar sua aderência à base.

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Alguns cuidados básicos para CONCRETAGEM?
Alguns cuidados básicos podem ser tomados com o objetivo de detectar de antemão e contornar possíveis falhas na estrutura de formas:
Dispor de pessoa encarregada de observar o comportamento do conjunto de formas durante a concretagem na busca de pequenos deslocamentos ou deformações.
Dispor de adequada iluminação às operações de concretagem e visualização das formas.
Dispor de escoras, mãos francesas, cunhas e elementos variados, de fácil alcance, a fim de que qualquer medida corretiva que se ache necessária possa ser rapidamente realizada.

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Em quais CONDIÇÕES OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS devem se encontrar para O INÍCIO DO ASSENTAMENTO?
Para um assentamento perfeito os elementos estruturais (contrapisos e paredes) devem estar:
Totalmente curados (devem secar durante 4 semanas ou até apresentarem uma cor cinza claro).
Limpos, sem sujeiras, gorduras e partes soltas.
Secos e arejados.
Nivelados, desempenados, com caimento para ralos (contrapisos) e prumados (paredes).
Não assentar revestimentos cerâmicos sobre uma estrutura "verde". A estrutura ideal deve estar curada, homogênea, limpa e com rugosidade apropriada, nivelada, sem eflorescência, impermeabilizada, mecanicamente resistente, isenta de partículas soltas, sem fungos e sem fissuras.

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Quando é necessário MOLHAR OU NÃO MOLHAR as placas cerâmicas?
A grosso modo, a decisão de molhar ou não molhar o revestimento antes do assentamento depende do tipo de argamassa utilizada:
Argamassas preparadas na obra:
Tem baixa retenção de água, liberando-a muito rapidamente para o revestimento.
Isto faz com que falte na massa a água necessária para a reação química do cimento (cura), prejudicando a aderência dos revestimentos.
Neste caso, os revestimentos devem ser mergulhados em água por 15 minutos. Após isso, retirá-los e deixá-los à sombra até o assentamento.
Argamassas industrializadas:
Geralmente elas têm elementos retentores na sua composição que não permitem que a água vá para o revestimento.
Neste caso, basta passar uma esponja úmida na muratura para retirar a poeira e outras sujeiras.

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Quais são as DESEMPENADEIRAS que devo utilizar para o assentamento?
A Norma NBR 13754:1996 relaciona o tamanho das desempenadeiras com a área da superfície das placas.

Área da superfície das placas
cerâmicas em cm2
Formato dos dentes da
desempenadeira em mm
Menor que 400 cm2 Quadrados 6 x 6 x 6
Maior ou igual a 400 cm2 e menor que 900 cm2 Quadrados 8 x 8 x 8
Maior ou igual a 900cm2 * Quadrados 8 x 8 x 8

*Deve-se espalhar e pentear a argamassa no tardoz das placas (Dupla Colagem).

Para fachadas:

A Norma NBR 13755:1996 relaciona o tamanho das desempenadeiras com o tamanho das reentrâncias do tardoz das placas e o tipo de aplicação da argamassa, apenas para revestimento com superfícies de áreas iguais ou menores que 400cm2.

Reentrâncias de placas cerâmicas mm Formato dos dentes da
desempenadeira em mm
Aplicação
Camada
Tardoz com reentrâncias menor ou igual a 1 mm Quadrados 8 x 8 x 8 Única
Tardoz com reentrâncias maior que 1 mm Quadrados 6 x 6 x 6 Dupla Camada

Os dentes gastam depressa pelo fato de raspar contra o substrato o dia todo. Uma vez gastos os dentes, é fácil achar uma peça sem colar por falta de camada, digamos assim (dente gasto). Assim, a desempenadeira deve ser trocada assim que estiver um mm gasta.
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DUPLA COLAGEM: Por quê?
As peças com formato igual ou superior a 30x30cm requerem dupla colagem por que as peças cerâmicas são levemente convexas, (as peças precisam ser levemente convexas para que não gastem de modo preferencial nas bordas). Este requerimento significa que a impregnação do verso da peça é mais difícil no centro. Se os dentes estão gastos ou os cordões estão secos, é fácil que a peça fique sem apoio no centro. Daí a necessidade da dupla aplicação: sobre a peça (conforme as Normas NBR 13.753,13.754 e 13.755/1995, deve-se verificar se o tardoz da placa está 100% coberto de argamassa), e sobre o substrato.
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Como executar o ASSENTAMENTO EM PISOS.
1. Verifique as possíveis falhas na execução do contrapiso, que tem que ser de concreto, estar nivelado, desempenado e com caimentos perfeitos.
2. Verifique possível umidade, deve-se constatar se o contrapiso encontra-se sem umidade e limpo. Todavia para pisos externos ou em locais sujeitos a insolação/ventilação, a base deve ser pré umedecida, sem saturá-la.
3. Verifique com atenção os locais onde encontram-se colunas, ralos, pias, vasos sanitários, boxe e etc, pois nestes pontos as placas cerâmicas deverão receber cortes. Estude os cortes para evitá-los nas partes visíveis.
4. Prepare a argamassa de assentamento. Colante: A quantidade de água deve ser indicada na embalagem da argamassa. No preparo manual, colocar a argamassa colante em pó em um recipiente apropriado, plástico de preferência e adicionar água aos poucos, misturando e amassando até obter uma argamassa sem grumos, pastosa e aderente. No preparo mecânico, colocar água em balde, sob agitação de misturador, ir acrescentando o pó até chegar ao ponto da argamassa.
5. Aguarde reação da argamassa Para os aditivos iniciarem sua ação, a argamassa colante preparada deve ficar em repouso por um período de tempo indicado na embalagem do produto, e a seguir deve ser novamente reamassada.
6. Espalhe a pasta. A pasta deve ser espalhada em faixas de 60 cm de largura, para facilitar a colocação das placas cerâmicas. Porém a extensão da faixa de espalhamento da argamassa colante deve ser determinada para cada caso e depende das condições locais. Use o lado liso de desempenadeira de aço dentada, apertando-a de encontro à superfície do contrapiso, formando uma camada uniforme de cerca de 3 a 4mm.
7. Faça os cordões (sulcos). Aplicar o lado dentado da desempenadeira em ângulo de 60 graus, formando cordões que facilitam o nivelamento e a fixação das placas cerâmicas.
8. Faça o Teste da ponta dos dedos, para verificar se a argamassa ainda está boa para se trabalhar. Deve-se dar atenção especial à locais sujeitos a insolação, vento ou corredor de ar.
9. Aplique as placas cerâmicas sobre os cordões, de preferência das extremidades para o centro, sempre pressionando-as com as mãos. Deve-se obedecer a disposição prevista para as placas e à largura das juntas de assentamento com o auxílio de espaçadores plásticos previamente gabaritados. Estes também funcionam como “amortecedores”.
10. Bata sobre o revestimento com um martelo de borracha, amassando por completo os cordões de argamassa e expulsando o ar retido.
11. Controle o alinhamento das juntas sistematicamente com o auxílio de linha esticada longitudinal e transversalmente.
12. Nivele os revestimentos utilizando uma régua de madeira. Bater sobre ela com um martelo de aço.
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Quais testes posso realizar DURANTE O ASSENTAMENTO para verificar se este está correto?

Os seguintes procedimentos são importantes para se controlar a qualidade do assentamento:

» Teste do Toque:
Pressionar o dedo na argamassa de assentamento aplicada na estrutura, de tempos em tempos.
A argamassa deve ficar grudada no dedo. Caso contrário, deve-se substituí-la.
O emprego da argamassa deve ocorrer no máximo de 2h e 30min após o seu preparo, sendo vedada neste período a aplicação de água e outros produtos.

» Teste de Aderência:
Remover uma placa a cada 5 m², assentada no máximo há 30 min e escolhida ao acaso, esta deve ter o tardoz (muratura) inteiramente impregnado de argamassa colante.

» Teste de Alinhamento:
Observar o alinhamento de cada nova fiada colocada. No caso de termos peças desalinhadas, retirá-las e fazer os devidos ajustes.

» Teste do Descolamento (som “oco”):
Antes de rejuntar, bater com o cabo do martelo (ou um pedaço de madeira) em cada revestimento assentado. Se ouvir um som "oco" é porque está mal assentado e pode descolar com o tempo. Retirar e assentar novamente.

O proprietário da obra, antes de pagar o assentador, deve verificar o assentamento, se encontrar algum problema deve solicitar ao assentador os devidos reparos.
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Quais as CAMADAS que executamos antes do assentamento em paredes?
Os revestimentos de paredes são constituídos de camadas. Todas as camadas estão unidas entre si, com maior ou menor grau de ligação em função dos cuidados dispensados no preparo das misturas doas materiais de sua aplicação.

Sarapico ou Chapisco: tem a função de criar uma camada áspera e desregular para ancorar as camadas seguintes. Deve ter o traço 1:3 de cimento e areia grossa média. Chapar firmemente a argamassa, ficando com no máximo 5mm de espessura.

Emboço: serve para nivelar e prumar a parede. Além de ter o importante papel de estanqueidade do conjunto base/revestimento, em revestimentos externos. Deve ser rugoso e ter o traço em volumes aparentes variando de 1:1:6 a 1:2:9 de cimento, cal hidratada e areia média úmida. Sua espessura deve ser entre 10mm a 15mm.

OBS.: As juntas são indispensáveis.

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Como executar o ASSENTAMENTO EM PAREDES?
Fazendo uso de argamassa colante industrializada, podemos ter um perfeito assentamento de revestimentos para paredes internas. Porém podemos utilizar a argamassa produzida na obra.
1. Verifique as possíveis falhas na execução na superfície das estruturas, como ondulações, falta de pedaços dos blocos e blocos salientes ou aprofundados.
2. Verifique possível umidade, deve-se constatar que a parede encontra-se sem umidade, limpa e curada.
3. O assentamento das placas deve ser realizado de baixo para cima, uma fiada de cada vez.
4. Deve-se assentar duas placas que servirão de guias. Estas serão assentadas nas extremidades da borda inferior da parede, tomando-se como referência a cota prevista para o revestimento do piso. Apoiadas sobre calços adequadamente nivelados, utilizando-se por exemplo, o nível bolha.
5. Estique uma linha para servir como guia para o posicionamento das demais placas desta fiada, entre as duas placas já assentadas. Pode-se também usar régua de madeira/ metálica ao invés da linha. E temos instrumentos desenvolvidos como nível a laser e/ou eletrônico.
6. Garanta o prumo das fiadas verticais, assentando uma placa guia em cada extremidade superior da parede, devidamente aprumada e nivelada.
7. Estude os cortes. Verifique os locais onde encontram-se janelas, portas, interruptores e etc., pois nestes pontos as placas deveram receber cortes. Evite cortes nas partes visíveis.
8. Prepare a argamassa de assentamento. Colante: A quantidade de água deve ser indicada na embalagem da argamassa. No preparo manual, colocar a argamassa colante em pó em um recipiente apropriado, plástico de preferência e adicionar água aos poucos, misturando e amassando até obter uma argamassa sem grumos, pastosa e aderente. No preparo mecânico, colocar água em balde, sob agitação de misturador, ir acrescentando o pó até chegar ao ponto da argamassa.
9. Aguarde reação da argamassa Para os aditivos iniciarem sua ação, a argamassa colante preparada deve ficar em repouso por um período de tempo indicado na embalagem do produto, e a seguir deve ser novamente reamassada.
10. Espalhe a pasta. A pasta deve ser espalhada em faixas de 60 cm de largura, para facilitar a colocação das placas cerâmicas. Porém a extensão da faixa de espalhamento da argamassa colante deve ser determinada para cada caso e depende das condições locais. Use o lado liso de desempenadeira de aço dentada, apertando-a de encontro à superfície da estrutura anterior, formando uma camada uniforme de cerca de 3 a 4mm.
11. Faça os cordões (sulcos). Aplicar o lado dentado da desempenadeira em ângulo de 60 graus, formando cordões que facilitam o nivelamento e a fixação das placas cerâmicas.
12. Faça o Teste da ponta dos dedos, para verificar se a argamassa ainda está boa para se trabalhar. Deve-se dar atenção especial à locais sujeitos a insolação, vento ou corredor de ar.
13. Aplique as placas cerâmicas sobre os cordões, de preferência das extremidades para o centro, sempre pressionando com as mãos. Deve-se obedecer a disposição prevista para as placas e à largura das juntas de assentamento com o auxílio de espaçadores plásticos previamente gabaritados. Estes também funcionam como “amortecedores”.
14. Bata sobre o revestimento com um martelo de borracha, amassando por completo os cordões de argamassa e expulsando o ar retido.
15. Controle o alinhamento das juntas sistematicamente com o auxílio de linha esticada longitudinal e transversalmente.

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Qual o tempo correto de CURA PARA CADA CAMADA DAS ESTRUTURAS?
O tempo de cura de cada camada é muito importante, se bem feito pode-se evitar descolamentos, eflorescências e etc.

Estrutura de concreto e alvenaria estrutural 28 dias
Alvenaria não estrutural 14 dias
Chapisco 3 dias
Emboço de cal 21 dias
Emboço misto (hidráulico) 7 dias
Emboço em várias camadas 24h entre cada camada

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CUIDADOS que devo tomar APÓS O ASSENTAMENTO.
01. Retire as sobras de argamassa nas juntas e sobre o revestimento.
02. Passe um pano sobre os revestimentos, evitando que a argamassa grude sobre eles.
03. Deixe secar por 3 dias antes do rejuntamento. Proteja os revestimentos com madeira para fazer outros serviços na obra e só pise diretamente sobre eles após 14 dias.

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Como executar o ASSENTAMENTO EM FACHADAS?
É como assentar paredes com alguns cuidados a mais e especiais para fachadas.
1. Um revestimento cerâmico bem instalado dura mais do que 20 repinturas.
2. Deve-se fazer um bandejamento de segurança no projeto, ao redor do térreo.
3. Deixe a fachada secar e carbonatar durante 30-60 dias.
4. Tome algum cuidado com o super aquecimento da fachada ao meio-dia no verão.
5. Regule a temperatura da fachada exposta ao sol intenso por umectação.
6. Nos dias de sol e vento, controle a formação de pele, pelo teste do toque.
7. Assente a cerâmica com argamassa elástica.
8. Especifique cerâmica de baixa absorção de água, a prova de chuva e geadas.
9. Rejunte com rejuntamento impermeável, lavável, antimofo e flexível.
10. Previna infiltrações de água pelo terraço, a fim de evitar desprendimento na camada de emboço.
11. Divida o prédio em panos, ao longo das lajes e colunas.

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Como executar o ASSENTAMENTO EM PISCINAS?
Para assentar placas cerâmicas em piscinas, os procedimentos são os mesmos que para pisos e paredes.
Mas, para garantir um serviço bem feito, alguns cuidados devem ser tomados:

1. Usar exclusivamente argamassas colantes aditivadas (com impermeabilizantes) e de qualidade comprovada. É importante controlar o processo de cura da argamassa, protegendo do sol direto para aumentar a aderência dos revestimentos.
2. Os revestimentos devem estar com o verso totalmente preenchido de argamassa, evitando-se vazios. Fazer o teste de aderência e verificar se o verso da peça está coberto de argamassa.
3. Usar juntas de assentamento recomendadas pelo fabricante. Deixar as juntas abertas por 4 dias, antes de rejunte.
4. Usar rejuntes flexíveis (para evitar rachaduras), impermeáveis (para evitar infiltrações) e epóxi (evitam o desgaste pelo contato com o cloro).
5. Após 3 dias do rejuntamento, a piscina poderá ser cheia.

OBS.: Piscinas exigem projetos estruturais desenvolvidos por especialistas. O concreto deve ser impermeabilizado e ter a cura controlada para evitar rachaduras. Além da escolha adequada do revestimento com um baixo índice de absorção d’água.

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Quais os cuidados especiais que devo ter para assentar placas cerâmicas em CÂMARAS FRIGORÍFICAS?
É muito importante que a parede esteja totalmente impermeabilizada e seca.
Adicionar impermeabilizante na argamassa de assentamento.
Depois de assentar, deixe as juntas abertas durante duas semanas antes de ligar o frio, para deixar sair os últimos vestígios de água.
Rejuntar com rejunto lavável e impermeável, de preferência epóxi.
Ligar a câmara frigorífica quando todas as camadas estiverem absolutamente secas.

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Como deve ser o REJUNTAMENTO para ser considerado ideal?
Um bom Rejunte deve ser:
· Impermeável - para evitar infiltrações de água da chuva, do chuveiro, das lavações, etc.
· Flexível - para acompanhar as contrações e expansões da alvenaria, sem quebrar-se ou provocar o descolamento dos revestimentos.
· Lavável - para não encardir e facilitar a limpeza e manutenção.
· Antifungo - para não escurecer, e evitar a formação de focos de bactérias.
· Com cor estável - para não clarear com o tempo, destoando dos revestimentos.
· Macio - para permitir a troca de revestimentos danificados sem estragar os que estão ao redor.

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O que devo fazer antes de INICIAR O REJUNTAMENTO?
Conforme a Norma NBR 13753/13754/13755:1996 para um bom rejuntamento devemos prosseguir da seguinte forma:

1.Devemos iniciar o rejuntamento somente após 3 dias do assentamento das placas. Tempo necessário para a fixação das peças cerâmicas, e a cura da argamassa de assentamento.
2. Faça o teste do descolamento (som “oco”), batendo com o cabo do martelo (ou um pedaço de madeira) em cada revestimento assentado. Se ouvir um som "oco" é porque está mal assentado e pode descolar com o tempo. Retirar e assentar novamente.
3. Retire as sobras de argamassa de assentamento, sujeiras, resíduos e poeira nas juntas entres as placas, pois podem impedir a perfeita penetração e aderência do rejunte.

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Existe algum TESTE em que eu posso testar a qualidade dos rejuntes?

Alguns testes podem ser realizados na obra que verificam a qualidade do Rejunte

» Teste de Limpabilidade do Rejunte:
Sujar o rejunte com grafite e em seguida limpar com detergente;

» Teste de Elasticidade do Rejunte:
A unha deve entrar com facilidade, sem sujar.

» Teste de Impermeabilidade do Rejunte:
Rejuntar quatro peças previamente assentadas sobre um compensado. Jogar tinta de caneta sobre a superfície. A tinta não deve alcançar o compensado.

» Teste do Rejunte colorido:
Para o uso do rejunte colorido realizar um teste para verificar se o rejunte mancha a placa cerâmica.

Indicamos para o rejuntamento argamassas industrializadas.
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Como REJUNTAR?
1. Prepare a argamassa de rejuntamento, misturando-a com água limpa nas proporções indicadas na embalagem da argamassa, misturando e amassando até obter um rejunte sem grumos, pastoso e aderente.
2. Aguarde a reação da argamassa. Para os aditivos iniciarem sua ação o rejunte preparado deve ficar em repouso por um período de tempo indicado na embalagem do produto.
3. Umedeça as juntas com a utilização de broxas, removendo o pó garantindo assim uma boa hidratação do rejuntamento.
4. Espalhe o rejunte (em excesso) com uma desempenadeira de borracha, preenchendo completamente as juntas com movimentos de vai e vem diagonalmente às juntas, forçando a penetração do rejunte.
5. Assim que iniciar o endurecimento da argamassa, remova o excedente com um pano seco ou espuma umedecida em água.
6. Faça o frisamento (principalmente em placas bisotadas) com uma haste de madeira macia ou de plástico com ponta arredondada e lisa, com dimensão proporcional à largura das juntas, de forma a penetrar superficialmente nas juntas; retire o excesso de argamassa e alise a superfície.
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Alguns CUIDADOS essenciais ANTES E DEPOIS DO REJUNTAMENTO?
ANTES
A Ribeiro Representações indica o uso de cera incolor antes da aplicação do rejunte. Espalhe uma fina camada de cera incolor sobre os revestimentos cerâmicos, principalmente os de superfícies rugosas e anti-derrapantes. A limpeza final fica rápida, fácil e garantida!
A desempenadeira de borracha deve ser suficientemente macia e resistente de modo que não risque o esmalte da placa cerâmica e force a pasta para dentro das juntas

DEPOIS.
Devemos dar atenção especial a cura e a proteção dos revestimentos recém rejuntados. Quanto a cura, o piso deve ser mantido úmido nos três primeiros dias, fazendo uma molhagem periódica ou cobrindo com manta de polietileno ou sacos de estopas umedecidos. Já para a proteção, deve-se aplicar serragem, sacos de estopa e retalhos de madeira compensada e somente liberados para o trafego de pedestres após 7 dias e de automóveis após 14 dias.

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Como REMOVER O EXCESSO DE ARGAMASSA DE REJUNTE?
O excesso de material já ressecado e resultante do frisamento deve ser removido com o emprego de vassoura com cerdas macias. Caso permaneçam manchas proceda da seguinte forma:
1. Esfregue o revestimento com uma esponja dura (ou escova de cerdas plásticas) com saponáceo líquido. Todo cuidado é pouco quando a textura do revestimento é lisa e brilhante.
2. Aplique vinagre branco (de álcool) e água e deixe reagir e esfregue novamente.
NÃO O USO DE ÁCIDO MURIÁTICO!!

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Qual é o TEMPO DE LIMPEZA DE UM REJUNTE após aplicado?
O rejunte seca em 15 minutos, começa a endurecer em 2 ½ horas após a preparação. Esses são: o tempo mínimo e o máximo para limpar. De preferência limpar imediatamente, isto é, aos 15 minutos. São muitas as obras sujas devido ao rejunte.
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Existem REJUNTES COLORIDOS?
Atualmente já existem no mercado diversas marcas de rejuntes de diferentes cores. Estas argamassas podem ter diversas cores, combinando com o revestimento assentado.
A Ribeiro Representações indica consultar os fabricantes para saber suas propriedades antes do seu uso.

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Para assentar piso e azulejo no mesmo local, A TONALIDADE DEVE SER A MESMA?
Não somente a tonalidade. Deve-se ter a mesma qualidade e bitola. Se queremos continuidade das juntas, devemos buscar a componibilidade dos formatos de piso e parede. Dentro dos formatos componíveis, teremos necessidade da mesma bitola, sim, para que as juntas de piso e parede tenham a mesma largura.
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Posso assentar piso sobre piso?
Sim, desde que se tenha alguns cuidados em relação à base (piso antigo)
- deve estar nivelado e limpo,
- bem aderido retirando as peças soltas.

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Como assentar piso sobre piso?
Deve-se usar uma argamassa colante industrializada fabricada especialmente para este fim, e não esquecer que o rejunte deve ser flexível e impermeável.
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As juntas na superficie dos revestimentos e entre as peças tipo  devem se rejuntadas?
Sim, as juntas na superfície destes revestimentos devem ser rejuntadas. Para tanto indicamos a utilização do rejunte Maxijunta do fabricante Rejuntabrás ou um rejunte à base de epóxi, sendo que as juntas entre peças (juntas de assentamento) devem ter a mesma largura que as juntas na superfície da peça e também usar o mesmo rejuntamento.
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JUNTAS DE DILATAÇÃO


Qual a importância, na prática, das juntas entre as peças de revestimento?
Antes de assentar os revestimentos é muito importante prever as juntas, que é o espaço deixado entre os revestimentos. Um assentamento sem juntas não é um serviço bem feito, pois podem ocorrer diversos problemas se elas não existirem. Em uma obra, devem existir alguns tipos de juntas. A importância, na prática, das juntas:

- Facilitam o alinhamento dos revestimentos no assentamento;
- Evitam descolamento quando ocorrem expansões e contrações da obra e alvenaria;
- Melhoram a higiene, facilitando a limpeza entre os revestimentos (com juntas secas é muito difícil limpar);
- Facilitam a troca de revestimentos, no caso de quebra acidental ou consertos de conduítes hidráulicos e elétricos;
- Melhoram a estética, pois são a " moldura" de um trabalho bem feito;
- Evitam infiltrações, quando utilizamos rejuntes impermeáveis (com juntas secas é difícil preencher o vazio com rejunte).

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Qual a largura mínima das JUNTAS DE ASSENTAMENTO?
A largura das juntas vai depender do tipo de revestimento:

1 - Para Porcellanato :
Os retificados necessitam de juntas de apenas 2 mm. Já para os não retificados indicamos juntas de 5mm ou 1% do tamanho da peça, independente de onde serão assentados.

2 - Para  e Pastilhas:
Use juntas de assentamento de 3mm.

3 - Outros produtos  ou :
Use juntas de no mínimo 5mm ou 1% do tamanho da peça, independente de onde serão assentados.

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O que são JUNTAS ESTRUTURAIS?
São as juntas existentes na estrutura de concreto das obras, servindo para aliviar tensões provocadas pela movimentação da estrutura. Geralmente, são identificadas por grandes vãos abertos que cortam todo o prédio. Permitem que os panos acompanhem a dilatação da malha de baldrames. São juntas preenchidas com tarugo celular por dentro e poliuretano elástico por fora. Devem ser respeitadas em posição e largura em toda a espessura do revestimento.

OBS.: São juntas previamente calculadas no projeto estrutural de total responsabilidade do engenheiro civil ou responsável técnico pela obra.

Exemplos: a junta que corre sobre os baldrames de um pavimento, a que corre de pilar a pilar, a que desencosta os pilares, a junta perimetral, a junta horizontal que corre por baixo das vigas das fachadas, e a junta vertical que corre ao longo do eixo das colunas.

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Onde devem ser usadas JUNTAS ESTRUTURAIS?
Usar sempre onde existam estruturas, ou seja, sempre. Toda vez que um pavimento passa sobre um baldrame, no inter eixo dos pilares, no encosto com paredes e colunas. Toda vez que uma fachada passa na frente de uma viga ou de um pilar.
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Como devem ser preenchidas as JUNTAS ESTRUTURAIS?
O material de enchimento deve ser altamente deformável para que haja absorção das tensões, e vedada com selante flexível e impermeável à base de elastômeros, tais como poliuretano, polissulfeto, silicone, e/ou outros materiais encontrados em comércio de materiais de construção.
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O que são JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO?
São os espaços regulares cuja função é subdividir o revestimento, para aliviar tensões provocadas pela movimentação do revestimento e/ou pelo substrato.
OBS.: São juntas previamente calculadas, de total responsabilidade do engenheiro civil ou responsável técnico pela obra.
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Onde devem ser usadas JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO?
Em pisos internos (NBR 13753) e paredes internas (NBR 13754) : sempre que a área do revestimento for igual ou maior que 32 m², ou sempre que uma das dimensões do revestimento for igual ou maior que 8 m.
Em pisos externos e expostos à umidade: sempre que a área for igual ou maior que 20 m², ou uma das dimensões maior ou igual à 5 m.
Em paredes expostas à insolação e/ou umidade : sempre que a área revestida for igual ou maior que 24 m², ou uma das dimensões for igual ou maior que 6m.
Em fachadas (NBR 13755) : horizontais espaçadas no máximo a cada 3 m, ou na região de encunhamento da alvenaria; verticais espaçadas no máximo a cada 6 m.

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Como devem ser preenchidas as JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO?
O material de enchimento deve ser altamente deformável para que haja absorção das tensões, tal como borracha alveolar, espuma de poliuretano, manta de algodão para calefação, cortiça, aglomerado de madeira com densidade aparente de massa da ordem de 0,25 g/cm³, e vedada com selante flexível e impermeável à base de elastômeros, tais como poliuretano, polissulfeto, silicone, e/ou outros materiais encontrados em comércio de materiais de construção.
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O que são JUNTAS DE DESSOLIDARIZAÇÃO / UNIÃO?
São os espaços que separam a área com revestimento cerâmico de outras áreas (paredes, tetos, pisos, pilares e lajes), aliviando assim, as tensões provocadas pelo revestimento e/ou pelo substrato.

OBS.: São juntas previamente calculadas, de total responsabilidade do engenheiro civil ou responsável técnico pela obra.

Exemplos: sacadas, fachadas (em mudanças de andar), muros, paredes e pisos longos (a cada 5 metros lineares).

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Onde devem ser usadas as JUNTAS DE DESSOLIDARIZAÇÃO / UNIÃO?
Conforme a NBR 13753:1996 baseada na ISO 13006:1995 e ISO 10545:1995, utiliza-se esta junta em lugares específicos como:

- Perímetro de área revestida
- Encontro com colunas, vigas e saliências
- Encontro com outros tipos de revestimentos
- Encontros com diferentes materiais da base. Ex.: de tijolo para concreto
- Nas paredes, lajes e contrapisos muito compridos

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Como devem ser preenchidas as juntas de dessolidarização / união?

O material de enchimento deve ser altamente deformável para que haja absorção das tensões, tal como borracha alveolar, espuma de poliuretano, manta de algodão para calefação, cortiça, aglomerado de madeira com densidade aparente de massa da ordem de 0,25 g/cm³, e vedada com selante flexível e impermeável à base de elastômeros, tais como poliuretano, polissulfeto, silicone, e/ou outros materiais encontrados em comércio de materiais de construção.
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O que são JUNTAS DE ASSENTAMENTO?
São os espaços regulares entre duas peças cerâmicas adjacentes, cuja função principal é absorver parte das tensões provocadas pelas peças cerâmicas e pela base. Tem como profundidade a espessura da peça, e largura variáveis conforme o tipo de placa cerâmica utilizada.
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Como devem ser preenchidas as JUNTAS DE ASSENTAMENTO?
Em função das condições ambientais e/ou exigências de desempenho conforme o local de assentamento e o tipo de cerâmica utilizada, o material para preenchimento (rejuntamento) pode ser à base de cimento e agregados; cimento; agregados e látex; resina epóxi ou resina furânica. Para isso, deve-se sempre antes de rejuntar, consultar o fabricante da argamassa no caso de ser industrializada, ou solicitar a ajuda de um profissional especializado.
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PATOLOGIAS


O que é o DESCOLAMENTO / ESTUFAMENTO?
As placas cerâmicas quando mal assentadas podem descolar, apresentando-se endurecidas, porém quebradiças, desagregando-se com facilidade.

As principais causas são:

- A inexistência de juntas de movimentação
- Deficiências na execução do assentamento das peças
- Falta de rejuntamento
- Infiltração de umidade
- Ausência da camada de Chapisco
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Onde ocorrem os DESCOLAMENTOS / ESTUFAMENTOS?
Como os revestimentos são, na obra, a parte mais visível, são erroneamente culpados pelos descolamentos. Os descolamentos (ou estufamentos), podem ocorrer em qualquer revestimento cerâmico, independente de sua marca e em qualquer parte do mundo.
Geralmente os descolamentos ocorrem nos locais mais solicitados da obra, como:
- Nos últimos andares, por serem os mais atingidos pelo sol e pela chuva
- No andar térreo, devido às sobrecargas e acomodações da estrutura da obra
- Nas paredes voltadas para o sol da tarde
- Nas sacadas, coberturas e terraços expostos ao sol e à chuva
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Como evitar os DESCOLAMENTOS / ESTUFAMENTOS?
1. Durante o projeto de execução da obra:
- Usar juntas na estrutura para compensar os movimentos provocados pela acomodação da obra, retração do concreto, variação térmica, excesso de umidade, etc.
- Fazer corretamente a alvenaria - boa base, boas argamassas, boa mão-de-obra e etc.

2. Durante a escolha das placas cerâmicas:
Escolher revestimentos com baixa absorção de água (máximo de 6%) e baixa expansão por umidade.
Isto deve ser feito principalmente em locais úmidos e quentes (sol, chuva).

3. Durante o assentamento:
- Fazer juntas de assentamento mais largas que as normais
- Proteger do sol, retardando a secagem
- Regular a temperatura da alvenaria nos dias quentes
- Fazer uma boa limpeza na alvenaria

4. No dia-a-dia:
- Evitar sobrecargas e impactos, que ocorrem freqüentemente na ocupação da obra
- Eliminar qualquer foco de umidade que possa surgir, como falta de impermeabilização da estrutura, vazamentos, etc

OBS.:
- Não utilize juntas de assentamento menores que as recomendadas pelo fabricante
- Nunca utilize juntas secas, em quaisquer circunstância
- Utilize sempre rejuntes flexíveis, que compensam os descolamentos da estrutura prevenindo o descolamento dos revestimentos.

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O que é a EFLORESCÊNCIA?
Depósitos de sais acumulados na superfície das placas cerâmicas. A decomposição e o seu aspecto variam de acordo com o tipo de sal depositado. Aparece normalmente na forma de um escorrimento claro nas juntas e, nos casos mais críticos, através de furos que produz no esmalte.
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Quais as principais causas da EFLORESCÊNCIA?
As principais causaterial o mesmo pode ser polido ou não.
Por exemplo: Os porcelanatos na tipologia Polidos - (aqueles que possuem brilhos) , recebem um polimento.
O fato de serem retificados, facilitam o alinhamento durante o assentamento.
Já no Porcellanato Rústico, nem todos são retificados, porém, possuem tamanho mais preciso que a cerâmica comum.

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Como evitar a EFLORESCÊNCIA?
- Utilizar revestimentos cerâmicos com baixa absorção de água;
- Impermeabilizar a alvenaria;
- Deixar o reboco da parede e contrapiso curarem completamente (até apresentarem uma cor cinza claro), no mínimo 28 dias;
- Reduzir o consumo de cimento tipo Portland, que tem alto teor de sais. É preferível o consumo de cimento tipo Pozolânico,
mais conhecido como cimento hidráulico, que é especial para lugares úmidos;
- Evitar ácido muriático na limpeza dos revestimentos (principalmente o de coloração amarelada), pois ataca o rejunte e o esmalte;
- Utilizar rejuntes impermeáveis, para evitar que a eflorescência migre para cima do revestimento.

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Como Limpar a EFLORESCÊNCIA?
Utilizar vinagre de álcool (ácido acético) e água em abundância.
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Como executar o ASSENTAMENTO DE PORCELANATO?
O Porcelanato não exige nenhuma mudança significativa no processo convencional de assentamento de revestimentos cerâmicos.
Mas, para garantir um serviço bem feito, recomendamos as seguintes dicas:
·O Porcelanato por ter uma baixíssima absorção de água, não deve ser molhado antes do assentamento. Deve-se apenas retirar o pó com um pano seco;
·Utilizar juntas de 2 mm no caso de peças retificadas e juntas de 5mm ou 1% do tamanho da peça, no caso de peças não retificadas. O Porcelanato necessita de juntas mínimas para assentamento, garantido um perfeito alinhamento, apenas para que a alvenaria e argamassa possam expandir e contrair sem perigo de descolar o revestimento ·Para posicionar o revestimento, deve-se colocá-lo um pouco afastado da posição final e arrastá-lo até a mesma com um movimento de vai e vem.
·Bater vigorosamente com o martelo de borracha sobre toda a superfície do revestimento, para que o esmagamento dos cordões de argamassa seja total.
·Fazer o teste de aderência a cada 5 m² de revestimento assentado.
·Utilizar somente argamassa de assentamento industrializada. Verificar se tem efetiva adição de resinas orgânicas (argamassa colante tipo AC-3), conforme a norma NBR 14081. Para porcelanato em fachadas recomendamos a argamassa tipo AC-3E.
·Utilizar somente rejuntes epóxi industrializados. Verificar se tem efetiva adição de resinas orgânicas, específicas para o uso em Porcelanatos. Não esquecer de verificar se é flexível, impermeável, lavável, anti-fungo e com cor estável.

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Qual a argamassa utilizada para o ASSENTAMENTO DO PORCELANATO?
Esta argamassa possui aditivos químicos e retentores de umidade que possibilitam a colagem química.
É uma argamassa colante especial para porcelanato, tipo polimérica, ligação química. Não use para porcelanato argamassas com ligação a base de cimento. Motivo: o porcelanato tem absorção de água quase zero, menor que os outros revestimentos. As argamassas convencionais de cimento não servem para colar porcelanato, como também não servem para colar vidro ou plástico.
Não é possível colar um prato de porcelana quebrado com cimento. Materiais sem capilaridade, não dão a mínima chance de ancoragem ao cimento pois não tem como absorver a água liberada pela argamassa. Use argamassas de tipo AC-3 e AC-3E, conforme
a norma brasileira NBR 14081, que especifica as argamassas colantes.

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Podemos UTILIZAR ARGAMASSA PREPARADA NA OBRA PARA ASSENTAR PORCELANATO?
Não!! A argamassa preparada na obra não apresenta aditivos químicos que possibilitam a colagem de um revestimento cerâmico com baixíssima absorção d’água, como é o caso do porcelanato. Recomendamos a utilização de uma argamassa industrializada do tipo AC – 3 e/ou AC-3E.
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Como devo cortar o PORCELANATO?
Para cortes retos, com largura igual ou superior a 10 cm em peças com formato menor ou igual ao 60x60 , pode-se utilizar o CORTADOR PARA CERAMICA, mas a wídia deve estar bom estado de conservação. Para realizar o corte: efetua-se um RISCO ÚNICO E FIRME sobre a peça (com o auxílio de um riscador) e depois efetua-se o corte normal.
A utilização do disco da MAKITA (A 86-337) deve ser recomendo para RECORTES e CORTES ESTREITOS e/ou cortes em PEÇAS COM FORMATO ACIMA DE 60X60 .
Para furos utilizar broca diamantada.
É muito importante utilizar o disco e broca certa para ter acabamento perfeito.

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Quais as características do PORCELANATO?
O porcelanato é um piso nobre feito com massa de porcelana, com absorção de água menor que 0,5%, e com isso uma EPU – expansão por umidade - praticamente nula. É um material de baixa porosidade por possuir uma massa mais densa que a cerâmica comum, tendo com isso, facilidade na limpeza de sua superfície. Possui a mais alta das resistências ao impacto entre todos os produtos do universo cerâmico com resistência à ruptura de 1300 N. O porcelanato é produzido em temperaturas elevadas, por volta de 1250ºC, com prensas hidráulicas de altíssima pressão, com massas ricas em feldspato e fundentes nobres, com moagem muito fina e uma sinterização total.
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Existe PORCELANATO esmaltado e sem esmaltar?
Sim. Nós temos os dois tipos, o porcelanato esmaltado é o nosso Porcellanato Rústico, onde tem as mesmas características de um porcelanato. O produzido em monoqueima e é classificado quanto ao PEI, pelo fato de ser esmaltado.
O porcelanato sem esmalte é chamado de porcelanato técnico. É a nossa linha porcellanato. É produzido com massa de feldspato e caulim. A massa clara costuma ser decorada superficialmente com veios coloridos de pedra natural. Quando não é decorada por fora, a massa branca costuma ser colorida em toda a espessura, em cores lisas ou granuladas, que custam caro porque consomem muito corante em comparação ao que consumiria um esmalte. É a “massa única".

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Existe PORCELANATO Polido e não Polido?
Sim, dentro do porcelanato sem esmaltar temos polido e sem polir. O porcelanato sem polir é um produto de dureza MOHS adequado para entradas.
O porcelanato polido é uma peça retificada pelos 4 lados, chanfrada pelas 4 arestas, polida pela face superior. Tem, portanto, 9 usinagens, mas o porcelanato polido tem uma dureza MOHS mais baixa, devendo ser protegido de areia para evitar riscos.

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Segundo a Norma ISO 13006, quando um revestimento cerâmico é classificado como sendo Porcelanato?
Um revestimento cerâmico é classificado como porcelanato quando possui absorção d'água menor que 0,5% conforme norma ISO 13006.
O nosso porcelanato possui absorção d'água de aproximadamente 0,1%.

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Todo Porcelanato é polido e retificado?
Algumas coleções da linha porcellanato são retificadas. Dependendo da tipologia do material o mesmo pode ser polido ou não.
Por exemplo: Os porcelanatos na tipologia Polidos - (aqueles que possuem brilhos) , recebem um polimento.
O fato de serem retificados, facilitam o alinhamento durante o assentamento.
Já no Porcellanato Rústico, nem todos são retificados, porém, possuem tamanho mais preciso que a cerâmica comum.

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Qual a vantagem de um material ser retificado?
As peças cerâmicas quando retificadas apresentam praticamente o mesmo tamanho. Fato este que facilita consideravelmente o alinhamento na hora do assentamento.
Quando o porcelanato é retificado não há variação de tamanhos em peças do mesmo formato.

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Qual a diferença básica entre um Piso Cerâmico e o Porcelanato?
A diferença básica está na absorção d'água. Os pisos cerâmicos apresentam absorção d'água menor que 6%. Já os porcelanatos apresentam absorção d'água menor que 0,5% .
Esta baixa absorção d'água possibilita:

- Alta resistência mecânica, suportando cargas pesadas, mesmo com menor peso e espessura que as pedras naturais.
- Alta resistência a abrasão, suportando tráfego intenso de pessoas e veículos.
- Alta resistência ao gelo, podendo ser utilizado em locais com climas muito frios.
- Baixíssima expansão por hidratação, não descolando se forem bem assentados.
- Possibilidade de se utilizar juntas de assentamento mínima, dando um acabamento diferenciado.
- Facilidade de assentamento.

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Qual a junta de assentamento que devemos utilizar, para assentar o porcelanato?
Para as peças retificadas recomenda-se junta de 2mm e para peças não retificadas as juntas devem ser de 5mm ou 1% do tamanho da peça.
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Posso usar junta seca no assentamento do porcelanato?
Não. Mesmo para revestimento cerâmico com E.P.U (expansão por umidade) quase nula, temos que considerar que o sistema de revestimento ( contrapiso + argamassa + rejunte) trabalham com a variação de temperatura e/ou umidade. As juntas de assentamento amortecem esta trabalhabilidade evitando o descolamento do revestimento.
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Qual a argamassa de rejuntamento que devemos utilizar?
Recomendamos utilizar rejunte de cor similar ao produto escolhido. O rejunte utilizado deve ser flexível e impermeável, podendo ser à base de epóxi que apresenta baixíssima
absorção de água e está de acordo com os padrões de qualidade e estética dos nossos porcelanatos, ou rejunte cimentíceo aditivado especial para porcelanatos (diferente do rejunte à base de cimento utilizado nas demais cerâmicas). Para aplicação e limpeza do rejunte siga as recomendações do fabricante do produto.
Não indicamos rejuntes escuros para Porcellanatos Rústicos.

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Quando devo fazer o rejuntamento?
O rejuntamento só deverá ser feito 72 horas (3 dias) após o assentamento do piso.
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Quais os cuidados que devemos tomar no assentamento do Porcelanato?
O assentamento do revestimento cerâmico é uma fase importante, para garantir a beleza e aumentar a vida útil de um sistema revestido com cerâmica, chamamos a atenção para os seguintes aspectos:

- Conhecer a qualidade do serviço do profissional assentador a ser contratado para a execução dos trabalhos de assentamento.
- Utilizar argamassas e rejuntes adequados.
- Obedecer o tempo de cura contrapiso e ou emboço ( em média 28 dias).
- Para formatos acima de 30x30, utilizar a técnica de dupla colagem.
- Utilizar juntas de assentamento adequadas.
- Tenha certeza de que 100% do verso da peça esteja coberto com argamassa . (a cada 5 m² assentado, arranque uma peça e analise a parte de trás da mesma).
- Recomendamos o uso de uma camada de cera incolor sobre as peças antiderrapantes e rústicas antes de rejuntá-las, para uma maior facilidade na limpeza.
- Rejuntar 72 horas após o assentamento.
- Não utilizar ácido para limpeza o revestimento.

Estes cuidados são importantes para todo o assentamento de revestimentos cerâmicos e para o porcelanato também.

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É correto utilizar Porcelanato em paredes?
Sim. O porcellanato serve tanto para piso como para paredes. O Porcellanato Rústico, por possuir linhas de cerâmica desenvolvida especialmente para fazer o “conjunto” entre piso e parede, não quer dizer que não se possa assentá-los em paredes. Com certeza, com essa utilização, pode-se embelezar os ambientes (tanto quanto as peças desenvolvidas para paredes) com os complementos existentes para a linha e facilitar a modularidade entre peças e alinhamento entre as juntas.
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Tem como polir um porcelanato já assentado?
Não. Tendo os devidos cuidados de limpeza e manutenção do porcelanato, não há necessidade de polimento.
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Como furar o porcelanato sem quebrar?
Para furar o porcelanato necessitamos de uma técnica diferenciada e de materiais especiais. Por isso, orientamos que procure uma equipe técnica especializada para a execução de serviços (assentamento, cortes e furos) em porcelanato. Pois deve-se usar broca diamantada para esses furos.
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Como remover a película protetora do porcelanato?
Esta película protetora existe apenas no porcellanato, aconselhamos o uso de limpa vidros para removê-la.
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USOS ESPECÍFICOS DE PLACAS CERÂMICAS


Quais os produtos para PISCINAS E SAUNAS ÚMIDAS?
Produtos com absorção de água abaixo de 6 %, expansão por umidade abaixo de 0,6 mm/m, no mínimo média resistência à ataque químico, além da resistência à gretagem. Os rejuntes devem ser resistentes ao cloro e apropriados para piscinas (Ver Fornecedor de Rejuntes) e as argamassas colantes devem ser resistentes à imersão permanente (Ver Fornecedor de Argamassas).
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Quais as ARGAMASSAS para área INTERNA, EXTERNA E PISCINA?
Para áreas internas deve-se usar AC-1 (rígidas e pouco aditivadas), para área externa AC-2 (elástica) e para piscinas argamassas tipo AC-2 e AC-3 testadas para não amolecimento sob imersão permanente (recomendada pelo fabricante de argamassa).
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Quais os REJUNTES para área INTERNA, EXTERNA E PISCINAS?
Os rejuntes para área externa devem ser elásticos e para área interna é conveniente que o sejam, por que a finalidade do rejunte é sempre a de permitir a movimentação.
Para piscina devem ser resistentes ao cloro e de baixa permeabilidade, embora a impermeabilidade da piscina é dada pela impermeabilização da caixa de concreto, não pelo rejunte. Os melhores rejuntes para piscina são os poliuretânicos e epóxi, os elásticos mais resistentes à água.
Os rejuntes comuns de cimento são baratos, rígidos, fáceis de sujar, ficam pretos no 1º dia, e não são removíveis causando prejuízos.
Os rejuntes de qualidade são aditivados com polímeros e através deles o rejunte se torna elástico e mais fácil de limpar. Existem 3 níveis de qualidade dos rejuntes: 1) os não aditivados, somente a base de cimento 2) os de cimento látex acrílico, 3) os poliuretânicos e epóxi: os que não são à base de cimento.

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Quais os produtos para CHURRASQUEIRAS?
No contato com o fogo os indicados são os tijolos refratários amarelos, de alta alumina, separados da estrutura da churrasqueira por uma placa isolante de lã de rocha. Por fora devemos especificar revestimentos cerâmicos resistentes à intempéries e chuvas, ou seja, produtos com baixa absorção de água, baixa EPU e que sejam resistentes ao choque térmico conforme NBR 13818. As argamassas colantes para churrasqueira devem ser elásticas, do tipo AC-2 ou AC-3 (para exterior). A churrasqueira deve ser isolada com uma junta elástica de união/dessolidarização (poliuretano flexível sobre tarugo celular, por exemplo) Deste modo, a área da churrasqueira aquece e esfria tudo que for necessário, sem afetar o entorno e sem encostar rigidamente contra ele.
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Quais os produtos adequados para FRIGORÍFICOS?
Para câmara frigorífica deve-se utilizar exclusivamente cerâmica anti-gelívola (resistente ao gelo) com absorção de água abaixo de 6%, e EPU menor ou igual a 0,6 mm/m (característica encontrada no porcelanato), colada com argamassa polimérica tipo AC-3, especial para porcelanato. Nas áreas sujeitas a impactos de grandes massas de carne congelada, instalamos faixas de proteção anti-choque com "corrimãos" de madeira e borracha.
A câmara frigorífica deve permanecer 3 semanas com as juntas abertas até deixar sair toda umidade presa. Caso fique água por trás da cerâmica prematuramente rejuntada, esta água líquida vai estourar o sistema ao congelar. A água aumenta de volume ao congelar e este aumento de volume é explosivo, exceto sobre um sistema rigorosamente SECO.
Os rejuntes para câmara frigorífica devem ser impermeáveis, e muito fáceis de lavar, pois teremos necessidades de higiene na câmara. A higiene e limpabilidade dos rejuntes deve ser testada e comprovada.

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Pode se aplicar PISOS EM PAREDES?
Sem dúvida! Uma das vantagens do "piso - parede" é a continuidade das juntas. Além de podermos decorar as paredes com listellos, borders, peças especiais maravilhosas.
Se sobrar PEI na parede, nada de grave acontece. Se faltar PEI, Mohs ou Resistência à Ruptura tudo de grave acontece, concluindo não podemos utilizar azulejos de parede no piso.
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O tamanho do  CONFERE COM A PEÇA 10x10? Podem ser colocados juntos?
Podem. As peças examinadas lado a lado mostram continuidade. Deve-se ter o cuidado para que as bitolas sejam as mesmas (compatíveis). Utilizar a mesma dimensão das juntas de assentamento, para o  e a peça 10x10 indicamos 3mm.
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Onde podemos APLICAR ANTIDERRAPANTES?
Em lugares externos molhados onde as pessoas correm durante a chuva e existe perigo de cair. Também nas áreas ao redor das piscinas. Evitar o uso em ambientes internos que exigem facilidade de limpeza, nem nos shoppings onde as lojas desejam "brilho permanente". Nos interiores residenciais e comerciais é normal utilizar coeficiente de atrito menor de 0,4. Nas áreas molhadas e áreas de segurança (degraus de escada), se usa coeficiente maior ou igual a 0,4.
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Onde podemos APLICAR OS RÚSTICOS?
Como a maioria dos pisos rústicos são antiderrapantes, aconselha-se o seu uso em áreas onde existe esta necessidade, evitando com isso, o uso em áreas que precisam de facilidade de limpeza, como em interiores residenciais.
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Quais os produtos para INDÚSTRIAS QUÍMICAS?
Para indústrias que trabalham com ácidos fortes:
Para ácidos fortes se usam porcelanatos não esmaltados de cores claras e absorção zero, assentados com argamassa epóxi anti-ácida e rejunte epóxi anti-ácido e impermeáveis.

Para indústrias que trabalham com ácidos fracos:
Se usam pisos de com alta resistência à ataque químico, assentados com argamassa anti-ácida e rejunte anti-ácido.

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Onde podemos aplicar PRODUTOS BRILHANTES?
Em ambientes residenciais e cozinhas, sem ou com saída direta para a rua – halls de entrada, áreas comuns de edifícios, escritórios e lojas internas em shoppings, devemos sempre utilizar um tapete (capacho), seguido de uma paginação com produtos acetinados ou natural, além de juntas de troca.
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Pode-se colocar PISOS DE CERÂMICA SOBRE CHÃO DE MADEIRA?
De jeito nenhum ! A madeira não é uma base estável! Ela flete. Os movimentos na base quebram as peças cerâmicas.
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Quais as características mais adequadas para ambiente externos?
Para revestir o chão de ambientes externos, recomendamos pisos com coeficiente de atrito maior ou igual à 0,4 ( quando submetido à ensaio molhado ), pois estes são considerados antiderrapantes evitando o escorregamento dos transeuntes. Outro fator importante é o PEI, que deve ser escolhido conforme o tráfego do local. Para pisos e fachadas deve-se verificar a classe de limpabilidade, pois ambientes externos normalmente sujam mais que ambientes internos e escolha produtos com baixa absorção d’água, pois áreas externas estão sempre sujeitas às intempéries.
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O que são PEÇAS ESPECIAIS?
São peças que complementam as linhas de produtos para piso e parede, dando um toque personalizado aos ambientes e proporcionando melhor acabamento no assentamento do revestimento cerâmico.

Tozetos ou Barras: São peças complementares decorativas, aplicadas geralmente em pisos.

Trim: Peça utilizada para dar acabamento ao revestimento. Normalmente é aplicado em meia parede, podendo fazer assim, a transição do plano não revestido com cerâmica.

Listelli: É utilizado como endereço e aplicado como faixa, podendo ser colocado nas mais diversas alturas da parede. Esta peça especial divide-se em dois tipos; o contínuo e o modular. O contínuo independe do formato do revestimento aplicado. Já o modular traz o mesmo tamanho do revestimento.

Rodateto: Faz o acabamento superior do revestimento aplicado em toda a parede, podendo substituir os acabamentos em gesso, etc.

Rodapé: Faz a transição do plano revestido com cerâmica (piso) ao plano não revestido, somente pintado (parede).

Rodachão: Faz a transição com dois planos revestidos com cerâmica (piso e parede), sendo este, um complemento do revestimento de parede.

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PROCESSO PRODUTIVO CERÂMICO


Como podemos definir a cerâmica ao longo dos tempos?
Pode-se definir a cerâmica como sendo a produção de uma pasta cujo ingrediente principal é a argila, sucessivamente secada e queimada a alta temperatura que confere ao material, resistência e dureza.
Por muitos séculos o revestimento cerâmico foi sinônimo de produto luxuoso, usado no piso e na parede de pessoas ricas. Neste século, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, a produção da cerâmica apresentou um considerável desenvolvimento industrial com o advento das técnicas de produção. Como passaram a ser produzidos em grande escala, os preços se tornaram acessíveis à grande parte da população. Como resultado a cerâmica passa gradualmente a ser uma opção para todos os ambientes domésticos, como salas de estar, halls de entrada, quartos, bem como em ambientes públicos e industriais, áreas internas e externas.

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Como é O PROCESSO DE PRODUÇÃO DA CERÂMICA?
Basicamente a cerâmica é produzida de matérias-primas argilosas que são estocadas e previamente analisadas através de ensaios laboratoriais para após a sua liberação, seguir para a moagem. Nesta etapa, o produto passa por moinhos onde giram em torno de 6 à 8 horas, obtendo-se um produto líquido chamado barbotina.
A barbotina, é em seguida estocada em tanques com agitadores e conduzida por meio de bombas até o atomizador. Lá, a barbotina é lançada em forma de “spray” , que ao se encontrar com o ar quente gerado pelo atomizador, tem em torno de 93,5% de seu conteúdo líquido evaporado para o exterior. A parte sólida resultante dessa evaporação se chama pó atomizado (com umidade em torno de 6,5%), que é armazenado em silos para homogeneização.
O pó atomizado é lançado em cavidades de prensas hidráulicas, submetido à alta pressão, gerando assim, a “bolacha”, ou seja, a base da cerâmica. Nesta fase, a “bolacha” é caracterizada por baixíssima resistência mecânica e presença de umidade, podendo ser quebrada manualmente sem muito esforço. Após, passa pelo processo de secagem, visando retirar a umidade e aumentar a resistência mecânica, agregando temperatura à peça para posterior trabalho de esmaltação, saindo à uma temperatura em torno de 90 à 120°C. Porém, se o processo resultante for biqueima, este irá direto ao forno para a primeira queima, e só depois receberá a esmaltação. Caso seja um produto monoporoso ou resultante da monoqueima, passará pelo processo de esmaltação antes de ir ao forno.
A esmaltação consiste em um processo de acabamento superficial, de acordo com as definições de cada produto. Neste processo, primeiramente, é depositado uma camada de esmalte para vitrificação, passa pela decoração e em seguida é estocado em “pulmões”. Após o produto vai para o processo de queima, passando por fornos à alta temperatura.

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Como é o processo de MONOQUEIMA?
Monoqueima – consiste na queima do biscoito e do esmalte simultaneamente, com temperaturas maiores que 1000°C. Assim obtém-se maior ligação entre o esmalte e a base, resultando em uma melhor resistência à abrasão superficial, resistência mecânica e química e baixa absorção d’água. Este processo, produz peças de elevado conteúdo estético, e indicados para serem usados em pisos externos e internos, locais de tráfego intenso, hospitais, piscinas, fachadas e outros.
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Como é o processo de BIQUEIMA?
Biqueima – este processo é obtido através de duas queimas sucessivas, atendendo somente peças cerâmicas esmaltadas. A primeira queima em carros estante, visa atender somente a base, e a segunda, a superfície esmaltada. Após a primeira queima, o produto é encaminhado à esmaltação e decorado conforme o design de cada produto. Em seguida, passa pela segunda queima que é executada em fornos à rolo. O produto obtido deste processo são os azulejos próprios para paredes internas, por possuírem maior absorção d’água, maior que 10%.
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Como é o processo de MONOPOROSA?
Monoporosa – processo similar à monoqueima, tanto a massa quanto o esmalte são queimados uma única vez, portanto, tem sua formulação de massa e esmaltes (matéria-prima) diferentes, aumentando a qualidade dos produtos em relação à biqueima. O resultado deste processo são azulejos com alta absorção d’água, maior que 10%, indicados para uso em paredes internas.
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O produto pode voltar ao forno para APLICAR MAIS UMA DECORAÇÃO?
Pode. Os azulejos com absorção de água maior que 10% podem receber uma decoração a 650ºC - 750ºC. É a assim chamada, "3ª queima". Chama-se assim por que vinha depois da 2ª queima. Hoje acontece depois da primeira queima para as monoporosas, e também depois da segunda queima no caso de biqueima. Nada melhor que comprar essa decoração do próprio fabricante, que tem uma equipe designers profissionais. Listellos e peças especiais são feitos nesse processo de decoração.
Não é recomendável requeimar o porcelanato: a massa de absorção zero exige muita perícia para requeimar.

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Os RODAPÉS são prensados ou cortados?
De maneira predominante são prensados, mas em algumas linhas os rodapés são cortados e chanfrados.
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Quais são as normas que regulamentam o revestimento cerâmico?
Em conformidade com os padrões estabelecidos pelas Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pela International Standards Organization (ISO) referentes a revestimento cerâmico.
Tendo garantias de uso em áreas internas e externas, em revestimento de paredes e pisos conforme a finalidade do produto.
As Normas Técnicas para Revestimento Cerâmico da ABNT foram baseadas na ISO 13.006:1995 e na ISO 10.545:1995 Parte 1 a 17.

As Normas Técnicas da ABNT estão assim determinadas:

NBR 13.816 – Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia

NBR 13.817 – Placas cerâmicas para revestimento - Classificação

NBR 13.818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e método e ensaio.
Anexo A: Análise visual do aspecto superfície.
Anexo B: Determinação da absorção de água.
Anexo C: Determinação da carga de ruptura e módulo de resistência á flexão.
Anexo D: Determinação da resistência à abrasão superficial.
Anexo E: Determinação da resistência à abrasão profunda.
Anexo F: Determinação da resistência ao gretamento.
Anexo G: Determinação da resistência ao manchamento.
Anexo H: Determinação da resistência ao ataque químico.
Anexo J: Determinação da expansão por umidade.
Anexo K: Determinação do coeficiente de dilatação térmica.
Anexo L: Determinação da resistência ao choque térmico.
Anexo M: Determinação da resistência ao congelamento
Anexo N: Determinação do coeficiente de atrito.
Anexo P: Determinação de chumbo e cádmio.
Anexo Q: Determinação da resistência ao impacto
Anexo S: Determinação das dimensões, da retitude dos lados, da ortogonalidade dos lados, da curvatura central, da curvatura lateral e do empeno.
Anexo T: Grupos de absorção d’água.
Anexo U: Procedimento de amostragem e critérios de aceitação e rejeição.
Anexo V: Determinação da dureza segundo a escala Mohs.
Anexo X: Exemplos de cálculos de desvios dimensionais.
Anexo Z: Glossários e símbolos.

Dentro do aspecto Normas Técnicas, também destacamos as Normas Técnicas da ABNT, referente a assentamento de revestimento cerâmico que são:

NBR 13753 – Revestimento de piso interno ou externo com placa cerâmica e com utilização de argamassa colante – Procedimento.

NBR 13754 – Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento.

NBR 13755 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento.

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MANUTENÇÃO E LIMPEZA DAS PLACAS CERÂMICAS



Como trocar PEÇAS ISOLADAS?
Os revestimentos cerâmicos sofrem algumas ações no dia à dia que podem danificá-los. Eles podem quebrar, descolar, serrem retirados para consertos hidráulicos, etc.
Entretanto, podem ser facilmente substituídos, aumentando sua vida útil.

Basta, para isso, seguir os seguintes passos:

1- Retirar o rejunte em volta da peça danificada com um disco Makita;
2- Cortar o esmalte em forma de "X" com um lápis riscador;
3- Bater no centro do "X" com um punção e martelo;
4- Retirar os cacos, sujeiras e pedaços soltos de argamassas de assentamento;
5- Aplicar cola branca de látex (ou cimento colante) no verso da peça e colá-la, deixando as juntas de assentamento.
6- Aguardar algumas horas e rejuntar normalmente.

OBS.: O rejunte removível permite a troca de uma peça só, sem quebrar o piso inteiro da sua residência. Este é adequado para futuras e possíveis trocas, é um rejunte aditivado com polímeros que lhe conferem a necessária deformabilidade e removibilidade.

A  indica que se faça uma junta de troca em área delimitada de acesso em locais com grande circulação. Esta seria uma junta mais larga que as normais, facilitando assim uma futura troca deste pavimento, pois o desgaste será maior nestas áreas.

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Para remoção de manchas ou sujeira, usar qual AGENTE DE LIMPEZA?
Cada agente que suja tem um agente que limpa.
Manchas de sujeira comum se remove com detergente comum, escovação laboriosa, e "de joelhos"
Manchas de pintura se remove com removedor, água sanitária e/ou saponáceo
Manchas de ferrugem se remove com água sanitária e/ou saponáceo
Manchas de gordura se remove com solvente, desengordurante, thinner e/ou água quente
Mancha de borracha de pneus se remove com aguarrás ou saponáceo.
Manchas de tinta de caneta se remove com acetona.
Esmalte sintético, tinta plástica e tinta acrílica se remove esfregando um pano umedecido com álcool ou solvente.
Tinta à Óleo se remove amolecendo a tinta com removedor e depois esfregar um pano com removedor.
Cola de Cartazes se remove amolecendo a cola com solvente e esfregar um pano seco.
Existem empresas especializadas na limpeza profunda. Porém, a Ribeiro Representações não se responsabiliza por técnicas utilizadas por empresas de limpeza.

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O que devo fazer para PREVENIR MANCHAS?
As manchas sempre dão trabalho demais para remover, qualquer que seja o material. Prevenir é melhor que limpar. Vamos explicar como.
Toda superfície de qualquer material que seja, precisa de uma cuidadosa limpeza final de obra, seguida imediatamente de uma impregnação incolor (cera Johnson, por exemplo). Isto vale especialmente para os produtos não esmaltados, mesmo que polidos, por que neste caso não tem a cobertura do esmalte. A aplicação é feita apenas uma única vez. Antes de fechar o ambiente para a inauguração ou para a entrega da obra ao proprietário.

Digamos que a 1ª vez "sujamos" o piso preventivamente com um produto incolor. Isto preenche a leve porosidade interna com material incolor, em vez de preencher com sujeira. A porosidade interna fica preenchida com incolor, e a partir daí, o sujamento que teria sido interno se transforma em camada externa. Ora, qualquer sujamento que aconteça por fora é fácil de limpar.

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Como limpar os ANTIDERRAPANTES sujos de rejunte?
Prepare-se para não sujar! As superfícies anti-derrapantes, sejam de pedra natural ou de cerâmica, obviamente estão sujeitas a um sujamento maior. Devem ser preventivamente impregnadas com cera incolor, antes de aplicar o rejunte, pois quem penetrará nos poros da peça será a cera e não a sujeira, tornando-a assim, uma peça de fácil limpeza .
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Como aumentar a vida útil do revestimento cerâmico?
São poucas as orientações que devemos seguir para termos um revestimento durável e belo.
O Produto Certo no Lugar Certo
Para cada tipo de uso e ambiente, existe um revestimento cerâmico mais indicado.
Deve-se prever a que tipos de exigências o mesmo estará sujeito, e escolher o revestimento com as melhores características para suportá-las.
Um produto mal especificado é a certeza de revestimentos danificados em pouco tempo.

Quem especifica ?
Quando o consumidor ou o assentador assumem a função de especificadores, tornam-se responsáveis pela escolha errada e suas conseqüências.
Devemos recomendar que peçam ajuda a engenheiros, arquitetos, técnicos em edificações, demonstradores de revestimentos cerâmicos ou nossos agentes de vendas.
Em condições especiais de uso como exemplo frigoríficos, ambientes industriais, indústrias alimentícias entre outros, disponibilizamos o SAC - Serviço de Atendimento ao Cliente Ribeiro Representações. Pelo SACC, o cliente poderá falar diretamente com os nossos técnicos, e tirar todas as dúvidas em relação aos nossos produtos.

A Qualidade da Mão-de-Obra
Para se verificar se o assentador que foi contratado é um bom profissional, o ideal é conhecer algumas obras que ele tenha feito anteriormente.
Na obra, verificar se o assentador:
· Utiliza juntas adequadas;
· Assenta com um bom alinhamento e planaridade;
· Dá bom acabamento em recortes;
· Tem um bom serviço de rejuntamento;
· Faz uma boa limpeza posterior, sem utilizar ácidos.
Verificar também, se o assentador possui, além das ferramentas tradicionais e de qualidade (como colher de pedreiro e nível ), ferramentas próprias para assentamento, tais como:
· Desempenadeiras de 6 mm e de 8 mm, com um lado liso e outro dentado;
· Máquina manual para cortar revestimentos;
· Espátula de borracha;
· Martelo de borracha.
Mantenha a obra sempre limpa, livre de materiais abrasivos e proteja o revestimento para concluir as demais etapas da obra.

Assentamento Correto
Os produtos devem ser assentados corretamente. O assentamento mal feito é uma das grandes causas de aparecimento de defeitos com o tempo de uso.
Saiba mais sobre como ter um assentamento de qualidade nas perguntas 27, 28, 32,33,34,37 e 53., ou consulte as normas NBR 13753 – Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento; NBR 13754 – Revestimento de paredes interno com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento e NBR 13755 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com a utilização de argamassa colante, todas encontradas no site www.abnt.org.br

Manutenção e Limpeza
Os revestimentos cerâmicos se caracterizam por apresentarem as menores exigências em termos de manutenção e facilidade de limpeza.
No entanto, deve-se tomar alguns cuidados:
· Proteger os pés dos móveis que podem ser arrastados, com carpete ou feltro, para não riscarem os revestimentos.
· Utilizar grades e capachos nas portas de acesso para a rua para a limpeza nas solas dos calçados.
· Evitar a queda de objetos pesados ou pontiagudos, que podem quebrar o esmalte dos revestimentos.
· Para a limpeza diária, recomendamos água e detergente neutro. Uso de saponáceo para sujeiras de difícil remoção e deve-se sempre secar o revestimento após a limpeza.
· Limpar também as áreas externas, pavimentadas ou não, próximas aos locais onde os pisos estão assentados.

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Como se aplica a garantia contra defeitos DIMENSIONAIS?
O processo no qual é produzido um revestimento cerâmico (principalmente na monoqueima), fatalmente gerará peças com diferenças dimensionais. A variação de tamanho se deve a pequena variação de temperatura do forno e pequenas variações da granulometria do material.
As Normas NBR 13818:1997 baseada na ISO 13006:1995 e ISO – 10545:1995 reconhece está variação e a permite. Os limites de variações nos tamanhos das peças são definidos e agrupados em bitolas. Variações fora destes limites devem ser consideradas defeitos.
Estes Limites são garantidos pelo processo de escolha utilizado pela
Os revestimentos têm garantia dimensional dentro dos limites fixados pelas Normas Técnicas Cerâmicas.




Como se aplica a garantia contra defeitos SUPERFICIAIS?
Se o defeito só pode ser visto em condições especiais de iluminação ou aproximando dos olhos, ele não é considerado defeito.
Para pisos, isto significa dizer que os defeitos devem ser visíveis a distância igual a altura de uma pessoa. Para revestimentos de parede, a uma distância de aproximadamente 1 metro.
Outros defeitos devem ser considerados separadamente, levando em conta o tempo e condições de uso.
Os efeitos intencionais, existentes na superfície da placa não devem ser considerados como defeitos, por exemplo: efeitos rústicos, pintas e craquelês propositais, movimentos de cor, desde que específico das placas.

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Como se aplica a garantia contra RISCOS?
Produtos cerâmicos especialmente os de superfície brilhantes, estão sujeitos à riscos.
Por isso, para evitar problemas futuros, o uso dos mesmos deve ser evitado em locais com muito trânsito de pessoas e com a presença de sujeiras abrasivas (principalmente areia). Nestes locais, recomendamos o uso de grades e capachos para a limpeza das solas dos calçados e limpeza constante dos revestimentos.
Em locais onde móveis são arrastados, deve-se colar sob os pés dos mesmos, pedaços de carpete ou feltro. Já existem no mercado produtos para este fim. Lembrando também que recursos de proteção ao revestimento devem ser utilizados durante a obra, protegendo com papelão, estopas, gesso e não deixando o revestimento sujo durante e após o assentamento.

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O PEI garante a resistência ao riscado?
NÃO! O PEI, nos informa a resistência à abrasão, mas não garante que a placa cerâmica não riscará em contato com materiais de alta dureza Mohs. Tão importante quanto o PEI, é a dureza MOHS. Sua importância passa ao 1º lugar (mais importante que o PEI) nos seguintes locais: entradas, acessos, térreos dos prédios, halls de elevadores, corredores públicos, garagens em ruas não calçadas, áreas praianas sujeitas ao tráfego permanente com areia abrasiva.
A dureza MOHS vai de zero a 10. A areia tem dureza 7, é mais dura que o aço (podemos esmerilhar aço com areia) O que é mais duro que areia é considerado gema, pedra preciosa (esmeralda, safira, diamante). A areia é o material natural mais duro de presença abundante.
Os pisos já assentados não podem ser castigados pelo tráfego intenso de obra. A norma diz que devem ser protegidos com papelão e gesso contra o tráfego abrasivo de obra ("chiados de areia"). O pior inimigo do riscado é a própria obra!

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Anti-derrapantes protegem CONTRA RISCOS?
Os anti-derrapantes costumam ser os mesmos que usamos como barreiras de proteção, de alta dureza Mohs, para limpar os sapatos e para proteger as entradas contra carga abrasiva (areia). Prefira os produtos com maior dureza Mohs nos acessos externos e áreas de maior circulação; e os produtos com brilho, protegido por granilhas no lado interno das entradas.
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Existe algum produto para deixar meu piso anti derrapante?
Não. Os produtos que existem no mercado atacam quimicamente a superfície do revestimento cerâmico fazendo com que este perca as suas características iniciais e consequentemente a sua garantia.
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Existe algum produto que deixa o piso mais brilhante?
Existem produtos que deixam o piso polido mais brilhante, porem podem afetar o coeficiente de atrito do mesmo deixando-o escorregadio
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Pode pintar sobre o revestimento?
Não recomendamos esta técnica, pois ainda não existe no mercado tintas especiais para superfícies cerâmicas.
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Existe um impermeabilizante para o porcelanato?
A  indica o impermeabilizante Manchester somente para o porcelanato natural, polido e acetinado, sendo que este deve ser reaplicado anualmente.
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Qual o procedimento correto para amazenar e manusear as peças cerâmicas em caixas não paletizadas?
As caixas devem ser colocadas em local adequado.

O piso (chão):
não poderá ter umidade;
terá que ter a estrutura adequada para sustentar o peso armazenado;
ser nivelado;
protegido (do sol, chuva, etc.).
As caixas terão que ter amarração entre elas (Ex.: xadrez).

Nunca começar pela menor, caso misture os formatos (tamanho).

Colocar em local de fácil visualização e manuseio.

Quanto a quantidade armazenada sobreposta, depende em muito do formato a ser armazenado. Ex.: 40x40 podemos colocar até com 2,40 m de altura na vertical. (Não colocar as caixas deitadas). Quanto que formatos menores não podemos ter esta altura.
Nunca colocar as caixas sobrepostas na horizontal. As caixas deverão ter o menor apoio possível, uma sobre a outra em relação a peça. Ex.: 40x40 não posicionar a caixa conforme se posiciona a peça para assentamento.
Ter o cuidado na hora de colocar as caixas no piso (chão) ou paletes, para não danificar o produto (não podem ser jogados). Piso e revestimento são cerâmicas.
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