Dicas Úteis
|
Curiosidades sobre Revestimentos Cerâmicos |
|
Quais são as funções dos revestimentos? O revestimento cerâmico tem as funções de: 1. Proteger os elementos estruturais 2. Auxiliar nas vedações no cumprimento de suas funções: - isolamento térmico - segurança ao fogo - estanqueidade de água e gazes 3. Regularizar a superfície dos elementos de vedação 4. Constituir no acabamento final, cumprindo as exigências de: - estética - valorização econômica - higiene <<voltar
Porque usar placa cerâmica no meu revestimento? - Material adequado ao clima brasileiro; - Facilidade de limpeza; - Durável; - Resistente; - Antialérgico; - Antiinflamável; - Possibilidade de criar diferentes opções de decoração do ambiente. <<voltar
Como é produzida a placa cerâmica? A produção da cerâmica se dá pelo seguinte processo: com uma pasta, sucessivamente secada e queimada em alta temperatura, que proporciona resistência e dureza ao material. <<voltar
Quando surgiu a cerâmica? A origem da cerâmica é imprecisa, pois compreende um vasto grupo de produtos nascidos com a civilização primitiva. O revestimento cerâmico é um produto muito antigo, o primeiro exemplo de seu uso para colorir e decorar superfícies, data da civilização babilônica, isto é, do século 6 A.C.. <<voltar
A história da evolução das cerâmicas? A história dos revestimentos cerâmicos remonta há séculos, tendo sua origem perdida entre o oriente (China) e oriente médio (Turquia), quando apesar da tecnologia em decoração avançada para a época, sua produção era artesanal. Por muitos séculos o revestimento cerâmico foi sinônimo de produto luxuoso, usado no piso e parede das casas de pessoas ricas. Após a II Guerra Mundial, a produção de cerâmica (lajotas e azulejos) apresentou um desenvolvimento industrial considerável com o advento das técnicas de produção. A possibilidade de produzir em escala industrial baixou os preços e os tornou acessível à grande parte da população. Na fase inicial deste período, os revestimento cerâmicos foram usados principalmente para satisfazer necessidades funcionais, tais como higiene e facilidade de limpeza e, desse modo, empregado em banheiros e cozinhas. A indústria cerâmica evoluiu com rapidez, desenvolvendo novos materiais que ampliaram consideravelmente as opções e tipos de revestimento disponíveis. Como resultado, a cerâmica gradualmente passou a ser uma opção para outros ambientes domésticos, como salas de estar, halls de entrada e quartos de dormir, bem como um material a ser usado em ambientes públicos e industriais e em áreas externas e internas. <<voltar
Quando surgiu o porcelanato (porcelain tale)? É na década de 90 que acompanhamos o surgimento e desenvolvimento dos porcelanatos. Com peças melhores e linhas de produção mais rápidas, surgiu uma maior exigência na qualidade e inovação de produtos. Já quase atravessando o milênio, nasceram os formatos ainda maiores, como 45x45 cm, 60x120cm. <<voltar
Como é o processo de produção do porcelanato (porcelain tale)? O porcelanato é obtido a partir de matérias-primas de grande pureza, submetidas a pressões de compactação acima da utilizada nos materiais cerâmicos convencionais, e também um tratamento térmico. Como resultado, temos um produto compacto, homogêneo, denso e totalmente vitrificado. <<voltar
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
O que é ABSORÇÃO DE ÁGUA? Todo revestimento cerâmico tem uma certa porosidade, isto é, tem espaços vazios em sua base (massa). Quanto menor a porosidade de um revestimento, menor a quantidade de água que ele pode absorver e melhores serão as suas características técnicas. Esta característica é utilizada para a classificação dos revestimentos cerâmicos. A Norma NBR 13.817/1997, baseada na ISO 13.006/1995, classifica os revestimentos cerâmicos de acordo com sua absorção de água:
O que é Carga de Ruptura e Módulo de Resistência a Flexão? Representam a resistência da peça cerâmica quando submetida a uma força aplicada linearmente em sua região central, com intensidade progressiva e de velocidade constante. O apoio da respectiva peça é realizado a 1cm de ambos os seus extremos, também de forma linear. A Carga de Ruptura considera a espessura do revestimento cerâmico e é expressa em Newtons (N). Assim, para um mesmo revestimento cerâmico com espessura maior que outro, apresenta uma Carga de Ruptura maior. O Módulo de Resistência à Flexão (MRF) expressa em Kgf/cm², não considera a espessura do revestimento cerâmico. Deve-se ressaltar que a resistência do pavimento como um todo depende fortemente das condições de assentamento, da existência ou não de desníveis ou cavidade entre a peça a base.
Para um mesmo material a resistência a flexão está relacionada ao nível de absorção de acordo com a Norma NBR 13.817/1997, baseada na ISO 13.006/1995.Tipologia de Produto | Módulo e Resistência a Flexão | Porcelanato | maior que 350 kgf / cm² | Grés | maior que 300 kgf / cm² | Semi -grés | maior que 220 kgf / cm² | Semi - poroso | maior que 180 kgf / cm² | Poroso | maior que 150 kgf / cm² |
<<voltar
O que é RESISTÊNCIA À ABRASÃO (PEI)? O desgaste por abrasão é causado pelo atrito das solas dos calçados (ou pneus) em contato com sujeiras abrasivas (como areia, areião, terra, etc.) sobre a superfície esmaltada da cerâmica. Com o passar do tempo, este desgaste pode ser tão acentuado a ponto de alterar completamente as características do esmalte (podendo manchar). A resistência à abrasão é muito importante para pisos onde existe a circulação de pessoas e veículos. Para paredes não é importante, já que o revestimento cerâmico não sofrerá solicitação desta natureza. <<voltar
Como se verifica o desgaste por abrasão de um revestimento em laboratório? O método mais utilizado e reconhecido é o do Porcelain Enamel Institute (PEI), que é um ensaio de "variação de aspecto com o desgaste", ou apenas variação de aspecto. Não é um ensaio de resistência ao risco. Neste método, coloca-se um copo cheio de esferas abrasivas sobre um revestimento cerâmico. O copo é girado, fazendo com que as esferas desgastem o esmalte do revestimento. Após um certo número de giros, o revestimento é lavado e comparado a um revestimento intacto. <<voltar
Como se classificam os revestimentos cerâmicos quanto ao PEI? A classe PEI vai de 0 a 5. A Norma NBR 13.817/1997, baseada na ISO 13.006/1995, classifica os revestimentos conforme a alteração de aspecto da superfície, como mostra a tabela a seguir: Estágio de Abrasão N° de ciclos para visualização | Aspecto Superfície | Classe de Abrasão | 100 | Altera | PEI 0 | 150 | Altera | PEI 1 | 600 | Altera | PEI 2 | 750, 1500 | Altera | PEI 3 |
2100, 6000, 12000 | Altera | PEI 4 | acima de 12000* | Não Altera | PEI 5 |
* A Classe PEI 5 abrange simultaneamente a resistência a abrasão a 12000 ciclos e a resistência ao manchamento. <<voltar
Qual a importância da RESISTÊNCIA À ABRASÃO na prática? É uma das características mais importantes na hora de especificar um produto. Dela vai depender a durabilidade de um produto em condições normais de uso. A escolha do PEI adequado pode proporcionar beleza e vida ao piso por muitos e muitos anos. Do contrário, a escolha inadequada do PEI pode condenar um produto de alta qualidade a uma vida muito curta. A Ribeiro Representações relaciona os PEI's adequados dos revestimentos com o local de uso ideal, como na tabela abaixo: Classe de Abrasão | Local de uso Recomendado pela Ribeiro Representações |
PEI 0 | Uso em: Paredes | PEI 1 | Uso em: Banheiros e quartos residenciais | PEI 2 | Uso em: Dependências residenciais sem comunicação para o exterior | PEI 3 | Uso em: Todas as dependências residenciais | PEI 4 | Uso em: Todas as dependências residenciais e ambientes comerciais de tráfego médio | PEI 5 | Uso em: Todas as dependências residenciais e ambientes comerciais de tráfego intenso |
*OBS:. Para o porcellanato e/ou produtos não esmaltados deve-se considerar a Resistência à Abrasão Profunda. <<voltar
O que é EXPANSÃO POR UMIDADE (EPU)? As cerâmicas porosas absorvem água (hidratação). Ao absorvê-la e com o passar do tempo, elas sofrem um aumento de volume (expansão). É uma característica muito importante pois, ao absorver água e expandir seu volume, o revestimento tende a descolar da argamassa. Isso piora quanto menores forem as juntas de assentamento e quanto maior for a dureza do rejunte. Além disso, revestimentos que expandem muito por umidade tendem a sofrer trincas no seu esmalte, que não acompanham o aumento de volume da base cerâmica. A maioria das placas cerâmicas, esmaltadas ou não, tem expansão por umidade negligenciável, a qual não contribui para os problemas dos revestimentos cerâmicos quando são corretamente fixados (instalados), porém com práticas de assentamento insatisfatórias ou em certas condições climáticas, a expansão por umidade acima de 0,6 mm/m pode contribuir para o descolamento do revestimento cerâmico. <<voltar
Quais os cuidados que devo ter para evitar que pisos brilhantes venham a riscar? Produtos cerâmicos de superfície brilhante, inclusive os porcelanatos polidos, são suscetíveis à riscos, portanto, recursos de proteção devem ser utilizados durante o assentamento. Mantenha a obra sempre limpa, livre de materiais abrasivos e proteja o revestimento para concluir as demais etapas da obra. Durante o uso, dispositivos de limpeza para remoção de resíduos de areia do solado de sapatos devem ser adotados, como grades e capachos, entre outros. <<voltar
O que é RESISTÊNCIA À MANCHAS? Esta característica está
relacionada com a facilidade de limpeza de um revestimento cerâmico. Depende do tipo de esmalte utilizado. A Norma NBR 13.817/1997, baseada na ISO 13.006/1995, classifica os revestimentos cerâmicos de acordo com a sua facilidade de limpeza, conforme a tabela: Classe | Pode ser Limpo com: | 5 | Água quente | 4 | Detergente comum* mais água | 3 | Detergente fortes** mais água | 2 | Produtos especiais | 1 | Não é possível Limpar |
* pH entre 6,5 e 7,5. ** pH entre 9,0 e 10,0. <<voltar
Qual a importância da RESISTÊNCIA A MANCHAS na prática? Esta característica é muito importante para ambientes domésticos, hospitalares e industriais, onde a facilidade de limpeza e a higiene são as necessidades. Além disso, a estética não pode ser esquecida, pois um revestimento manchado tira a beleza do ambiente. <<voltar
O que é RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO? No dia-a-dia, os produtos cerâmicos estão em contato com os mais variados produtos químicos, como produtos de limpeza e outros. Por isso, eles devem ter resistência contra a ação destes reagentes. A resistência ao ataque químico está diretamente ligada à composição dos esmaltes, à temperatura e ao tempo de queima no forno. Os revestimentos cerâmicos para uso residencial e comercial apresentam resistência ao ataque químico de ácidos e base com baixa concentração. A Norma NBR 13.817/1997, baseada na ISO 13.006/1995, classifica os revestimentos nas seguintes classes de resistência ao ataque químico: Classe | Resistência ao Ataque Químico | A | Resistência química alta | B | Resistência química média | C | Resistência química baixa |
<<voltar
Tipologia de Produto | Grupos | Absorção de água (%) |
Porcelanato | BIa | 0 a 0,5 | Grés | BIb | 0,5 a 3,0 | Semi -grés | BIia | 3,0 a 6,0 | Semi - poroso | BIib | 6,0 a 10,0 | Poroso | BIII | acima de 10,0 |
Quanto menor a quantidade de água absorvida, maior será a resistência do revestimento. Exemplos: cozinhas, garagens, mercados, lojas, etc. Em locais muito úmidos e quentes também é importante, pois o descolamento é evitado. <<voltar
|
Qual a importância da RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO na prática? Ao indicarmos um revestimento cerâmico para determinado local, devemos sempre levar em conta a que tipo de produtos químicos o mesmo estará sujeito, sob pena do revestimento ser danificado ou corroído. Exemplo: revestimento industrial deve ter uma elevada resistência ao ataque químico. OBS.: para limpeza de revestimentos cerâmicos, não se deve utilizar produtos de limpeza que contenham ácido. <<voltar
O que é COEFICIENTE DE ATRITO? A resistência ao atrito é representada pela medida do coeficiente de atrito, que é a razão inversa entre a carga normal aplicada por um elemento deslizante sobre a superfície ou um piso, é a força tangencial resultante. Esta propriedade está relacionada à capacidade de uma superfície de referência resistir ao deslizamento de uma outra superfície oposta, que se movimenta sobre a primeira. Do ponto de vista do revestimento cerâmico, é a resistência que a superfície da placa cerâmica exerce em relação ao deslizamento/escorregamento de um transeunte que caminha sobre o piso cerâmico.Coeficiente de Atrito | Uso | Menor que 0,40 | Satisfatório para instalações normais | Maior ou igual a 0,40 | Recomendado para uso onde se requer resistência ao escorregamento |
Classificação do "Transport Road Research Laboratory" que se encontra na Norma NBR 13.818/1997, anexo N, baseada na ISO 13.006/1995. <<voltar
Qual a importância do COEFICIENTE DE ATRITO na prática? A determinação do coeficiente de atrito da superfície das placas cerâmicas define a utilização destas, para pisos onde existe a exigência anti-derrapantes. Exemplos: escadarias, calçadas, pisos inclinados, saídas de emergência, decks de piscinas, etc. OBS.: lembramos que produtos considerados anti-derrapantes, quanto maior o índice do coeficiente de atrito, maior será a dificuldade de limpeza. <<voltar
O que é Resistência à Abrasão Profunda? É o método de ensaio utilizado para verificar a resistência à abrasão de peças não esmaltadas, como exemplo o porcellanato. O ensaio procede conforme a NBR 13818/1997, anexo E, baseado na ISO 13006/1995. Neste método coloca-se a peça de encontro com um disco rotativo de aço a uma velocidade constante, escoando entre a peça e o disco, um pó fino de alumina para provocar o desgaste da peça (corpo de prova). A quantidade de material removida da superfície será parâmetro para a avaliação da Abrasão Profunda. <<voltar
O que é TONALIDADE? São variações de cores, nuances, brilhos e texturas existentes em um produto em função de fatores relacionados com matéria prima e variações que ocorrem durante o processo de fabricação. <<voltar
O que é destonalização? É a variação de tonalidade de um produto realizada de forma intencional, contínua, controlada e padronizada. Intencional porque não é fruto do acaso, não é o resultado de variáveis fora de controle, é sim uma variação deliberada e cuidadosamente planejada e provocada. Contínua porque não é a sucessão de grupos de tonalidades diferentes, não é a variação de tonalidade entre lotes, é sim uma variação ininterrupta de tom, de tal forma que qualquer amostra aleatória do produto possua em seu interior todas as tonalidades previstas. Controlada porque não é uma variação aleatória, é sim a produção de uma sequência ordenada de variações que devem ocorrer dentro de limites precisos. Padronizada porque as variações não variam com o tempo, são sempre as mesmas variações que devem ocorrer. Um conjunto de tons deve ser definido e padronizado para cada produto destonalizado. <<voltar
Por que os produtos são classificados por CÓDIGOS DE TONALIDADE? As cores cerâmicas são classificadas em faixas de tonalidade próximas (nuanças), identificadas com códigos numéricos nas embalagens. Exemplos: 5010, 5011, 5012, 5013. Cada conjunto de caixa identificado com o mesmo número de tonalidade, forma um lote de produção para um determinado produto. <<voltar
Qual a importância da TONALIDADE na prática? Num mesmo ambiente deve-se utilizar caixas do produto identificado com o mesmo número de tonalidade. Então, na obra, o proprietário deve verificar se as embalagens estão rigorosamente separadas por códigos, formando pilhas uniformes, e se essas pilhas estão com os códigos todos para frente. Assim não terá problemas futuros de "caixas intrusas", ou seja, poderá haver uma diferença muito grande entre as tonalidades das diferentes caixas. Antes de assentar confira se todas as caixas têm a mesma identificação de qualidade, tamanho, bitola e tonalidade. Retire o material de 3 ou 4 caixas, faça um painel e verifique se o conjunto fica harmonioso. Este procedimento permite ao cliente verificar se gosta ou não do efeito conseguido. <<voltar
O que é BITOLA? São os limites de variações nos tamanhos das peças, que ocorrem por causa de pequenas diferenças de temperatura do forno e pequenas variações de granulometria do material. Estes limites são precisos entre um mínimo e um máximo, previstos na Norma NBR 13.818/1997 anexo X, baseado na ISO 13.006/1995. <<voltar
Qual a variação da mesma BITOLA? Entre as peças cerâmicas existem variações de tamanho que são inerentes ao processo produtivo, por isso a Norma permite uma variação de tamanho de até 0,6%. Para alguns formatos esta variação é muito grande, por isso a Ribeiro Representações resolveu dividir esta variação de tamanhos em bitolas. Bitola 4 – Pequeno, Bitola 5 – Médio, Bitola 6 – Grande. Com o desenvolvimento da tecnologia e o constante aprimoramento da Ribeiro Representações, atualmente podemos dizer que a Ribeiro Representações diminui esta variação e classifica seus revestimentos em apenas duas bitolas, inclusive nos produtos retificados. <<voltar
Qual a importância da BITOLA na prática? Uniformidade das Juntas - Facilidade de Alinhamento - Não se pode assentar produtos de diferentes bitolas num mesmo local, pois as juntas não ficarão com um alinhamento adequado, e como conseqüência teremos um revestimento não uniforme e cheio de falhas. <<voltar
O que é a MODULARIDADE? Consideramos uma peça modular quando o tamanho de fabricação da peça, somado com a largura da junta é múltiplo ou submúltiplo do módulo M que é igual a 100mm. Para identificar uma peça modular coloca-se um M antes do formato, por exemplo: M45x45cm, M30x30cm. Conforme a norma NBR 13818/1997, as juntas para azulejos devem variar 1,5mm à 5mm e para pisos 2mm à 5mm em peças modulares. Por exemplo o piso M45x45cm é submúltiplo de 900mm pois, (900/2=450mm) e 900 é múltiplo de M (9xM=900mm). O tamanho de fabricação deve variar conforme a norma, entre 445,0 à 448,0mm, a Ribeiro Representações escolheu 445,0mm. O formato modular permite uma componibilidade entre os produtos e conseqüentemente reduz custos, pois eliminam cortes. <<voltar
O que é a PAGINAÇÃO? A arte de jogar com formatos componíveis formando desenhos de juntas (paginações de juntas) chama-se paginação. Com a paginação podemos criar ambientes, fachadas, prédios diferentes e únicos. A Ribeiro Representações tem diferentes produtos adequados para a paginação, como tozetos, listelli, mosaicos, entre outros. Recomendamos fazer um painel no chão antes de assentar para verificar se existe harmonia na paginação, além de consultar arquitetos e decoradores especializados.
OBS.: Não esqueça que as placas devem ter a mesma bitola. <<voltar
O que é um PRODUTO RETIFICADO? É uma peça que passa entre rebolos que garantem dimensões finais precisas. <<voltar
O que é um PRODUTO BISOTADO? É uma peça com as bordas chanfradas a 45 graus, para dar um melhor acabamento do que o de uma pedra natural. <<voltar
O que é um PRODUTO LAPADO?
Produto LAPADO é um produto que
recebe um polimento especial.
Esse polimento especial...
1- Abre um brilho de média intensidade.
2- Acompanha os relevos da superfície, portanto é um polimento que
"ondula com a superfície".
3- Não é um polimento contínuo, ou seja, há regiões sobre a peça que
brilham e outras que não brilham, essas regiões se mesclam entre si
e se distribuem por toda a peça.
<<voltar
O que é DILATAÇÃO
TÉRMICA LINEAR?
É a variação dimensional
exibida pelas peças cerâmicas como resultado de mudanças de
temperaturas. Esta dilatação é um fenômeno reversível, e todos os
produtos da natureza apresentam, diferenciando apenas o grau de
variação. Nas peças cerâmicas, a dilatação varia de 4 a 8 milésimos
de milímetros por metro de comprimento inicial a cada 1ºC de aumento
de temperatura.
<<voltar
Qual a importância da DILATAÇÃO TÉRMICA LINEAR na prática?
É importante conhecer a
dilatação térmica da placa para sabermos se ela resiste à altas
temperaturas. Exemplos: Lareiras, saunas e semelhantes.
<<voltar
Qual a importância da RESISTÊNCIA AO GELO na prática?
A água que penetra na cerâmica,
ao congelar, aumenta o volume, danificando a placa. È mais uma
característica que depende praticamente da baixa absorção d'água e,
consequentemente, da baixa porosidade.
Exemplos: câmaras frigoríficas e regiões frias (neve).
O porcellanato e o Porcellanato Rústico
são considerados anti-gelívolos.
<<voltar
ASSENTAMENTO E REJUNTAMENTO
Os 10 mandamentos para se iniciar um ASSENTAMENTO ideal.
A prática vem demonstrando que
a quase totalidade dos problemas ocorridos se deve ao assentamento,
e não às características ou ao processo de fabricação da cerâmica.
Deve-se seguir alguns cuidados para iniciar um assentamento, este
procedimento evitará possíveis problemas e tornará o serviço mais
rápido e bem feito.
1. Verifique se o revestimento é indicado para o uso no local a ser
assentado, conforme especificação e características técnicas.
2. O consumidor tem obrigação de ler as instruções escritas na
embalagem e pedir informações antes de assentar. Verifique se a
referência, a bitola, a tonalidade e a qualidade indicadas nas
embalagens são iguais.
3. A cada embalagem aberta, verificar se existem peças com algum
tipo de defeito. Separá-las para os recortes.
4. Antes de assentar, aconselha-se montar um painel no chão com os
revestimentos, utilizando peças de 3 ou 4 caixas. Pode-se, desta
maneira, visualizar como ficará o ambiente após o assentamento.
5. Planeje a melhor distribuição das peças para facilitar o serviço,
evitando recortes ganhando tempo e economizando materiais.
6. Verifique a qualidade dos serviços anteriores do assentador, se
ele usa juntas, assenta com bom alinhamento e se todas as
ferramentas necessárias estão em bom estado.
7. Adquira no mínimo 10% a mais dos produtos para quebras, recortes
e reserva técnica.
8. Antes de iniciar o assentamento, as instalações hidráulicas e
elétricas devem estar concluídas e testadas.
9. O assentamento deve ser executado em condições climáticas
adequadas. Recomenda-se temperatura ambiente e dos materiais maior
ou igual a 5ºC.
10. Verifique se as argamassas de assentamento e rejuntamento são as
recomendadas para o ambiente e para o produto que será assentado e é
aconselhável, em caso de dúvidas, consulte o fabricante de
argamassas.
<<voltar
Quais os tipos de ARGAMASSA?
Basicamente existem dois tipos
de argamassas:
1) Feitas na obra (a base de cimento);
2) Industrializadas.
Aconselhamos o uso de argamassas industrializadas, também são a base
de cimento, mas possuem aditivos que melhoram o seu desempenho,
tornando-as impermeáveis, anti-fungos e etc.
Argamassas simples de cimento são de baixa porosidade, impermeáveis
e bastante resistentes, mas com retração de secagem elevada e
tendência a fissuração. Secam rapidamente, permitindo a aplicação da
camada seguinte em curto espaço de tempo. Apresentam baixa
plasticidade e retentividade sendo, portanto, pouco trabalháveis.
Argamassa simples de cal são pouco utilizadas atualmente, embora
tenham sido a solução construtiva tradicional. Com a difusão do uso
cimento portland como material de construção com suas propriedades
de rápido endurecimento e resistência mecânicas elevadas fizeram com
que se substituísse o uso de argamassas simples de cal por
argamassas mistas de cimento e cal.
Argamassa mista de cimento e cal. Reúnem vantagens dos dois
materiais, obtidas através de um proporcionamento.
Argamassa colante (industrializadas). Fazendo uso de argamassa
colante industrializada, podemos ter um perfeito assentamento de
revestimentos para piso.
<<voltar
Como executar o PISO TÉRREO?
Para um se ter um revestimento
bonito e sem problemas, deve-se preocupar muito com a preparação do
subsolo e contrapiso. Uma estrutura ideal seria constituída por
várias camadas, dispostas da seguinte maneira:
Argamassa Colante / Camada de Nivelamento / Camada de
Concreto / Camada Impermeabilizante / Camada de Pedra Britada
/ Camada de Areia / Camada de Terra
Seção genérica da estrutura de um piso
1. Terra: retirar todos os restos da construção e materiais
orgânicos (madeira, papel, raízes). Se o terreno for úmido, prever
uma camada de pedrisco para drenagem de solo subterrâneo. E o solo
deve estar perfeitamente compactado, evitando vazios.
2. Areia
3. Pedra Britada
4.Camada Impermeabilizante: debaixo do contrapiso, aplicar manta de
Poliuretano (plástico preto), com as bordas voltadas para cima, em
membrana equivalente.
5. Concreto. Esta camada varia de acordo com o tipo de estrutura.
Dever ser previamente calculada pelo engenheiro civil / responsável
técnico da obra.
6. Nivelamento: a camada deve ter no máximo 3cm. Se o contrapiso
necessitar de nivelamento, utilize diversas camadas finas. Proteger
a camada de nivelamento do sol e da evaporação, molhando-a pela
manhã ou final da tarde.
Caso haja baldrame, aplique uma camada de piche para
impermeabilizar.
OBS.: As juntas são indispensáveis e deve-se ter uma junta que
acompanha todo o perímetro da habitação, para que o pavimento como
um todo encoste desimpedido contra as paredes.
<<voltar
Alguns cuidados com a execução do CONTRAPISO.
Caimentos corretos;
Endurecimento da película de nata de cimento antes da aplicação da
argamassa de contrapiso (fazer por etapas);
Deslocamento de pessoas e carrinhos sobre pranchas enquanto o
conrapiso estiver fresco;
Compactação;
Isolamento da área por no mínimo 3 dias, tráfego cuidadoso após esse
período;
Cura do contrapiso: 28 dias.
<<voltar
Como executar
as estruturas de PAREDES?
Uma parede bem preparada é
indispensável para um bom assentamento.
Assim, podemos evitar alguns problemas no futuro, como
descolamentos, umidade e etc.
Verifique se não tem rebocos soltos, que devem ser retirados e
refeitos.
Deve-se fazê-la como segue ou, se já estiver pronta, verificar se
foi preparada desta maneira:
Base: Concreto, alvenaria, tijolo maciço ou furado, bloco de
concreto, painéis de concreto celular, coluna (verificar se existe
junta estrutural): devem estar previamente umedecidos, sem
saturá-los. Verificar se a base está bem assentada, evitando
empenamentos na parede.
Tela tipo Galinheiro: Para absorver as possíveis movimentações da
estrutura e evitar o aparecimento de trincas, colocar uma tela
galvanizada (evita ferrugem) na união entre a estrutura de concreto
e alvenaria.
<<voltar
Quais as CARACTERÍSTICAS mais importante da BASE?
Resistência Mecânica: deve ser
maior que a do revestimento aplicado sobre ela. Este aspecto é muito
importante quando são utilizadas argamassas ricas em cimento, pois
isto restringe a fissuração da argamassa por secagem, reduzindo
infiltração de água através de fissuras do revestimento e,
consequentemente reduzindo a permeabilidade à água do conjunto
base/revestimento.
Textura Superficial: a superfície deve apresentar-se bastante rugosa
para possibilitar uma boa aderência do revestimento. Quando a base
não possuir naturalmente esta característica, deve ser incluída no
projeto a especificação do uso de chapisco, produção de ranhuras ou
o apicoamento da base para a produção de macro-engastes mecânicos
que contribuam para a aderência do revestimento à base.
Permeabilidade da Água: importante para a estanqueidade da
edificação. Deve ser observada no sentido de se identificar a
necessidade de dotar o revestimento de propriedades que assegurem a
impermeabilidade do conjunto base/revestimento.
Absorção de água capilar e porosidade: Em bases com alta absorção
deve ser evitada a especificação de revestimentos em argamassa pois,
mesmo utilizando-se revestimentos de baixa absorção capilar, elas
(bases) absorvem muita água do revestimento em períodos de chuva, a
qual tem dificuldade de retornar ao exterior, uma vez cessada a
precipitação. Na aplicação apresentam problemas pois absorvem rápido
e intensamente a água das argamassas, impedindo uma boa aderência e
prejudicando a hidratação do cimento. As bases com baixa sucção
(absorção inicial), por outro lado, não conseguem succionar das
argamassar a água que transporta os aglomerantes da argamassa e que,
cristalizando-se nos poros da base, geram os micro-engastamentos
necessários à ligação entre base e revestimento. Neste caso, deve
ser especificado o uso de aditivo com propriedade colante na
argamassa de revestimento para melhorar sua aderência à base.
<<voltar
Alguns
cuidados básicos para CONCRETAGEM?
Alguns cuidados básicos podem
ser tomados com o objetivo de detectar de antemão e contornar
possíveis falhas na estrutura de formas:
Dispor de pessoa encarregada de observar o comportamento do conjunto
de formas durante a concretagem na busca de pequenos deslocamentos
ou deformações.
Dispor de adequada iluminação às operações de concretagem e
visualização das formas.
Dispor de escoras, mãos francesas, cunhas e elementos variados, de
fácil alcance, a fim de que qualquer medida corretiva que se ache
necessária possa ser rapidamente realizada.
<<voltar
Em quais CONDIÇÕES OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS devem se encontrar para
O INÍCIO DO ASSENTAMENTO?
Para um assentamento perfeito
os elementos estruturais (contrapisos e paredes) devem estar:
Totalmente curados (devem secar durante 4 semanas ou até
apresentarem uma cor cinza claro).
Limpos, sem sujeiras, gorduras e partes soltas.
Secos e arejados.
Nivelados, desempenados, com caimento para ralos (contrapisos) e
prumados (paredes).
Não assentar revestimentos cerâmicos sobre uma estrutura "verde". A
estrutura ideal deve estar curada, homogênea, limpa e com rugosidade
apropriada, nivelada, sem eflorescência, impermeabilizada,
mecanicamente resistente, isenta de partículas soltas, sem fungos e
sem fissuras.
<<voltar
Quando é necessário MOLHAR OU NÃO MOLHAR as placas cerâmicas?
A grosso modo, a decisão de
molhar ou não molhar o revestimento antes do assentamento depende do
tipo de argamassa utilizada:
Argamassas preparadas na obra:
Tem baixa retenção de água, liberando-a muito rapidamente para o
revestimento.
Isto faz com que falte na massa a água necessária para a reação
química do cimento (cura), prejudicando a aderência dos
revestimentos.
Neste caso, os revestimentos devem ser mergulhados em água por 15
minutos. Após isso, retirá-los e deixá-los à sombra até o
assentamento.
Argamassas industrializadas:
Geralmente elas têm elementos retentores na sua composição que não
permitem que a água vá para o revestimento.
Neste caso, basta passar uma esponja úmida na muratura para retirar
a poeira e outras sujeiras.
<<voltar
Quais são as DESEMPENADEIRAS que devo utilizar para o assentamento?
A Norma NBR 13754:1996
relaciona o tamanho das desempenadeiras com a área da superfície das
placas.
Área da superfície
das placas
cerâmicas em cm2 |
Formato dos dentes
da
desempenadeira em mm |
Menor que 400 cm2 |
Quadrados 6 x 6 x 6 |
Maior ou igual a 400 cm2 e menor que 900 cm2 |
Quadrados 8 x 8 x 8 |
Maior ou igual a 900cm2 |
*
Quadrados 8 x 8 x 8 |
*Deve-se espalhar e
pentear a argamassa no tardoz das placas (Dupla Colagem).
Para fachadas:
A Norma NBR 13755:1996 relaciona o tamanho das desempenadeiras com o
tamanho das reentrâncias do tardoz das placas e o tipo de aplicação
da argamassa, apenas para revestimento com superfícies de áreas
iguais ou menores que 400cm2.
Reentrâncias de
placas cerâmicas mm |
Formato dos dentes
da
desempenadeira em mm |
Aplicação
Camada |
Tardoz com
reentrâncias menor ou igual a 1 mm |
Quadrados 8 x 8 x 8 |
Única |
Tardoz com
reentrâncias maior que 1 mm |
Quadrados 6 x 6 x 6 |
Dupla Camada |
Os dentes gastam
depressa pelo fato de raspar contra o substrato o dia todo. Uma vez
gastos os dentes, é fácil achar uma peça sem colar por falta de
camada, digamos assim (dente gasto). Assim, a desempenadeira deve
ser trocada assim que estiver um mm gasta.
<<voltar
DUPLA
COLAGEM: Por quê?
As peças com formato igual ou
superior a 30x30cm requerem dupla colagem por que as peças cerâmicas
são levemente convexas, (as peças precisam ser levemente convexas
para que não gastem de modo preferencial nas bordas). Este
requerimento significa que a impregnação do verso da peça é mais
difícil no centro. Se os dentes estão gastos ou os cordões estão
secos, é fácil que a peça fique sem apoio no centro. Daí a
necessidade da dupla aplicação: sobre a peça (conforme as Normas NBR
13.753,13.754 e 13.755/1995, deve-se verificar se o tardoz da placa
está 100% coberto de argamassa), e sobre o substrato.
<<voltar
Como executar
o ASSENTAMENTO EM PISOS.
1. Verifique as possíveis
falhas na execução do contrapiso, que tem que ser de concreto, estar
nivelado, desempenado e com caimentos perfeitos.
2. Verifique possível umidade, deve-se constatar se o contrapiso
encontra-se sem umidade e limpo. Todavia para pisos externos ou em
locais sujeitos a insolação/ventilação, a base deve ser pré
umedecida, sem saturá-la.
3. Verifique com atenção os locais onde encontram-se colunas, ralos,
pias, vasos sanitários, boxe e etc, pois nestes pontos as placas
cerâmicas deverão receber cortes. Estude os cortes para evitá-los
nas partes visíveis.
4. Prepare a argamassa de assentamento. Colante: A quantidade de
água deve ser indicada na embalagem da argamassa. No preparo manual,
colocar a argamassa colante em pó em um recipiente apropriado,
plástico de preferência e adicionar água aos poucos, misturando e
amassando até obter uma argamassa sem grumos, pastosa e aderente. No
preparo mecânico, colocar água em balde, sob agitação de misturador,
ir acrescentando o pó até chegar ao ponto da argamassa.
5. Aguarde reação da argamassa Para os aditivos iniciarem sua ação,
a argamassa colante preparada deve ficar em repouso por um período
de tempo indicado na embalagem do produto, e a seguir deve ser
novamente reamassada.
6. Espalhe a pasta. A pasta deve ser espalhada em faixas de 60 cm de
largura, para facilitar a colocação das placas cerâmicas. Porém a
extensão da faixa de espalhamento da argamassa colante deve ser
determinada para cada caso e depende das condições locais. Use o
lado liso de desempenadeira de aço dentada, apertando-a de encontro
à superfície do contrapiso, formando uma camada uniforme de cerca de
3 a 4mm.
7. Faça os cordões (sulcos). Aplicar o lado dentado da
desempenadeira em ângulo de 60 graus, formando cordões que facilitam
o nivelamento e a fixação das placas cerâmicas.
8. Faça o Teste da ponta dos dedos, para verificar se a argamassa
ainda está boa para se trabalhar. Deve-se dar atenção especial à
locais sujeitos a insolação, vento ou corredor de ar.
9. Aplique as placas cerâmicas sobre os cordões, de preferência das
extremidades para o centro, sempre pressionando-as com as mãos.
Deve-se obedecer a disposição prevista para as placas e à largura
das juntas de assentamento com o auxílio de espaçadores plásticos
previamente gabaritados. Estes também funcionam como
“amortecedores”.
10. Bata sobre o revestimento com um martelo de borracha, amassando
por completo os cordões de argamassa e expulsando o ar retido.
11. Controle o alinhamento das juntas sistematicamente com o auxílio
de linha esticada longitudinal e transversalmente.
12. Nivele os revestimentos utilizando uma régua de madeira. Bater
sobre ela com um martelo de aço.
<<voltar
Quais testes posso realizar DURANTE O ASSENTAMENTO para verificar se
este está correto?
Os seguintes procedimentos são
importantes para se controlar a qualidade do assentamento:
» Teste do Toque:
Pressionar o dedo na argamassa de assentamento aplicada na
estrutura, de tempos em tempos.
A argamassa deve ficar grudada no dedo. Caso contrário, deve-se
substituí-la.
O emprego da argamassa deve ocorrer no máximo de 2h e 30min após o
seu preparo, sendo vedada neste período a aplicação de água e outros
produtos.
» Teste de Aderência:
Remover uma placa a cada 5 m², assentada no máximo há 30 min e
escolhida ao acaso, esta deve ter o tardoz (muratura) inteiramente
impregnado de argamassa colante.
» Teste de Alinhamento:
Observar o alinhamento de cada nova fiada colocada. No caso de
termos peças desalinhadas, retirá-las e fazer os devidos ajustes.
» Teste do Descolamento (som “oco”):
Antes de rejuntar, bater com o cabo do martelo (ou um pedaço de
madeira) em cada revestimento assentado. Se ouvir um som "oco" é
porque está mal assentado e pode descolar com o tempo. Retirar e
assentar novamente.
O proprietário da obra, antes de pagar o assentador, deve verificar
o assentamento, se encontrar algum problema deve solicitar ao
assentador os devidos reparos.
<<voltar
Quais as CAMADAS que executamos antes do assentamento em paredes?
Os revestimentos de
paredes são constituídos de camadas. Todas as camadas estão unidas
entre si, com maior ou menor grau de ligação em função dos cuidados
dispensados no preparo das misturas doas materiais de sua aplicação.
Sarapico ou Chapisco: tem a função de
criar uma camada áspera e desregular para ancorar as camadas
seguintes. Deve ter o traço 1:3 de cimento e areia grossa média.
Chapar firmemente a argamassa, ficando com no máximo 5mm de
espessura.
Emboço: serve para nivelar e prumar a
parede. Além de ter o importante papel de estanqueidade do conjunto
base/revestimento, em revestimentos externos. Deve ser rugoso e ter
o traço em volumes aparentes variando de 1:1:6 a 1:2:9 de cimento,
cal hidratada e areia média úmida. Sua espessura deve ser entre 10mm
a 15mm.
OBS.: As juntas são indispensáveis.
<<voltar
Como executar
o ASSENTAMENTO EM PAREDES?
Fazendo uso de argamassa
colante industrializada, podemos ter um perfeito assentamento de
revestimentos para paredes internas. Porém podemos utilizar a
argamassa produzida na obra.
1. Verifique as possíveis falhas na execução na superfície das
estruturas, como ondulações, falta de pedaços dos blocos e blocos
salientes ou aprofundados.
2. Verifique possível umidade, deve-se constatar que a parede
encontra-se sem umidade, limpa e curada.
3. O assentamento das placas deve ser realizado de baixo para cima,
uma fiada de cada vez.
4. Deve-se assentar duas placas que servirão de guias. Estas serão
assentadas nas extremidades da borda inferior da parede, tomando-se
como referência a cota prevista para o revestimento do piso.
Apoiadas sobre calços adequadamente nivelados, utilizando-se por
exemplo, o nível bolha.
5. Estique uma linha para servir como guia para o posicionamento das
demais placas desta fiada, entre as duas placas já assentadas.
Pode-se também usar régua de madeira/ metálica ao invés da linha. E
temos instrumentos desenvolvidos como nível a laser e/ou eletrônico.
6. Garanta o prumo das fiadas verticais, assentando uma placa guia
em cada extremidade superior da parede, devidamente aprumada e
nivelada.
7. Estude os cortes. Verifique os locais onde encontram-se janelas,
portas, interruptores e etc., pois nestes pontos as placas deveram
receber cortes. Evite cortes nas partes visíveis.
8. Prepare a argamassa de assentamento. Colante: A quantidade de
água deve ser indicada na embalagem da argamassa. No preparo manual,
colocar a argamassa colante em pó em um recipiente apropriado,
plástico de preferência e adicionar água aos poucos, misturando e
amassando até obter uma argamassa sem grumos, pastosa e aderente. No
preparo mecânico, colocar água em balde, sob agitação de misturador,
ir acrescentando o pó até chegar ao ponto da argamassa.
9. Aguarde reação da argamassa Para os aditivos iniciarem sua ação,
a argamassa colante preparada deve ficar em repouso por um período
de tempo indicado na embalagem do produto, e a seguir deve ser
novamente reamassada.
10. Espalhe a pasta. A pasta deve ser espalhada em faixas de 60 cm
de largura, para facilitar a colocação das placas cerâmicas. Porém a
extensão da faixa de espalhamento da argamassa colante deve ser
determinada para cada caso e depende das condições locais. Use o
lado liso de desempenadeira de aço dentada, apertando-a de encontro
à superfície da estrutura anterior, formando uma camada uniforme de
cerca de 3 a 4mm.
11. Faça os cordões (sulcos). Aplicar o lado dentado da
desempenadeira em ângulo de 60 graus, formando cordões que facilitam
o nivelamento e a fixação das placas cerâmicas.
12. Faça o Teste da ponta dos dedos, para verificar se a argamassa
ainda está boa para se trabalhar. Deve-se dar atenção especial à
locais sujeitos a insolação, vento ou corredor de ar.
13. Aplique as placas cerâmicas sobre os cordões, de preferência das
extremidades para o centro, sempre pressionando com as mãos. Deve-se
obedecer a disposição prevista para as placas e à largura das juntas
de assentamento com o auxílio de espaçadores plásticos previamente
gabaritados. Estes também funcionam como “amortecedores”.
14. Bata sobre o revestimento com um martelo de borracha, amassando
por completo os cordões de argamassa e expulsando o ar retido.
15. Controle o alinhamento das juntas sistematicamente com o auxílio
de linha esticada longitudinal e transversalmente.
<<voltar
Qual o tempo correto de CURA PARA CADA CAMADA DAS ESTRUTURAS?
O tempo de cura de cada camada
é muito importante, se bem feito pode-se evitar descolamentos,
eflorescências e etc.
Estrutura de
concreto e alvenaria estrutural |
28 dias |
Alvenaria não
estrutural |
14 dias |
Chapisco |
3 dias |
Emboço de cal |
21 dias |
Emboço misto
(hidráulico) |
7 dias |
Emboço em várias
camadas |
24h entre cada
camada |
<<voltar
CUIDADOS
que devo tomar APÓS O ASSENTAMENTO.
01. Retire as sobras de
argamassa nas juntas e sobre o revestimento.
02. Passe um pano sobre os revestimentos, evitando que a argamassa
grude sobre eles.
03. Deixe secar por 3 dias antes do rejuntamento. Proteja os
revestimentos com madeira para fazer outros serviços na obra e só
pise diretamente sobre eles após 14 dias.
<<voltar
Como
executar o ASSENTAMENTO EM FACHADAS?
É como assentar paredes com
alguns cuidados a mais e especiais para fachadas.
1. Um revestimento cerâmico bem instalado dura mais do que 20
repinturas.
2. Deve-se fazer um bandejamento de segurança no projeto, ao redor
do térreo.
3. Deixe a fachada secar e carbonatar durante 30-60 dias.
4. Tome algum cuidado com o super aquecimento da fachada ao meio-dia
no verão.
5. Regule a temperatura da fachada exposta ao sol intenso por
umectação.
6. Nos dias de sol e vento, controle a formação de pele, pelo teste
do toque.
7. Assente a cerâmica com argamassa elástica.
8. Especifique cerâmica de baixa absorção de água, a prova de chuva
e geadas.
9. Rejunte com rejuntamento impermeável, lavável, antimofo e
flexível.
10. Previna infiltrações de água pelo terraço, a fim de evitar
desprendimento na camada de emboço.
11. Divida o prédio em panos, ao longo das lajes e colunas.
<<voltar
Como
executar o ASSENTAMENTO EM PISCINAS?
Para assentar placas cerâmicas
em piscinas, os procedimentos são os mesmos que para pisos e
paredes.
Mas, para garantir um serviço bem feito, alguns cuidados devem ser
tomados:
1. Usar exclusivamente argamassas colantes aditivadas (com
impermeabilizantes) e de qualidade comprovada. É importante
controlar o processo de cura da argamassa, protegendo do sol direto
para aumentar a aderência dos revestimentos.
2. Os revestimentos devem estar com o verso totalmente preenchido de
argamassa, evitando-se vazios. Fazer o teste de aderência e
verificar se o verso da peça está coberto de argamassa.
3. Usar juntas de assentamento recomendadas pelo fabricante. Deixar
as juntas abertas por 4 dias, antes de rejunte.
4. Usar rejuntes flexíveis (para evitar rachaduras), impermeáveis
(para evitar infiltrações) e epóxi (evitam o desgaste pelo contato
com o cloro).
5. Após 3 dias do rejuntamento, a piscina poderá ser cheia.
OBS.: Piscinas exigem projetos estruturais desenvolvidos por
especialistas. O concreto deve ser impermeabilizado e ter a cura
controlada para evitar rachaduras. Além da escolha adequada do
revestimento com um baixo índice de absorção d’água.
<<voltar
Quais os cuidados especiais que devo ter para assentar placas
cerâmicas em CÂMARAS FRIGORÍFICAS?
É muito importante que a parede
esteja totalmente impermeabilizada e seca.
Adicionar impermeabilizante na argamassa de assentamento.
Depois de assentar, deixe as juntas abertas durante duas semanas
antes de ligar o frio, para deixar sair os últimos vestígios de
água.
Rejuntar com rejunto lavável e impermeável, de preferência epóxi.
Ligar a câmara frigorífica quando todas as camadas estiverem
absolutamente secas.
<<voltar
Como deve ser o REJUNTAMENTO para ser considerado ideal?
Um bom Rejunte deve ser:
· Impermeável - para evitar infiltrações de água da chuva, do
chuveiro, das lavações, etc.
· Flexível - para acompanhar as contrações e expansões da alvenaria,
sem quebrar-se ou provocar o descolamento dos revestimentos.
· Lavável - para não encardir e facilitar a limpeza e manutenção.
· Antifungo - para não escurecer, e evitar a formação de focos de
bactérias.
· Com cor estável - para não clarear com o tempo, destoando dos
revestimentos.
· Macio - para permitir a troca de revestimentos danificados sem
estragar os que estão ao redor.
<<voltar
O
que devo fazer antes de INICIAR O REJUNTAMENTO?
Conforme a Norma NBR
13753/13754/13755:1996 para um bom rejuntamento devemos prosseguir
da seguinte forma:
1.Devemos iniciar o rejuntamento somente após 3 dias do assentamento
das placas. Tempo necessário para a fixação das peças cerâmicas, e a
cura da argamassa de assentamento.
2. Faça o teste do descolamento (som “oco”), batendo com o cabo do
martelo (ou um pedaço de madeira) em cada revestimento assentado. Se
ouvir um som "oco" é porque está mal assentado e pode descolar com o
tempo. Retirar e assentar novamente.
3. Retire as sobras de argamassa de assentamento, sujeiras, resíduos
e poeira nas juntas entres as placas, pois podem impedir a perfeita
penetração e aderência do rejunte.
<<voltar
Existe algum TESTE em que eu posso testar a qualidade dos rejuntes?
Alguns testes podem ser realizados na
obra que verificam a qualidade do Rejunte
» Teste de Limpabilidade do Rejunte:
Sujar o rejunte com grafite e em seguida limpar com detergente;
» Teste de Elasticidade do Rejunte:
A unha deve entrar com facilidade, sem sujar.
» Teste de Impermeabilidade do Rejunte:
Rejuntar quatro peças previamente assentadas sobre um compensado.
Jogar tinta de caneta sobre a superfície. A tinta não deve alcançar
o compensado.
» Teste do Rejunte colorido:
Para o uso do rejunte colorido realizar um teste para verificar se o
rejunte mancha a placa cerâmica.
Indicamos para o rejuntamento argamassas industrializadas.
<<voltar
Como REJUNTAR?
1. Prepare a argamassa de
rejuntamento, misturando-a com água limpa nas proporções indicadas
na embalagem da argamassa, misturando e amassando até obter um
rejunte sem grumos, pastoso e aderente.
2. Aguarde a reação da argamassa. Para os aditivos iniciarem sua
ação o rejunte preparado deve ficar em repouso por um período de
tempo indicado na embalagem do produto.
3. Umedeça as juntas com a utilização de broxas, removendo o pó
garantindo assim uma boa hidratação do rejuntamento.
4. Espalhe o rejunte (em excesso) com uma desempenadeira de
borracha, preenchendo completamente as juntas com movimentos de vai
e vem diagonalmente às juntas, forçando a penetração do rejunte.
5. Assim que iniciar o endurecimento da argamassa, remova o
excedente com um pano seco ou espuma umedecida em água.
6. Faça o frisamento (principalmente em placas bisotadas) com uma
haste de madeira macia ou de plástico com ponta arredondada e lisa,
com dimensão proporcional à largura das juntas, de forma a penetrar
superficialmente nas juntas; retire o excesso de argamassa e alise a
superfície.
<<voltar
Alguns CUIDADOS essenciais ANTES E DEPOIS DO REJUNTAMENTO?
ANTES
A Ribeiro Representações indica o uso de cera incolor antes da aplicação do
rejunte. Espalhe uma fina camada de cera incolor sobre os
revestimentos cerâmicos, principalmente os de superfícies rugosas e
anti-derrapantes. A limpeza final fica rápida, fácil e garantida!
A desempenadeira de borracha deve ser suficientemente macia e
resistente de modo que não risque o esmalte da placa cerâmica e
force a pasta para dentro das juntas
DEPOIS.
Devemos dar atenção especial a cura e a proteção dos revestimentos
recém rejuntados. Quanto a cura, o piso deve ser mantido úmido nos
três primeiros dias, fazendo uma molhagem periódica ou cobrindo com
manta de polietileno ou sacos de estopas umedecidos. Já para a
proteção, deve-se aplicar serragem, sacos de estopa e retalhos de
madeira compensada e somente liberados para o trafego de pedestres
após 7 dias e de automóveis após 14 dias.
<<voltar
Como
REMOVER O EXCESSO DE ARGAMASSA DE REJUNTE?
O excesso de material já
ressecado e resultante do frisamento deve ser removido com o emprego
de vassoura com cerdas macias. Caso permaneçam manchas proceda da
seguinte forma:
1. Esfregue o revestimento com uma esponja dura (ou escova de cerdas
plásticas) com saponáceo líquido. Todo cuidado é pouco quando a
textura do revestimento é lisa e brilhante.
2. Aplique vinagre branco (de álcool) e água e deixe reagir e
esfregue novamente.
NÃO O USO DE ÁCIDO MURIÁTICO!!
<<voltar
Qual é o TEMPO DE LIMPEZA DE UM REJUNTE após aplicado?
O rejunte seca em 15 minutos,
começa a endurecer em 2 ½ horas após a preparação. Esses são: o
tempo mínimo e o máximo para limpar. De preferência limpar
imediatamente, isto é, aos 15 minutos. São muitas as obras sujas
devido ao rejunte.
<<voltar
Existem REJUNTES COLORIDOS?
Atualmente já existem no
mercado diversas marcas de rejuntes de diferentes cores. Estas
argamassas podem ter diversas cores, combinando com o revestimento
assentado.
A Ribeiro Representações indica consultar os fabricantes para saber suas
propriedades antes do seu uso.
<<voltar
Para assentar piso e azulejo no mesmo local, A TONALIDADE DEVE SER A
MESMA?
Não somente a tonalidade.
Deve-se ter a mesma qualidade e bitola. Se queremos continuidade das
juntas, devemos buscar a componibilidade dos formatos de piso e
parede. Dentro dos formatos componíveis, teremos necessidade da
mesma bitola, sim, para que as juntas de piso e parede tenham a
mesma largura.
<<voltar
Posso assentar piso
sobre piso?
Sim, desde que se tenha alguns
cuidados em relação à base (piso antigo)
- deve estar nivelado e limpo,
- bem aderido retirando as peças soltas.
<<voltar
Como assentar piso
sobre piso?
Deve-se usar uma argamassa
colante industrializada fabricada especialmente para este fim, e não
esquecer que o rejunte deve ser flexível e impermeável.
<<voltar
As juntas na superficie dos revestimentos e entre as peças tipo devem se rejuntadas?
Sim, as juntas na superfície
destes revestimentos devem ser rejuntadas. Para tanto indicamos a
utilização do rejunte Maxijunta do fabricante Rejuntabrás ou um
rejunte à base de epóxi, sendo que as juntas entre peças (juntas de
assentamento) devem ter a mesma largura que as juntas na superfície
da peça e também usar o mesmo rejuntamento.
<<voltar
JUNTAS DE DILATAÇÃO
Qual a importância, na prática, das juntas entre as peças de
revestimento?
Antes de assentar os
revestimentos é muito importante prever as juntas, que é o espaço
deixado entre os revestimentos. Um assentamento sem juntas não é um
serviço bem feito, pois podem ocorrer diversos problemas se elas não
existirem. Em uma obra, devem existir alguns tipos de juntas. A
importância, na prática, das juntas:
- Facilitam o alinhamento dos revestimentos no assentamento;
- Evitam descolamento quando ocorrem expansões e contrações da obra
e alvenaria;
- Melhoram a higiene, facilitando a limpeza entre os revestimentos
(com juntas secas é muito difícil limpar);
- Facilitam a troca de revestimentos, no caso de quebra acidental ou
consertos de conduítes hidráulicos e elétricos;
- Melhoram a estética, pois são a " moldura" de um trabalho bem
feito;
- Evitam infiltrações, quando utilizamos rejuntes impermeáveis (com
juntas secas é difícil preencher o vazio com rejunte).
<<voltar
Qual
a largura mínima das JUNTAS DE ASSENTAMENTO?
A largura das juntas vai
depender do tipo de revestimento:
1 - Para Porcellanato :
Os retificados necessitam de juntas de apenas 2 mm. Já para os não
retificados indicamos juntas de 5mm ou 1% do tamanho da peça,
independente de onde serão assentados.
2 - Para e Pastilhas:
Use juntas de assentamento de 3mm.
3 - Outros produtos ou :
Use juntas de no mínimo 5mm ou 1% do tamanho da peça, independente
de onde serão assentados.
<<voltar
O que são JUNTAS
ESTRUTURAIS?
São as juntas existentes na
estrutura de concreto das obras, servindo para aliviar tensões
provocadas pela movimentação da estrutura. Geralmente, são
identificadas por grandes vãos abertos que cortam todo o prédio.
Permitem que os panos acompanhem a dilatação da malha de baldrames.
São juntas preenchidas com tarugo celular por dentro e poliuretano
elástico por fora. Devem ser respeitadas em posição e largura em
toda a espessura do revestimento.
OBS.: São juntas previamente calculadas no projeto estrutural de
total responsabilidade do engenheiro civil ou responsável técnico
pela obra.
Exemplos: a junta que corre sobre os baldrames de um pavimento, a
que corre de pilar a pilar, a que desencosta os pilares, a junta
perimetral, a junta horizontal que corre por baixo das vigas das
fachadas, e a junta vertical que corre ao longo do eixo das colunas.
<<voltar
Onde devem
ser usadas JUNTAS ESTRUTURAIS?
Usar sempre onde existam
estruturas, ou seja, sempre. Toda vez que um pavimento passa sobre
um baldrame, no inter eixo dos pilares, no encosto com paredes e
colunas. Toda vez que uma fachada passa na frente de uma viga ou de
um pilar.
<<voltar
Como
devem ser preenchidas as JUNTAS ESTRUTURAIS?
O material de enchimento deve ser altamente deformável para que haja
absorção das tensões, e vedada com selante flexível e impermeável à
base de elastômeros, tais como poliuretano, polissulfeto, silicone,
e/ou outros materiais encontrados em comércio de materiais de
construção.
<<voltar
O que são JUNTAS DE
MOVIMENTAÇÃO?
São os espaços regulares cuja função é subdividir o revestimento,
para aliviar tensões provocadas pela movimentação do revestimento
e/ou pelo substrato.
OBS.: São juntas previamente calculadas, de total responsabilidade
do engenheiro civil ou responsável técnico pela obra.
<<voltar
Onde
devem ser usadas JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO?
Em pisos internos (NBR 13753) e
paredes internas (NBR 13754) : sempre que a área do revestimento for
igual ou maior que 32 m², ou sempre que uma das dimensões do
revestimento for igual ou maior que 8 m.
Em pisos externos e expostos à umidade: sempre que a área for igual
ou maior que 20 m², ou uma das dimensões maior ou igual à 5 m.
Em paredes expostas à insolação e/ou umidade : sempre que a área
revestida for igual ou maior que 24 m², ou uma das dimensões for
igual ou maior que 6m.
Em fachadas (NBR 13755) : horizontais espaçadas no máximo a cada 3
m, ou na região de encunhamento da alvenaria; verticais espaçadas no
máximo a cada 6 m.
<<voltar
Como devem ser preenchidas as JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO?
O material de enchimento deve
ser altamente deformável para que haja absorção das tensões, tal
como borracha alveolar, espuma de poliuretano, manta de algodão para
calefação, cortiça, aglomerado de madeira com densidade aparente de
massa da ordem de 0,25 g/cm³, e vedada com selante flexível e
impermeável à base de elastômeros, tais como poliuretano,
polissulfeto, silicone, e/ou outros materiais encontrados em
comércio de materiais de construção.
<<voltar
O que
são JUNTAS DE DESSOLIDARIZAÇÃO / UNIÃO?
São os espaços que separam a
área com revestimento cerâmico de outras áreas (paredes, tetos,
pisos, pilares e lajes), aliviando assim, as tensões provocadas pelo
revestimento e/ou pelo substrato.
OBS.: São juntas previamente calculadas, de total responsabilidade
do engenheiro civil ou responsável técnico pela obra.
Exemplos: sacadas, fachadas (em mudanças de andar), muros, paredes e
pisos longos (a cada 5 metros lineares).
<<voltar
Onde devem ser usadas as JUNTAS DE DESSOLIDARIZAÇÃO / UNIÃO?
Conforme a NBR 13753:1996
baseada na ISO 13006:1995 e ISO 10545:1995, utiliza-se esta junta em
lugares específicos como:
- Perímetro de área revestida
- Encontro com colunas, vigas e saliências
- Encontro com outros tipos de revestimentos
- Encontros com diferentes materiais da base. Ex.: de tijolo para
concreto
- Nas paredes, lajes e contrapisos muito compridos
<<voltar
Como devem ser preenchidas as juntas de dessolidarização / união?
O material de enchimento deve ser
altamente deformável para que haja absorção das tensões, tal como
borracha alveolar, espuma de poliuretano, manta de algodão para
calefação, cortiça, aglomerado de madeira com densidade aparente de
massa da ordem de 0,25 g/cm³, e vedada com selante flexível e
impermeável à base de elastômeros, tais como poliuretano,
polissulfeto, silicone, e/ou outros materiais encontrados em
comércio de materiais de construção.
<<voltar
O que são JUNTAS DE
ASSENTAMENTO?
São os espaços regulares entre
duas peças cerâmicas adjacentes, cuja função principal é absorver
parte das tensões provocadas pelas peças cerâmicas e pela base. Tem
como profundidade a espessura da peça, e largura variáveis conforme
o tipo de placa cerâmica utilizada.
<<voltar
Como devem ser preenchidas as JUNTAS DE ASSENTAMENTO?
Em função das condições
ambientais e/ou exigências de desempenho conforme o local de
assentamento e o tipo de cerâmica utilizada, o material para
preenchimento (rejuntamento) pode ser à base de cimento e agregados;
cimento; agregados e látex; resina epóxi ou resina furânica. Para
isso, deve-se sempre antes de rejuntar, consultar o fabricante da
argamassa no caso de ser industrializada, ou solicitar a ajuda de um
profissional especializado.
<<voltar
PATOLOGIAS
O que é o
DESCOLAMENTO / ESTUFAMENTO?
As placas cerâmicas quando mal
assentadas podem descolar, apresentando-se endurecidas, porém
quebradiças, desagregando-se com facilidade.
As principais causas são:
- A inexistência de juntas de movimentação
- Deficiências na execução do assentamento das peças
- Falta de rejuntamento
- Infiltração de umidade
- Ausência da camada de Chapisco
<<voltar
Onde
ocorrem os DESCOLAMENTOS / ESTUFAMENTOS?
Como os revestimentos são, na
obra, a parte mais visível, são erroneamente culpados pelos
descolamentos. Os descolamentos (ou estufamentos), podem ocorrer em
qualquer revestimento cerâmico, independente de sua marca e em
qualquer parte do mundo.
Geralmente os descolamentos ocorrem nos locais mais solicitados da
obra, como:
- Nos últimos andares, por serem os mais atingidos pelo sol e pela
chuva
- No andar térreo, devido às sobrecargas e acomodações da estrutura
da obra
- Nas paredes voltadas para o sol da tarde
- Nas sacadas, coberturas e terraços expostos ao sol e à chuva
<<voltar
Como
evitar os DESCOLAMENTOS / ESTUFAMENTOS?
1. Durante o projeto de
execução da obra:
- Usar juntas na estrutura para compensar os movimentos provocados
pela acomodação da obra, retração do concreto, variação térmica,
excesso de umidade, etc.
- Fazer corretamente a alvenaria - boa base, boas argamassas, boa
mão-de-obra e etc.
2. Durante a escolha das placas cerâmicas:
Escolher revestimentos com baixa absorção de água (máximo de 6%) e
baixa expansão por umidade.
Isto deve ser feito principalmente em locais úmidos e quentes (sol,
chuva).
3. Durante o assentamento:
- Fazer juntas de assentamento mais largas que as normais
- Proteger do sol, retardando a secagem
- Regular a temperatura da alvenaria nos dias quentes
- Fazer uma boa limpeza na alvenaria
4. No dia-a-dia:
- Evitar sobrecargas e impactos, que ocorrem freqüentemente na
ocupação da obra
- Eliminar qualquer foco de umidade que possa surgir, como falta de
impermeabilização da estrutura, vazamentos, etc
OBS.:
- Não utilize juntas de assentamento menores que as recomendadas
pelo fabricante
- Nunca utilize juntas secas, em quaisquer circunstância
- Utilize sempre rejuntes flexíveis, que compensam os descolamentos
da estrutura prevenindo o descolamento dos revestimentos.
<<voltar
O
que é a EFLORESCÊNCIA?
Depósitos de sais acumulados na
superfície das placas cerâmicas. A decomposição e o seu aspecto
variam de acordo com o tipo de sal depositado. Aparece normalmente
na forma de um escorrimento claro nas juntas e, nos casos mais
críticos, através de furos que produz no esmalte.
<<voltar
Quais as
principais causas da EFLORESCÊNCIA?
As principais causaterial o
mesmo pode ser polido ou não.
Por exemplo: Os porcelanatos na tipologia Polidos - (aqueles que
possuem brilhos) , recebem um polimento.
O fato de serem retificados, facilitam o alinhamento durante o
assentamento.
Já no Porcellanato Rústico, nem todos são retificados, porém,
possuem tamanho mais preciso que a cerâmica comum.
<<voltar
Como evitar a EFLORESCÊNCIA?
- Utilizar revestimentos
cerâmicos com baixa absorção de água;
- Impermeabilizar a alvenaria;
- Deixar o reboco da parede e contrapiso curarem completamente (até
apresentarem uma cor cinza claro), no mínimo 28 dias;
- Reduzir o consumo de cimento tipo Portland, que tem alto teor de
sais. É preferível o consumo de cimento tipo Pozolânico,
mais conhecido como cimento hidráulico, que é especial para lugares
úmidos;
- Evitar ácido muriático na limpeza dos revestimentos
(principalmente o de coloração amarelada), pois ataca o rejunte e o
esmalte;
- Utilizar rejuntes impermeáveis, para evitar que a eflorescência
migre para cima do revestimento.
<<voltar
Como Limpar a EFLORESCÊNCIA?
Utilizar vinagre de álcool
(ácido acético) e água em abundância.
<<voltar
Como
executar o ASSENTAMENTO DE PORCELANATO?
O Porcelanato não exige nenhuma
mudança significativa no processo convencional de assentamento de
revestimentos cerâmicos.
Mas, para garantir um serviço bem feito, recomendamos as seguintes
dicas:
·O Porcelanato por ter uma baixíssima absorção de água, não deve ser
molhado antes do assentamento. Deve-se apenas retirar o pó com um
pano seco;
·Utilizar juntas de 2 mm no caso de peças retificadas e juntas de
5mm ou 1% do tamanho da peça, no caso de peças não retificadas. O
Porcelanato necessita de juntas mínimas para assentamento, garantido
um perfeito alinhamento, apenas para que a alvenaria e argamassa
possam expandir e contrair sem perigo de descolar o revestimento
·Para posicionar o revestimento, deve-se colocá-lo um pouco afastado
da posição final e arrastá-lo até a mesma com um movimento de vai e
vem.
·Bater vigorosamente com o martelo de borracha sobre toda a
superfície do revestimento, para que o esmagamento dos cordões de
argamassa seja total.
·Fazer o teste de aderência a cada 5 m² de revestimento assentado.
·Utilizar somente argamassa de assentamento industrializada.
Verificar se tem efetiva adição de resinas orgânicas (argamassa
colante tipo AC-3), conforme a norma NBR 14081. Para porcelanato em
fachadas recomendamos a argamassa tipo AC-3E.
·Utilizar somente rejuntes epóxi industrializados. Verificar se tem
efetiva adição de resinas orgânicas, específicas para o uso em
Porcelanatos. Não esquecer de verificar se é flexível, impermeável,
lavável, anti-fungo e com cor estável.
<<voltar
Qual a argamassa utilizada para o ASSENTAMENTO DO PORCELANATO?
Esta argamassa possui aditivos
químicos e retentores de umidade que possibilitam a colagem química.
É uma argamassa colante especial para porcelanato, tipo polimérica,
ligação química. Não use para porcelanato argamassas com ligação a
base de cimento. Motivo: o porcelanato tem absorção de água quase
zero, menor que os outros revestimentos. As argamassas convencionais
de cimento não servem para colar porcelanato, como também não servem
para colar vidro ou plástico.
Não é possível colar um prato de porcelana quebrado com cimento.
Materiais sem capilaridade, não dão a mínima chance de ancoragem ao
cimento pois não tem como absorver a água liberada pela argamassa.
Use argamassas de tipo AC-3 e AC-3E, conforme
a norma brasileira NBR 14081, que especifica as argamassas colantes.
<<voltar
Podemos UTILIZAR ARGAMASSA PREPARADA NA OBRA PARA ASSENTAR
PORCELANATO?
Não!! A argamassa preparada na
obra não apresenta aditivos químicos que possibilitam a colagem de
um revestimento cerâmico com baixíssima absorção d’água, como é o
caso do porcelanato. Recomendamos a utilização de uma argamassa
industrializada do tipo AC – 3 e/ou AC-3E.
<<voltar
Como devo cortar o
PORCELANATO?
Para cortes retos, com largura
igual ou superior a 10 cm em peças com formato menor ou igual ao
60x60 , pode-se utilizar o CORTADOR PARA CERAMICA, mas a wídia deve
estar bom estado de conservação. Para realizar o corte: efetua-se um
RISCO ÚNICO E FIRME sobre a peça (com o auxílio de um riscador) e
depois efetua-se o corte normal.
A utilização do disco da MAKITA (A 86-337) deve ser recomendo para
RECORTES e CORTES ESTREITOS e/ou cortes em PEÇAS COM FORMATO ACIMA
DE 60X60 .
Para furos utilizar broca diamantada.
É muito importante utilizar o disco e broca certa para ter
acabamento perfeito.
<<voltar
Quais as
características do PORCELANATO?
O porcelanato é um piso nobre
feito com massa de porcelana, com absorção de água menor que 0,5%, e
com isso uma EPU – expansão por umidade - praticamente nula. É um
material de baixa porosidade por possuir uma massa mais densa que a
cerâmica comum, tendo com isso, facilidade na limpeza de sua
superfície. Possui a mais alta das resistências ao impacto entre
todos os produtos do universo cerâmico com resistência à ruptura de
1300 N. O porcelanato é produzido em temperaturas elevadas, por
volta de 1250ºC, com prensas hidráulicas de altíssima pressão, com
massas ricas em feldspato e fundentes nobres, com moagem muito fina
e uma sinterização total.
<<voltar
Existe
PORCELANATO esmaltado e sem esmaltar?
Sim. Nós temos os dois tipos, o
porcelanato esmaltado é o nosso Porcellanato Rústico, onde tem as
mesmas características de um porcelanato. O produzido em monoqueima
e é classificado quanto ao PEI, pelo fato de ser esmaltado.
O porcelanato sem esmalte é chamado de porcelanato técnico. É a
nossa linha porcellanato. É produzido com massa de
feldspato e caulim. A massa clara costuma ser decorada
superficialmente com veios coloridos de pedra natural. Quando não é
decorada por fora, a massa branca costuma ser colorida em toda a
espessura, em cores lisas ou granuladas, que custam caro porque
consomem muito corante em comparação ao que consumiria um esmalte. É
a “massa única".
<<voltar
Existe
PORCELANATO Polido e não Polido?
Sim, dentro do porcelanato sem
esmaltar temos polido e sem polir. O porcelanato sem polir é um
produto de dureza MOHS adequado para entradas.
O porcelanato polido é uma peça retificada pelos 4 lados, chanfrada
pelas 4 arestas, polida pela face superior. Tem, portanto, 9
usinagens, mas o porcelanato polido tem uma dureza MOHS mais baixa,
devendo ser protegido de areia para evitar riscos.
<<voltar
Segundo a Norma ISO 13006, quando um revestimento cerâmico é
classificado como sendo Porcelanato?
Um revestimento cerâmico é
classificado como porcelanato quando possui absorção d'água menor
que 0,5% conforme norma ISO 13006.
O nosso porcelanato possui absorção d'água de aproximadamente 0,1%.
<<voltar
Todo
Porcelanato é polido e retificado?
Algumas coleções da linha
porcellanato são retificadas. Dependendo da
tipologia do material o mesmo pode ser polido ou não.
Por exemplo: Os porcelanatos na tipologia Polidos - (aqueles que
possuem brilhos) , recebem um polimento.
O fato de serem retificados, facilitam o alinhamento durante o
assentamento.
Já no Porcellanato Rústico, nem todos são retificados, porém,
possuem tamanho mais preciso que a cerâmica comum.
<<voltar
Qual a
vantagem de um material ser retificado?
As peças cerâmicas quando
retificadas apresentam praticamente o mesmo tamanho. Fato este que
facilita consideravelmente o alinhamento na hora do assentamento.
Quando o porcelanato é retificado não há variação de tamanhos em
peças do mesmo formato.
<<voltar
Qual a diferença básica entre um Piso Cerâmico e o Porcelanato?
A diferença básica está na
absorção d'água. Os pisos cerâmicos apresentam absorção d'água menor
que 6%. Já os porcelanatos apresentam absorção d'água menor que 0,5%
.
Esta baixa absorção d'água possibilita:
- Alta resistência mecânica, suportando cargas pesadas, mesmo com
menor peso e espessura que as pedras naturais.
- Alta resistência a abrasão, suportando tráfego intenso de pessoas
e veículos.
- Alta resistência ao gelo, podendo ser utilizado em locais com
climas muito frios.
- Baixíssima expansão por hidratação, não descolando se forem bem
assentados.
- Possibilidade de se utilizar juntas de assentamento mínima, dando
um acabamento diferenciado.
- Facilidade de assentamento.
<<voltar
Qual a junta de assentamento que devemos utilizar, para assentar o
porcelanato?
Para as peças retificadas
recomenda-se junta de 2mm e para peças não retificadas as juntas
devem ser de 5mm ou 1% do tamanho da peça.
<<voltar
Posso usar junta seca no assentamento do porcelanato?
Não. Mesmo para revestimento
cerâmico com E.P.U (expansão por umidade) quase nula, temos que
considerar que o sistema de revestimento ( contrapiso + argamassa +
rejunte) trabalham com a variação de temperatura e/ou umidade. As
juntas de assentamento amortecem esta trabalhabilidade evitando o
descolamento do revestimento.
<<voltar
Qual a argamassa de rejuntamento que devemos utilizar?
Recomendamos utilizar rejunte
de cor similar ao produto escolhido. O rejunte utilizado deve ser
flexível e impermeável, podendo ser à base de epóxi que apresenta
baixíssima
absorção de água e está de acordo com os padrões de qualidade e
estética dos nossos porcelanatos, ou rejunte cimentíceo aditivado
especial para porcelanatos (diferente do rejunte à base de cimento
utilizado nas demais cerâmicas). Para aplicação e limpeza do rejunte
siga as recomendações do fabricante do produto.
Não indicamos rejuntes escuros para Porcellanatos Rústicos.
<<voltar
Quando devo fazer o
rejuntamento?
O rejuntamento só deverá ser
feito 72 horas (3 dias) após o assentamento do piso.
<<voltar
Quais os cuidados que devemos tomar no assentamento do Porcelanato?
O assentamento do revestimento
cerâmico é uma fase importante, para garantir a beleza e aumentar a
vida útil de um sistema revestido com cerâmica, chamamos a atenção
para os seguintes aspectos:
- Conhecer a qualidade do serviço do profissional assentador a ser
contratado para a execução dos trabalhos de assentamento.
- Utilizar argamassas e rejuntes adequados.
- Obedecer o tempo de cura contrapiso e ou emboço ( em média 28
dias).
- Para formatos acima de 30x30, utilizar a técnica de dupla colagem.
- Utilizar juntas de assentamento adequadas.
- Tenha certeza de que 100% do verso da peça esteja coberto com
argamassa . (a cada 5 m² assentado, arranque uma peça e analise a
parte de trás da mesma).
- Recomendamos o uso de uma camada de cera incolor sobre as peças
antiderrapantes e rústicas antes de rejuntá-las, para uma maior
facilidade na limpeza.
- Rejuntar 72 horas após o assentamento.
- Não utilizar ácido para limpeza o revestimento.
Estes cuidados são importantes para todo o assentamento de
revestimentos cerâmicos e para o porcelanato também.
<<voltar
É correto
utilizar Porcelanato em paredes?
Sim. O porcellanato serve tanto para piso como para paredes. O Porcellanato
Rústico, por possuir linhas de cerâmica desenvolvida especialmente
para fazer o “conjunto” entre piso e parede, não quer dizer que não
se possa assentá-los em paredes. Com certeza, com essa utilização,
pode-se embelezar os ambientes (tanto quanto as peças desenvolvidas
para paredes) com os complementos existentes para a linha e
facilitar a modularidade entre peças e alinhamento entre as juntas.
<<voltar
Tem como
polir um porcelanato já assentado?
Não. Tendo os devidos cuidados
de limpeza e manutenção do porcelanato, não há necessidade de
polimento.
<<voltar
Como furar o
porcelanato sem quebrar?
Para furar o porcelanato
necessitamos de uma técnica diferenciada e de materiais especiais.
Por isso, orientamos que procure uma equipe técnica especializada
para a execução de serviços (assentamento, cortes e furos) em
porcelanato. Pois deve-se usar broca diamantada para esses furos.
<<voltar
Como remover a película protetora do porcelanato?
Esta película protetora existe
apenas no porcellanato, aconselhamos o uso de limpa
vidros para removê-la.
<<voltar
USOS ESPECÍFICOS DE PLACAS CERÂMICAS
Quais os produtos para PISCINAS E SAUNAS ÚMIDAS?
Produtos com absorção de água
abaixo de 6 %, expansão por umidade abaixo de 0,6 mm/m, no mínimo
média resistência à ataque químico, além da resistência à gretagem.
Os rejuntes devem ser resistentes ao cloro e apropriados para
piscinas (Ver Fornecedor de Rejuntes) e as argamassas colantes devem
ser resistentes à imersão permanente (Ver Fornecedor de Argamassas).
<<voltar
Quais as ARGAMASSAS para área INTERNA, EXTERNA E PISCINA?
Para áreas internas deve-se
usar AC-1 (rígidas e pouco aditivadas), para área externa AC-2
(elástica) e para piscinas argamassas tipo AC-2 e AC-3 testadas para
não amolecimento sob imersão permanente (recomendada pelo fabricante
de argamassa).
<<voltar
Quais os REJUNTES para área INTERNA, EXTERNA E PISCINAS?
Os rejuntes para área externa
devem ser elásticos e para área interna é conveniente que o sejam,
por que a finalidade do rejunte é sempre a de permitir a
movimentação.
Para piscina devem ser resistentes ao cloro e de baixa
permeabilidade, embora a impermeabilidade da piscina é dada pela
impermeabilização da caixa de concreto, não pelo rejunte. Os
melhores rejuntes para piscina são os poliuretânicos e epóxi, os
elásticos mais resistentes à água.
Os rejuntes comuns de cimento são baratos, rígidos, fáceis de sujar,
ficam pretos no 1º dia, e não são removíveis causando prejuízos.
Os rejuntes de qualidade são aditivados com polímeros e através
deles o rejunte se torna elástico e mais fácil de limpar. Existem 3
níveis de qualidade dos rejuntes: 1) os não aditivados, somente a
base de cimento 2) os de cimento látex acrílico, 3) os
poliuretânicos e epóxi: os que não são à base de cimento.
<<voltar
Quais os
produtos para CHURRASQUEIRAS?
No contato com o fogo os
indicados são os tijolos refratários amarelos, de alta alumina,
separados da estrutura da churrasqueira por uma placa isolante de lã
de rocha. Por fora devemos especificar revestimentos cerâmicos
resistentes à intempéries e chuvas, ou seja, produtos com baixa
absorção de água, baixa EPU e que sejam resistentes ao choque
térmico conforme NBR 13818. As argamassas colantes para
churrasqueira devem ser elásticas, do tipo AC-2 ou AC-3 (para
exterior). A churrasqueira deve ser isolada com uma junta elástica
de união/dessolidarização (poliuretano flexível sobre tarugo
celular, por exemplo) Deste modo, a área da churrasqueira aquece e
esfria tudo que for necessário, sem afetar o entorno e sem encostar
rigidamente contra ele.
<<voltar
Quais
os produtos adequados para FRIGORÍFICOS?
Para câmara frigorífica deve-se
utilizar exclusivamente cerâmica anti-gelívola (resistente ao gelo)
com absorção de água abaixo de 6%, e EPU menor ou igual a 0,6 mm/m
(característica encontrada no porcelanato), colada com argamassa
polimérica tipo AC-3, especial para porcelanato. Nas áreas sujeitas
a impactos de grandes massas de carne congelada, instalamos faixas
de proteção anti-choque com "corrimãos" de madeira e borracha.
A câmara frigorífica deve permanecer 3 semanas com as juntas abertas
até deixar sair toda umidade presa. Caso fique água por trás da
cerâmica prematuramente rejuntada, esta água líquida vai estourar o
sistema ao congelar. A água aumenta de volume ao congelar e este
aumento de volume é explosivo, exceto sobre um sistema rigorosamente
SECO.
Os rejuntes para câmara frigorífica devem ser impermeáveis, e muito
fáceis de lavar, pois teremos necessidades de higiene na câmara. A
higiene e limpabilidade dos rejuntes deve ser testada e comprovada.
<<voltar
Pode se aplicar
PISOS EM PAREDES?
Sem dúvida! Uma das vantagens
do "piso - parede" é a continuidade das juntas. Além de podermos
decorar as paredes com listellos, borders, peças especiais
maravilhosas.
Se sobrar PEI na parede, nada de grave acontece. Se faltar PEI, Mohs
ou Resistência à Ruptura tudo de grave acontece, concluindo não
podemos utilizar azulejos de parede no piso.
<<voltar
O tamanho do CONFERE COM A PEÇA 10x10? Podem ser colocados
juntos?
Podem. As peças examinadas lado
a lado mostram continuidade. Deve-se ter o cuidado para que as
bitolas sejam as mesmas (compatíveis). Utilizar a mesma dimensão das
juntas de assentamento, para o e a peça 10x10 indicamos 3mm.
<<voltar
Onde podemos
APLICAR ANTIDERRAPANTES?
Em lugares externos molhados
onde as pessoas correm durante a chuva e existe perigo de cair.
Também nas áreas ao redor das piscinas. Evitar o uso em ambientes
internos que exigem facilidade de limpeza, nem nos shoppings onde as
lojas desejam "brilho permanente". Nos interiores residenciais e
comerciais é normal utilizar coeficiente de atrito menor de 0,4. Nas
áreas molhadas e áreas de segurança (degraus de escada), se usa
coeficiente maior ou igual a 0,4.
<<voltar
Onde podemos
APLICAR OS RÚSTICOS?
Como a maioria dos pisos
rústicos são antiderrapantes, aconselha-se o seu uso em áreas onde
existe esta necessidade, evitando com isso, o uso em áreas que
precisam de facilidade de limpeza, como em interiores residenciais.
<<voltar
Quais os
produtos para INDÚSTRIAS QUÍMICAS?
Para indústrias que trabalham
com ácidos fortes:
Para ácidos fortes se usam porcelanatos não esmaltados de cores
claras e absorção zero, assentados com argamassa epóxi anti-ácida e
rejunte epóxi anti-ácido e impermeáveis.
Para indústrias que trabalham com ácidos fracos:
Se usam pisos de com alta resistência à ataque químico, assentados
com argamassa anti-ácida e rejunte anti-ácido.
<<voltar
Onde
podemos aplicar PRODUTOS BRILHANTES?
Em ambientes residenciais e
cozinhas, sem ou com saída direta para a rua – halls de entrada,
áreas comuns de edifícios, escritórios e lojas internas em
shoppings, devemos sempre utilizar um tapete (capacho), seguido de
uma paginação com produtos acetinados ou natural, além de juntas de
troca.
<<voltar
Pode-se colocar PISOS DE CERÂMICA SOBRE CHÃO DE MADEIRA?
De jeito nenhum ! A madeira não
é uma base estável! Ela flete. Os movimentos na base quebram as
peças cerâmicas.
<<voltar
Quais as características mais adequadas para ambiente externos?
Para revestir o chão de
ambientes externos, recomendamos pisos com coeficiente de atrito
maior ou igual à 0,4 ( quando submetido à ensaio molhado ), pois
estes são considerados antiderrapantes evitando o escorregamento dos
transeuntes. Outro fator importante é o PEI, que deve ser escolhido
conforme o tráfego do local. Para pisos e fachadas deve-se verificar
a classe de limpabilidade, pois ambientes externos normalmente sujam
mais que ambientes internos e escolha produtos com baixa absorção
d’água, pois áreas externas estão sempre sujeitas às intempéries.
<<voltar
O que são PEÇAS ESPECIAIS?
São peças que complementam as
linhas de produtos para piso e parede, dando um toque personalizado
aos ambientes e proporcionando melhor acabamento no assentamento do
revestimento cerâmico.
Tozetos ou Barras: São peças
complementares decorativas, aplicadas geralmente em pisos.
Trim: Peça utilizada para dar
acabamento ao revestimento. Normalmente é aplicado em meia parede,
podendo fazer assim, a transição do plano não revestido com
cerâmica.
Listelli: É utilizado como endereço e
aplicado como faixa, podendo ser colocado nas mais diversas alturas
da parede. Esta peça especial divide-se em dois tipos; o contínuo e
o modular. O contínuo independe do formato do revestimento aplicado.
Já o modular traz o mesmo tamanho do revestimento.
Rodateto: Faz o acabamento superior do
revestimento aplicado em toda a parede, podendo substituir os
acabamentos em gesso, etc.
Rodapé: Faz a transição do plano
revestido com cerâmica (piso) ao plano não revestido, somente
pintado (parede).
Rodachão: Faz a transição com dois
planos revestidos com cerâmica (piso e parede), sendo este, um
complemento do revestimento de parede.
<<voltar
PROCESSO PRODUTIVO CERÂMICO
Como podemos definir a cerâmica ao longo dos tempos?
Pode-se definir a cerâmica como
sendo a produção de uma pasta cujo ingrediente principal é a argila,
sucessivamente secada e queimada a alta temperatura que confere ao
material, resistência e dureza.
Por muitos séculos o revestimento cerâmico foi sinônimo de produto
luxuoso, usado no piso e na parede de pessoas ricas. Neste século,
especialmente após a Segunda Guerra Mundial, a produção da cerâmica
apresentou um considerável desenvolvimento industrial com o advento
das técnicas de produção. Como passaram a ser produzidos em grande
escala, os preços se tornaram acessíveis à grande parte da
população. Como resultado a cerâmica passa gradualmente a ser uma
opção para todos os ambientes domésticos, como salas de estar, halls
de entrada, quartos, bem como em ambientes públicos e industriais,
áreas internas e externas.
<<voltar
Como é O
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA CERÂMICA?
Basicamente a cerâmica é
produzida de matérias-primas argilosas que são estocadas e
previamente analisadas através de ensaios laboratoriais para após a
sua liberação, seguir para a moagem. Nesta etapa, o produto passa
por moinhos onde giram em torno de 6 à 8 horas, obtendo-se um
produto líquido chamado barbotina.
A barbotina, é em seguida estocada em tanques com agitadores e
conduzida por meio de bombas até o atomizador. Lá, a barbotina é
lançada em forma de “spray” , que ao se encontrar com o ar quente
gerado pelo atomizador, tem em torno de 93,5% de seu conteúdo
líquido evaporado para o exterior. A parte sólida resultante dessa
evaporação se chama pó atomizado (com umidade em torno de 6,5%), que
é armazenado em silos para homogeneização.
O pó atomizado é lançado em cavidades de prensas hidráulicas,
submetido à alta pressão, gerando assim, a “bolacha”, ou seja, a
base da cerâmica. Nesta fase, a “bolacha” é caracterizada por
baixíssima resistência mecânica e presença de umidade, podendo ser
quebrada manualmente sem muito esforço. Após, passa pelo processo de
secagem, visando retirar a umidade e aumentar a resistência
mecânica, agregando temperatura à peça para posterior trabalho de
esmaltação, saindo à uma temperatura em torno de 90 à 120°C. Porém,
se o processo resultante for biqueima, este irá direto ao forno para
a primeira queima, e só depois receberá a esmaltação. Caso seja um
produto monoporoso ou resultante da monoqueima, passará pelo
processo de esmaltação antes de ir ao forno.
A esmaltação consiste em um processo de acabamento superficial, de
acordo com as definições de cada produto. Neste processo,
primeiramente, é depositado uma camada de esmalte para vitrificação,
passa pela decoração e em seguida é estocado em “pulmões”. Após o
produto vai para o processo de queima, passando por fornos à alta
temperatura.
<<voltar
Como é o processo de
MONOQUEIMA?
Monoqueima – consiste na queima
do biscoito e do esmalte simultaneamente, com temperaturas maiores
que 1000°C. Assim obtém-se maior ligação entre o esmalte e a base,
resultando em uma melhor resistência à abrasão superficial,
resistência mecânica e química e baixa absorção d’água. Este
processo, produz peças de elevado conteúdo estético, e indicados
para serem usados em pisos externos e internos, locais de tráfego
intenso, hospitais, piscinas, fachadas e outros.
<<voltar
Como é o processo de
BIQUEIMA?
Biqueima – este processo é
obtido através de duas queimas sucessivas, atendendo somente peças
cerâmicas esmaltadas. A primeira queima em carros estante, visa
atender somente a base, e a segunda, a superfície esmaltada. Após a
primeira queima, o produto é encaminhado à esmaltação e decorado
conforme o design de cada produto. Em seguida, passa pela segunda
queima que é executada em fornos à rolo. O produto obtido deste
processo são os azulejos próprios para paredes internas, por
possuírem maior absorção d’água, maior que 10%.
<<voltar
Como é o processo de
MONOPOROSA?
Monoporosa – processo similar à
monoqueima, tanto a massa quanto o esmalte são queimados uma única
vez, portanto, tem sua formulação de massa e esmaltes
(matéria-prima) diferentes, aumentando a qualidade dos produtos em
relação à biqueima. O resultado deste processo são azulejos com alta
absorção d’água, maior que 10%, indicados para uso em paredes
internas.
<<voltar
O produto pode voltar ao forno para APLICAR MAIS UMA DECORAÇÃO?
Pode. Os azulejos com absorção
de água maior que 10% podem receber uma decoração a 650ºC - 750ºC. É
a assim chamada, "3ª queima". Chama-se assim por que vinha depois da
2ª queima. Hoje acontece depois da primeira queima para as
monoporosas, e também depois da segunda queima no caso de biqueima.
Nada melhor que comprar essa decoração do próprio fabricante, que
tem uma equipe designers profissionais. Listellos e peças especiais
são feitos nesse processo de decoração.
Não é recomendável requeimar o porcelanato: a massa de absorção zero
exige muita perícia para requeimar.
<<voltar
Os RODAPÉS são
prensados ou cortados?
De maneira predominante são
prensados, mas em algumas linhas os rodapés são cortados e
chanfrados.
<<voltar
Quais são as normas que regulamentam o revestimento cerâmico?
Em conformidade com os padrões
estabelecidos pelas Normas Técnicas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) e pela International Standards Organization
(ISO) referentes a revestimento cerâmico.
Tendo garantias de uso em áreas internas e externas, em revestimento
de paredes e pisos conforme a finalidade do produto.
As Normas Técnicas para Revestimento Cerâmico da ABNT foram baseadas
na ISO 13.006:1995 e na ISO 10.545:1995 Parte 1 a 17.
As Normas Técnicas da ABNT estão assim determinadas:
NBR 13.816 – Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia
NBR 13.817 – Placas cerâmicas para revestimento - Classificação
NBR 13.818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e
método e ensaio.
Anexo A: Análise visual do aspecto superfície.
Anexo B: Determinação da absorção de água.
Anexo C: Determinação da carga de ruptura e módulo de resistência á
flexão.
Anexo D: Determinação da resistência à abrasão superficial.
Anexo E: Determinação da resistência à abrasão profunda.
Anexo F: Determinação da resistência ao gretamento.
Anexo G: Determinação da resistência ao manchamento.
Anexo H: Determinação da resistência ao ataque químico.
Anexo J: Determinação da expansão por umidade.
Anexo K: Determinação do coeficiente de dilatação térmica.
Anexo L: Determinação da resistência ao choque térmico.
Anexo M: Determinação da resistência ao congelamento
Anexo N: Determinação do coeficiente de atrito.
Anexo P: Determinação de chumbo e cádmio.
Anexo Q: Determinação da resistência ao impacto
Anexo S: Determinação das dimensões, da retitude dos lados, da
ortogonalidade dos lados, da curvatura central, da curvatura lateral
e do empeno.
Anexo T: Grupos de absorção d’água.
Anexo U: Procedimento de amostragem e critérios de aceitação e
rejeição.
Anexo V: Determinação da dureza segundo a escala Mohs.
Anexo X: Exemplos de cálculos de desvios dimensionais.
Anexo Z: Glossários e símbolos.
Dentro do aspecto Normas Técnicas, também destacamos as Normas
Técnicas da ABNT, referente a assentamento de revestimento cerâmico
que são:
NBR 13753 – Revestimento de piso interno ou externo com placa
cerâmica e com utilização de argamassa colante – Procedimento.
NBR 13754 – Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e
com utilização de argamassa colante – Procedimento.
NBR 13755 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento.
<<voltar
MANUTENÇÃO E LIMPEZA DAS PLACAS CERÂMICAS
Como trocar PEÇAS ISOLADAS?
Os revestimentos cerâmicos
sofrem algumas ações no dia à dia que podem danificá-los. Eles podem
quebrar, descolar, serrem retirados para consertos hidráulicos, etc.
Entretanto, podem ser facilmente substituídos, aumentando sua vida
útil.
Basta, para isso, seguir os seguintes passos:
1- Retirar o rejunte em volta da peça danificada com um disco Makita;
2- Cortar o esmalte em forma de "X" com um lápis riscador;
3- Bater no centro do "X" com um punção e martelo;
4- Retirar os cacos, sujeiras e pedaços soltos de argamassas de
assentamento;
5- Aplicar cola branca de látex (ou cimento colante) no verso da
peça e colá-la, deixando as juntas de assentamento.
6- Aguardar algumas horas e rejuntar normalmente.
OBS.: O rejunte removível permite a troca de uma peça só, sem
quebrar o piso inteiro da sua residência. Este é adequado para
futuras e possíveis trocas, é um rejunte aditivado com polímeros que
lhe conferem a necessária deformabilidade e removibilidade.
A indica que se faça uma junta de troca em área delimitada
de acesso em locais com grande circulação. Esta seria uma junta mais
larga que as normais, facilitando assim uma futura troca deste
pavimento, pois o desgaste será maior nestas áreas.
<<voltar
Para remoção de manchas ou sujeira, usar qual AGENTE DE LIMPEZA?
Cada agente que suja tem um
agente que limpa.
Manchas de sujeira comum se remove com detergente comum, escovação
laboriosa, e "de joelhos"
Manchas de pintura se remove com removedor, água sanitária e/ou
saponáceo
Manchas de ferrugem se remove com água sanitária e/ou saponáceo
Manchas de gordura se remove com solvente, desengordurante, thinner
e/ou água quente
Mancha de borracha de pneus se remove com aguarrás ou saponáceo.
Manchas de tinta de caneta se remove com acetona.
Esmalte sintético, tinta plástica e tinta acrílica se remove
esfregando um pano umedecido com álcool ou solvente.
Tinta à Óleo se remove amolecendo a tinta com removedor e depois
esfregar um pano com removedor.
Cola de Cartazes se remove amolecendo a cola com solvente e esfregar
um pano seco.
Existem empresas especializadas na limpeza profunda. Porém, a
Ribeiro Representações não se responsabiliza por técnicas utilizadas por empresas
de limpeza.
<<voltar
O que devo
fazer para PREVENIR MANCHAS?
As manchas sempre dão trabalho
demais para remover, qualquer que seja o material. Prevenir é melhor
que limpar. Vamos explicar como.
Toda superfície de qualquer material que seja, precisa de uma
cuidadosa limpeza final de obra, seguida imediatamente de uma
impregnação incolor (cera Johnson, por exemplo). Isto vale
especialmente para os produtos não esmaltados, mesmo que polidos,
por que neste caso não tem a cobertura do esmalte. A aplicação é
feita apenas uma única vez. Antes de fechar o ambiente para a
inauguração ou para a entrega da obra ao proprietário.
Digamos que a 1ª vez "sujamos" o piso preventivamente com um produto
incolor. Isto preenche a leve porosidade interna com material
incolor, em vez de preencher com sujeira. A porosidade interna fica
preenchida com incolor, e a partir daí, o sujamento que teria sido
interno se transforma em camada externa. Ora, qualquer sujamento que
aconteça por fora é fácil de limpar.
<<voltar
Como
limpar os ANTIDERRAPANTES sujos de rejunte?
Prepare-se para não sujar! As
superfícies anti-derrapantes, sejam de pedra natural ou de cerâmica,
obviamente estão sujeitas a um sujamento maior. Devem ser
preventivamente impregnadas com cera incolor, antes de aplicar o
rejunte, pois quem penetrará nos poros da peça será a cera e não a
sujeira, tornando-a assim, uma peça de fácil limpeza .
<<voltar
Como aumentar a vida útil do revestimento cerâmico?
São poucas as orientações que
devemos seguir para termos um revestimento durável e belo.
O Produto Certo no Lugar Certo
Para cada tipo de uso e ambiente, existe um revestimento cerâmico
mais indicado.
Deve-se prever a que tipos de exigências o mesmo estará sujeito, e
escolher o revestimento com as melhores características para
suportá-las.
Um produto mal especificado é a certeza de revestimentos danificados
em pouco tempo.
Quem especifica ?
Quando o consumidor ou o assentador assumem a função de
especificadores, tornam-se responsáveis pela escolha errada e suas
conseqüências.
Devemos recomendar que peçam ajuda a engenheiros, arquitetos,
técnicos em edificações, demonstradores de revestimentos cerâmicos
ou nossos agentes de vendas.
Em condições especiais de uso como exemplo frigoríficos, ambientes
industriais, indústrias alimentícias entre outros, disponibilizamos
o SAC - Serviço de Atendimento ao Cliente Ribeiro Representações. Pelo SACC, o
cliente poderá falar diretamente com os nossos técnicos, e tirar
todas as dúvidas em relação aos nossos produtos.
A Qualidade da Mão-de-Obra
Para se verificar se o assentador que foi contratado é um bom
profissional, o ideal é conhecer algumas obras que ele tenha feito
anteriormente.
Na obra, verificar se o assentador:
· Utiliza juntas adequadas;
· Assenta com um bom alinhamento e planaridade;
· Dá bom acabamento em recortes;
· Tem um bom serviço de rejuntamento;
· Faz uma boa limpeza posterior, sem utilizar ácidos.
Verificar também, se o assentador possui, além das ferramentas
tradicionais e de qualidade (como colher de pedreiro e nível ),
ferramentas próprias para assentamento, tais como:
· Desempenadeiras de 6 mm e de 8 mm, com um lado liso e outro
dentado;
· Máquina manual para cortar revestimentos;
· Espátula de borracha;
· Martelo de borracha.
Mantenha a obra sempre limpa, livre de materiais abrasivos e proteja
o revestimento para concluir as demais etapas da obra.
Assentamento Correto
Os produtos devem ser assentados corretamente. O assentamento mal
feito é uma das grandes causas de aparecimento de defeitos com o
tempo de uso.
Saiba mais sobre como ter um assentamento de qualidade nas perguntas
27, 28, 32,33,34,37 e 53., ou consulte as normas NBR 13753 –
Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com
utilização de argamassa colante – Procedimento; NBR 13754 –
Revestimento de paredes interno com placas cerâmicas e com
utilização de argamassa colante – Procedimento e NBR 13755 –
Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e
com a utilização de argamassa colante, todas encontradas no site
www.abnt.org.br
Manutenção e Limpeza
Os revestimentos cerâmicos se caracterizam por apresentarem as
menores exigências em termos de manutenção e facilidade de limpeza.
No entanto, deve-se tomar alguns cuidados:
· Proteger os pés dos móveis que podem ser arrastados, com carpete
ou feltro, para não riscarem os revestimentos.
· Utilizar grades e capachos nas portas de acesso para a rua para a
limpeza nas solas dos calçados.
· Evitar a queda de objetos pesados ou pontiagudos, que podem
quebrar o esmalte dos revestimentos.
· Para a limpeza diária, recomendamos água e detergente neutro. Uso
de saponáceo para sujeiras de difícil remoção e deve-se sempre secar
o revestimento após a limpeza.
· Limpar também as áreas externas, pavimentadas ou não, próximas aos
locais onde os pisos estão assentados.
<<voltar
Como se aplica a garantia contra defeitos DIMENSIONAIS?
O processo no qual é produzido
um revestimento cerâmico (principalmente na monoqueima), fatalmente
gerará peças com diferenças dimensionais. A variação de tamanho se
deve a pequena variação de temperatura do forno e pequenas variações
da granulometria do material.
As Normas NBR 13818:1997 baseada na ISO 13006:1995 e ISO –
10545:1995 reconhece está variação e a permite. Os limites de
variações nos tamanhos das peças são definidos e agrupados em
bitolas. Variações fora destes limites devem ser consideradas
defeitos.
Estes Limites são garantidos pelo processo de escolha utilizado pela
Os revestimentos têm garantia dimensional dentro dos limites fixados
pelas Normas Técnicas Cerâmicas.
Como se aplica a garantia contra defeitos SUPERFICIAIS?
Se o defeito só pode ser visto
em condições especiais de iluminação ou aproximando dos olhos, ele
não é considerado defeito.
Para pisos, isto significa dizer que os defeitos devem ser visíveis
a distância igual a altura de uma pessoa. Para revestimentos de
parede, a uma distância de aproximadamente 1 metro.
Outros defeitos devem ser considerados separadamente, levando em
conta o tempo e condições de uso.
Os efeitos intencionais, existentes na superfície da placa não devem
ser considerados como defeitos, por exemplo: efeitos rústicos,
pintas e craquelês propositais, movimentos de cor, desde que
específico das placas.
<<voltar
Como se
aplica a garantia contra RISCOS?
Produtos cerâmicos
especialmente os de superfície brilhantes, estão sujeitos à riscos.
Por isso, para evitar problemas futuros, o uso dos mesmos deve ser
evitado em locais com muito trânsito de pessoas e com a presença de
sujeiras abrasivas (principalmente areia). Nestes locais,
recomendamos o uso de grades e capachos para a limpeza das solas dos
calçados e limpeza constante dos revestimentos.
Em locais onde móveis são arrastados, deve-se colar sob os pés dos
mesmos, pedaços de carpete ou feltro. Já existem no mercado produtos
para este fim. Lembrando também que recursos de proteção ao
revestimento devem ser utilizados durante a obra, protegendo com
papelão, estopas, gesso e não deixando o revestimento sujo durante e
após o assentamento.
<<voltar
O PEI garante
a resistência ao riscado?
NÃO! O PEI, nos informa a
resistência à abrasão, mas não garante que a placa cerâmica não
riscará em contato com materiais de alta dureza Mohs. Tão importante
quanto o PEI, é a dureza MOHS. Sua importância passa ao 1º lugar
(mais importante que o PEI) nos seguintes locais: entradas, acessos,
térreos dos prédios, halls de elevadores, corredores públicos,
garagens em ruas não calçadas, áreas praianas sujeitas ao tráfego
permanente com areia abrasiva.
A dureza MOHS vai de zero a 10. A areia tem dureza 7, é mais dura
que o aço (podemos esmerilhar aço com areia) O que é mais duro que
areia é considerado gema, pedra preciosa (esmeralda, safira,
diamante). A areia é o material natural mais duro de presença
abundante.
Os pisos já assentados não podem ser castigados pelo tráfego intenso
de obra. A norma diz que devem ser protegidos com papelão e gesso
contra o tráfego abrasivo de obra ("chiados de areia"). O pior
inimigo do riscado é a própria obra!
<<voltar
Anti-derrapantes protegem CONTRA RISCOS?
Os anti-derrapantes costumam
ser os mesmos que usamos como barreiras de proteção, de alta dureza
Mohs, para limpar os sapatos e para proteger as entradas contra
carga abrasiva (areia). Prefira os produtos com maior dureza Mohs
nos acessos externos e áreas de maior circulação; e os produtos com
brilho, protegido por granilhas no lado interno das entradas.
<<voltar
Existe algum produto para deixar meu piso anti derrapante?
Não. Os produtos que existem no
mercado atacam quimicamente a superfície do revestimento cerâmico
fazendo com que este perca as suas características iniciais e
consequentemente a sua garantia.
<<voltar
Existe algum produto que deixa o piso mais brilhante?
Existem produtos que deixam o
piso polido mais brilhante, porem podem afetar o coeficiente de
atrito do mesmo deixando-o escorregadio
<<voltar
Pode pintar sobre o
revestimento?
Não recomendamos esta técnica,
pois ainda não existe no mercado tintas especiais para superfícies
cerâmicas.
<<voltar
Existe um impermeabilizante para o porcelanato?
A indica o
impermeabilizante Manchester somente para o porcelanato natural,
polido e acetinado, sendo que este deve ser reaplicado anualmente.
<<voltar
Qual o procedimento correto para amazenar e manusear as peças
cerâmicas em caixas não paletizadas?
As caixas devem ser colocadas
em local adequado.
O piso (chão):
não poderá ter umidade;
terá que ter a estrutura adequada para sustentar o peso armazenado;
ser nivelado;
protegido (do sol, chuva, etc.).
As caixas terão que ter amarração entre elas (Ex.: xadrez).
Nunca começar pela menor, caso misture os formatos (tamanho).
Colocar em local de fácil visualização e manuseio.
Quanto a quantidade armazenada sobreposta, depende em muito do
formato a ser armazenado. Ex.: 40x40 podemos colocar até com 2,40 m
de altura na vertical. (Não colocar as caixas deitadas). Quanto que
formatos menores não podemos ter esta altura.
Nunca colocar as caixas sobrepostas na horizontal. As caixas deverão
ter o menor apoio possível, uma sobre a outra em relação a peça.
Ex.: 40x40 não posicionar a caixa conforme se posiciona a peça para
assentamento.
Ter o cuidado na hora de colocar as caixas no piso (chão) ou paletes,
para não danificar o produto (não podem ser jogados). Piso e
revestimento são cerâmicas.
<<voltar
|